Himinbjorg
– Wyrd (2015)
(European
Tribes – Importado)
Praticando um Black/Viking/Pagan Metal,
o francês Himinbjorg chega a seu 7º álbum apresentando a categoria de sempre.
Fugindo dos clichês que ultimamente imperam dentro do estilo, aqui os elementos
Folk aparecem de forma bem equilibrada, sem exageros. Guitarras pesadas e
abrasivas, mas que não abrem mão da melodia (ótimas por sinal), vocais agressivos
e uma mescla de passagens mais agressivas com momentos mais melancólicos
enriquecem ainda mais o resultado final. Para quem curte o estilo, mas ainda
não conhece o trabalho dos franceses, vale a audição, já que Wyrd está
disponível para audição e compra digital no Bandcamp da banda. (8,5)
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Heidevolk
– Velua (2015)
(Napalm
Records – Importado)
Uma das bandas mais apreciadas pelos fãs
de Folk/Viking Metal, os holandeses do Heidevolk chegam a seu 5° álbum de
estúdio apresentando as tradicionais características que sempre marcaram sua
música. Riffs pesados e esmagadores, boas melodias, equilíbrio entre as partes
de Folk e de Metal, boas orquestrações, com os violinos surgindo sempre no
momento certo (e sem exageros) e principalmente, as ótimas harmonias vocais que
são sua marca registrada. Um a trabalho acima de tudo, coeso e variado. (8,0)
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Impellitteri
– Venom (2015)
(Victor
Entertainment – Importado)
Após 6 anos, o guitarrista Chris
Impellitteri volta a atacar com mais um trabalho de sua banda, sempre com
aquele Metal carregado de ótimas melodias, riffs intensos e pesados, refrões
grudentos e claro, Chris destruindo tudo com sua guitarra (mas sempre com muito
feeling). Vale também destacar o sempre competente vocalista Rob Rock, que aqui
brilha com a sua voz. Um trabalho carregado de energia e muito equilibrado,
feito na medida para aqueles que apreciam um metal de qualidade. O maior pecado
de Venom? Ter apenas 34 minutos de duração. (8,0)
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Morgoth
– Ungod (2015)
(Century
Media Records – Importado)
Desde seu retorno em 2010, que os fãs do
Morgoth aguardavam um álbum de inéditas da banda. Eis que após 19 anos de
hiato, surge Ungod. Retornando as raízes, ou seja, ao que fez em seus dois
primeiros álbuns, apresentam aqui aquele Death Metal totalmente calcado no
cenário da Flórida e com influências mais latentes de Death, Massacre e Asphyx.
O álbum também marca a estréia de Karsten Jäger (Disbelief) nos vocais,
substituindo o lendário Marc Grewe, que saiu ano passado. Pesado, brutal, mas
sem perder a melodia. Um grande retorno, sem dúvida. (8,5)
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Viking – No Child Left
Behind (2015)
(Metal Blade
Records – Importado)
De vida curta (duraram de 1986 até 1990) e com dois
bons álbuns lançados no final dos anos 80, os americanos do Viking sempre
tiveram um ar de banda cult dentro da cena Thrash. Com seu retorno em 2011, era
esperado por um novo álbum de estúdio, que tomou forma através de No Child Left
Behind. Aqui não tem erro, é o bom e velho som da Bay Area, pesado, agressivo e
com os vocais característicos de Ron Eriksen. Destaque também para a parte
rítmica do Dark Angel, Mike Gonzales (baixo, membro efetivo) e o monstruoso
Gene Hoglan, que gravou o álbum no lugar de Matt Jordan, baterista e um dos
fundadores do Viking, que ainda permanece no grupo. Um petardo feito para moer
pescoços até dos mais experientes. (8,5)
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Khors
– Night Fails Onto the Front of Ours (2015)
(Candlelight
Records – Importado)
A banda ucraniana de Pagan/Black Metal, apresenta
em seus 6° trabalho uma mescla de seus álbuns anteriores, unindo peso e boas
melodias. Podemos escutar elementos de estilos diversos aqui, como Black,
Death, Doom, Dark e Folk, o que acaba dando grande variedade à música do Khors,
além de render um clima épico e melancólico bem interessante. Vale destacar
também o belo trabalho das guitarras e do teclado na função de gerar bons
momentos atmosféricos. Um trabalho criativo e bem interessante. (8,0)
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