Plage
– Den Kristne Stank (2015)
(Alusia
Productions – Importado)
O Plage é uma banda meio alemã, meio dinamarquesa,
fundada em 2011 e que chega a seu debut praticando um Black Metal Old School
totalmente influenciado pela segunda geração dos anos 90. Tudo remete
a esse período glorioso do estilo, desde os vocais desesperados aos riffs
gélidos e cortantes e até mesmo a produção, que se encaixaria perfeitamente em
qualquer álbum da época. Altamente indicado para apreciadores de hordas como
Burzum, Sargeist, Satanic Warmaster ou Horna. (8,0)
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Vulturium
Memoriae – Nato Per Ragioni Ignote (2015)
(Avantgarde
Music – Importado)
A gravadora define essa One Man Band
italiana como Melancholic Dark Wave/Post Black Metal. Já no Metal Archives, a
mesma é definida como Avant-garde/Atmospheric Doom Metal. No Facebook, Mirg, o
nome por de trás do Vulturium, define a sonoridade como “música do nada”.
Resumindo, esse é um trabalho de difícil assimilação, não só pelo fato de ser
todo instrumental, como também por se encaixar em qualquer uma das definições
acima. Faixas longas, atmosféricas, com alguns momentos hipnóticos e
fantásticos e outros que são um pé no saco de tão monótonos. Estranho, mas
interessante e indicado aos apreciadores dos estilos acima citados. (7,0)
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Diapsiquir
– Lubie Satanique Dépravée (2015)
(Necrocosm
– Importado)
Relançamento do debut desse grupo
francês que pratica um Black Metal experimental, com passagens que remetem ao
Metal Industrial e ao Avant-garde. Aqui já era possível vislumbrar os rumos
futuros que seriam tomados pelo duo formado por Toxik Harmst e SXC (hoje contam
com o suporte de François Duguest, do Glaciation). Riffs tipicamente Black,
boas melodias, crueza, intensidade e alguns sons perturbadores que deixavam bem
claro o direcionamento que tomariam no álbum seguinte. (8,0)
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Pohjoinen
– Pohjoinen (2015)
(Inverse
Records – Importado)
Esse trio originário da Finlândia pratica
o Stoner/Doom que anda muito em voga ultimamente. Aqui você vai encontrar
aquele climão setentista, guitarras sujas, riffs marcantes, boas melodias
vocais, andamento arrastado, quase fúnebre e uma produção retrô. Não temos nada
de novo e que já não tenha sido escutado milhares de vezes nos últimos anos (a
não ser as letras cantadas em finlandês), mas sou obrigado a admitir que a
música do Pohjoinen possui muita qualidade e cativa o ouvinte já de cara. Se
essa é sua praia, pode ir sem medo. (8,0)
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Sordide – La France a Peur (2014)
(Avantgarde Music – Importado)
Esse trio francês estréia praticando um Black Metal
que remete totalmente aquela geração da primeira metade dos anos 90. Sua música
é crua, suja, fria, agressiva, com passagens depressivas e angustiantes. Na
verdade, não temos nada que já não tenha sido feito em algum momento da
carreira e com muito mais categoria, por nomes mais gabaritados como Mayhem ou
Darkthrone, mas ainda sim é uma música que pode cativar os fãs desse tipo de
sonoridade. Um bom álbum de estréia de uma banda que tem potencial para crescer
nos próximos anos. (7,0)
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Pantommind
– Searching for Etenity (2015)
(Spectastral
Records – Importado)
Esse veterano grupo de Prog Metal da Bulgária chega
apenas a seu terceiro álbum de estúdio, 6 anos após o muito bom Lunasense (09) e
uma pausa para que seu baterista Dragomir Minkov se dedicasse a pintura
surrealista. Muita técnica, complexidade (mas sem cair na auto-indulgência), riffs
pesados, um ótimo vocalista fazem parte do pacote. Altamente indicado a fãs de
nomes como Fates Warning, Crimson Glory e Symphony X. Um desses casos de banda
que merece ter mais reconhecimento do que possui. (8,5)
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