Blackning –
Order of Chaos (2014)
(Vingança Music - Nacional)
(Vingança Music - Nacional)
1.
Thy Will be Done
2. Terrorzone
3. Unleash Your Hell
4. Against All
5. Death Row
6. Silence of The Defeat
7. Devourig the Weak
8. Censored Season
9. KillingBeign Killed
10. Children of War (Overdose cover)
2. Terrorzone
3. Unleash Your Hell
4. Against All
5. Death Row
6. Silence of The Defeat
7. Devourig the Weak
8. Censored Season
9. KillingBeign Killed
10. Children of War (Overdose cover)
Apesar de ser uma banda nova, o
Blackning passa longe de ser um grupo iniciante. Mas como isso? Simples, em sua
formação temos músicos de larga experiência dentro do cenário do Metal
nacional, mais especificamente o vocalista e guitarrista Cleber Orsioli
(ex-Andralls), o baixista Francisco Stanich (ex-Woslom) e o baterista Elvis
Santos (ex-Postwar). Com uma formação dessas, dois fatos eram certos aqui: a
música seria de ótima qualidade e uma verdadeira porrada no meio da cara do
ouvinte.
E bem, tais fatos se confirmam durante a
audição de Order of Chaos. O que
vemos aqui é um Thrash Metal que consegue ser ao mesmo tempo moderno e
tradicional, carregado de muito peso, brutalidade e agressividade. Se formos
levar em conta as ex-bandas dos integrantes, eu diria que o som do Blackning se
aproxima mais do Andralls, mas seria reducionismo demais afirmar que soam da
mesma forma. É nítido que cada integrante trouxe suas influências para as
músicas aqui presentes, mas a forma como conseguiram unir isso tudo acabou por
dar toda uma identidade a sua sonoridade. Em resumo, soam como o Blackning e
não como Andralls ou Woslom, por exemplo. Cleber faz um belo trabalho, tanto
nos vocais, bem rasgados, como na guitarra, despejando riffs raivosos e
marcantes, além de ótimas melodias (bem evidentes nos solos). Já a parte
rítmica, com Stanich e Elvis, se mostra bem firme, técnica e imprime boa
diversidade as músicas. Aliás, a diversidade é o grande trunfo do trio aqui, já
que apesar de apostarem mais na velocidade, conseguem diferenciar muito bem uma
faixa da outra. Coisa de quem “entende dos paranauês”. Os maiores destaques, em
um álbum repleto deles, ficam com “Thy
Will be Done”, “Unleash Your Hell”,
“Death Row”, “Devourig the Weak” e “Censored Season” (com parte da letra em português).
O álbum foi produzido por Fabiano Penna,
masterizado por Neto Grous e possui uma qualidade muito boa, deixando o som
moderno, mas com aquele pé no tradicionalismo já citado no início. Como disse
dias desses, quando você percebe que um álbum pode quebrar seu pescoço de tanto
te fazer bater cabeça, isso é um sinal de que ele é muito bom. E bem, isso vale
para Order of Chaos. Então, não corra
riscos e façam como eu, relaxante muscular e telefone do ortopedista ao lado do
som, porque vão por mim, vocês irão precisar de um dos dois após a audição.
Decididamente, um álbum foda!
NOTA:
9,0
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