Ancient
Rites – Lagur (2015)
(Massacre
Records – Importado)
Após um hiato de 9 anos, o belga Ancient
Rites retorna a carga com um novo álbum. Sucessor do excelente Rubicon, Lagur
apresenta basicamente o Black/Folk/Viking Metal que marcou a carreira da banda
nesses 27 anos de história. As partes sinfônicas se encontram um pouco mais
presentes, dando uma epicidade maior a seu som. Vários bons riffs, mas senti
falta de um pouco mais de intensidade, algo mais que presente em clássicos como
Fatherland (98) e Dim Carcosa (01). Ainda sim, temos uma bela coleção de
músicas aqui. Não tem o brilhantismo dos últimos álbuns, mas passa longe de ser
dispensável. (8,0)
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Black
Star Riders – The Killer Instinct (2015)
(Nuclear
Blast Records – Importado)
Scott Gorham acertou em cheio quando, em
2013, resolveu não lançar All Hell Breaks Loose sob o nome de Thin Lizzy, mas
sim como Black Star Riders. Não que o trabalho não fosse digno, ao contrário, é
simplesmente excelente, mas certamente essa qualidade seria sobrepujada pelos “mimimis”
eternos dos fãs do falecido e genial Phil Lynott. Agora o segundo passo está dado
e aqui, a qualidade do debut se mantém. Hard Rock Clássico, com peso, ótimos
riffs, melodias e uma pegada moderna que não o deixa soar datado. Um álbum de
Rock para fãs de Rock. (8,5)
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Messiah’s
Kiss – Get Your Bulls Out (2014)
(Massacre
Records – Importado)
Após um hiato de 7 anos devido a
problemas de saúde de alguns de seus membros, o grupo alemão que sempre se
caracterizou por fazer um Power Metal de respeito, retorna a ativa com seu 4°
álbum. Pois para a surpresa de muitos, o Messiah’s Kiss deu uma guinada para o
lado do Hard Rock na linha do Dokken e afins. Claro que ainda encontramos
muitos elementos de seu passado aqui, além de ótimos riffs e solos, muita
melodia e os vocais sempre potentes de Mike Tirelli, mas é inegável que sua
música ficou muito mais divertida. Surpreendente e interessante. (8,0)
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Danko
Jones – Fire Music (2015)
(Razor
& Tie – Importado)
Lemmy é fã de Danko Jones. Se a
aprovação de Deus não fosse o suficiente, o grupo canadense apresenta em seu 6º
álbum uma mistura viciante (sabe aquele cd que tu coloca no repeat) de Hard,
Stoner, Rock e Punk, tudo muito direto, pesado e carregado de energia. É Rock
and Roll para se ouvir no talo, enquanto bebe uma boa cerveja e faz um bom
sexo. Mais Lemmy impossível! (8,5)
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Los Bastardos Finlandeses – BMF
Ball (2015)
(100% Record
Company – Importado)
Completando 10 anos de estrada, esse grupo finlandês
chega a seu 6º álbum de estúdio apresentando uma mistura muito legal de Rock,
Hard e Southern Rock. Imagine um encontro entre ZZ Top, The Allman Brothers,
Motörhead e AC/DC. Energético e bem humorado, esse é daqueles cd’s para se
ouvir no talo!!! (8,0)
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The
Agonist – Eye of Providence (2015)
(Century
Media Records – Importado)
Eye of Providence marca a estréia de Vicky Psarakis
no grupo canadense, em substituição a Allisa White-Gluz, que foi para o Arch
Enemy. Troca de vocal em banda é sempre algo complicado e traumatizante para os
fãs e aqui não será diferente. Os vocais de Vicky não se diferenciam muito do
de sua antecessora e ouso dizer que no que tange vocalizações limpas, ela é até
superior, mas é ai que mora o problema. Por mais que certas características básicas
da música do The Agonist estejam aqui presentes, como velocidade e alternância entre
passagens mais velozes e cadenciadas, esse é um trabalho mais simples e
melódico que os anteriores e onde os vocais limpos predominam. A afinação dos
instrumentos também não está tão baixa, aproximando assim as guitarras de uma
sonoridade mais clássica no que tange Metal. Os fãs mais antigos certamente
irão reclamar muito. Ainda sim, um bom álbum. (7,0)
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