sábado, 4 de abril de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Plage – Den Kristne Stank (2015)
(Alusia Productions – Importado)


O Plage é uma banda meio alemã, meio dinamarquesa, fundada em 2011 e que chega a seu debut praticando um Black Metal Old School totalmente influenciado pela segunda geração dos anos 90. Tudo remete a esse período glorioso do estilo, desde os vocais desesperados aos riffs gélidos e cortantes e até mesmo a produção, que se encaixaria perfeitamente em qualquer álbum da época. Altamente indicado para apreciadores de hordas como Burzum, Sargeist, Satanic Warmaster ou Horna. (8,0)



------------------------------

Vulturium Memoriae – Nato Per Ragioni Ignote (2015)
(Avantgarde Music – Importado)


A gravadora define essa One Man Band italiana como Melancholic Dark Wave/Post Black Metal. Já no Metal Archives, a mesma é definida como Avant-garde/Atmospheric Doom Metal. No Facebook, Mirg, o nome por de trás do Vulturium, define a sonoridade como “música do nada”. Resumindo, esse é um trabalho de difícil assimilação, não só pelo fato de ser todo instrumental, como também por se encaixar em qualquer uma das definições acima. Faixas longas, atmosféricas, com alguns momentos hipnóticos e fantásticos e outros que são um pé no saco de tão monótonos. Estranho, mas interessante e indicado aos apreciadores dos estilos acima citados. (7,0)



------------------------------

Diapsiquir – Lubie Satanique Dépravée (2015)
(Necrocosm – Importado)


Relançamento do debut desse grupo francês que pratica um Black Metal experimental, com passagens que remetem ao Metal Industrial e ao Avant-garde. Aqui já era possível vislumbrar os rumos futuros que seriam tomados pelo duo formado por Toxik Harmst e SXC (hoje contam com o suporte de François Duguest, do Glaciation). Riffs tipicamente Black, boas melodias, crueza, intensidade e alguns sons perturbadores que deixavam bem claro o direcionamento que tomariam no álbum seguinte. (8,0)



------------------------------

Pohjoinen – Pohjoinen (2015)
(Inverse Records – Importado)


Esse trio originário da Finlândia pratica o Stoner/Doom que anda muito em voga ultimamente. Aqui você vai encontrar aquele climão setentista, guitarras sujas, riffs marcantes, boas melodias vocais, andamento arrastado, quase fúnebre e uma produção retrô. Não temos nada de novo e que já não tenha sido escutado milhares de vezes nos últimos anos (a não ser as letras cantadas em finlandês), mas sou obrigado a admitir que a música do Pohjoinen possui muita qualidade e cativa o ouvinte já de cara. Se essa é sua praia, pode ir sem medo. (8,0)



------------------------------

Sordide – La France a Peur (2014)
(Avantgarde Music – Importado)


Esse trio francês estréia praticando um Black Metal que remete totalmente aquela geração da primeira metade dos anos 90. Sua música é crua, suja, fria, agressiva, com passagens depressivas e angustiantes. Na verdade, não temos nada que já não tenha sido feito em algum momento da carreira e com muito mais categoria, por nomes mais gabaritados como Mayhem ou Darkthrone, mas ainda sim é uma música que pode cativar os fãs desse tipo de sonoridade. Um bom álbum de estréia de uma banda que tem potencial para crescer nos próximos anos. (7,0)



------------------------------

Pantommind – Searching for Etenity (2015)
(Spectastral Records – Importado)


Esse veterano grupo de Prog Metal da Bulgária chega apenas a seu terceiro álbum de estúdio, 6 anos após o muito bom Lunasense (09) e uma pausa para que seu baterista Dragomir Minkov se dedicasse a pintura surrealista. Muita técnica, complexidade (mas sem cair na auto-indulgência), riffs pesados, um ótimo vocalista fazem parte do pacote. Altamente indicado a fãs de nomes como Fates Warning, Crimson Glory e Symphony X. Um desses casos de banda que merece ter mais reconhecimento do que possui. (8,5)



------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário