Wrathage
– Discipline (2015)
(MAA
Productions – Importado)
Apesar de estar na estrada desde 1997,
esse é apenas o primeiro álbum completo dos finlandeses do Wrathage (possuem um Cd lançado em 2008). Sua sonoridade é bem instigante e procura fugir do lugar
comum, misturando elementos do Avant-Garde, Black, Death e Sinfônico. Vocais
guturais e alguns limpos, riffs agressivos e melódicos, blast beats e muito
peso. Se você tem a cabeça mais aberta, vale a pena correr atrás. (8,5)
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Kevel
– Hz of the Unheard (2014)
(Independente
– Importado)
Esse quarteto grego aposta em uma
interessante mistura de Progressivo, Sludge e Post Metal e mesmo com o pouco
tempo de existência (fundada em 2012), já chega a seu álbum de estréia. O que
mais chama a atenção em sua música é o fato da mesma ser instrumental. É uma
aposta arriscada, mas que nesse caso funcionou muito bem. Sua música tem uma
pegada mais lenta e pesada e vai agradar principalmente os fãs de Sludge. Se
curte o estilo e acima de tudo, música instrumental, está aqui uma boa pedida. (8,0)
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The
Way I Am – Apocalypse? No Way! (EP) (2014)
(Klonosphere
Records – Importado)
Esse grupo francês chega a sua estréia
com esse EP, composto de 6 faixas e que aposta em uma mescla de British Pop,
Metal Alternativo, pequenos trechos de música eletrônica e trilha sonoras de
filmes. E para agregar ainda mais, a vocalista Saturne se destaca com sua bela
e variada voz. Um bom trabalho e que certamente irá surpreender os desavisados.
(8,5)
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Stone
Circle – Stone Circle (2014)
(Terrorizer
Magazine – Importado)
Esse grupo inglês de Progressive Death
Metal chega a seu 2° álbum mostrando grande evolução em relação a seu mediano
debut, Myth (2010). Canções longas, pesadas, alternância entre vocais guturais
e limpos e referências aos montes ao Opeth da fase Deliverance. Se não
apresentam nada de novo aqui, ao menos não comprometem, fazendo uma música de
bom nível. Ainda sim, indicado apenas a fãs inveterados de bandas como o já
citado Opeth, Katatonia ou Amorphis. (7,5)
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Zaria – Po poti
življenja (2014)
(Independente – Importado)
Guardada as devidas proporções, imagine se o
Nightwish lançasse um álbum de Folk metal em esloveno. Bem, foi assim que me
senti escutando o álbum de estréia do Zaria. Metal pesado, sólido, riffs e
vocais agradáveis e em alguns momentos, referências ao Metal Sinfônico do grupo
finlandês. Trabalho indicado aqueles fãs inveterados de bandas Folk da Europa
Oriental (como eu sou). (7,0)
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Abstruse
– Inner Space - Outer Void (2014)
(Independente
– Importado)
Hoje não existem muitos limites quando falamos de
Metal e podemos escutar muitas bandas que procuram experimentar, fazendo um mix
de estilos diversos para apresentar algo inovador. Mas como disse Murphy, se algo
tem a possibilidade de dar errado, certamente vai dar errado, ou como eu digo, merdas
acontecem. E bem, a merda foi acontecer justamente aqui, nesse cd que tive a
infeliz idéia de escutar. Essa One Mand Band grega se define como experimental
Black/Thrash Metal, mas eu prefiro definir como música ruim mesmo, pois é isso
que você vai encontrar aqui. Na tentativa de soar experimental e inovador, o
tal do Substant, o culpado por esse crime aqui (e que contou com a ajuda de
dois cúmplices na gravação, uns tais de Nikawn e J.d.Squad), se perde
totalmente em um som fraco e que em muitos momentos não têm pé nem cabeça. Segundo o ser iluminado que cometeu tal barbaridade, esse cd tem melhores resultados se escutado com headphones em um audio 3D, mas como você poderá ver no vídeo gravado ao vivo logo abaixo, a música do Abstruse é uma bomba independente da forma como for escutada.. E
pior, esse álbum é conceitual. E pior ao quadrado, existe uma segunda parte dele, chamada
Outer Space – Inner Void, a qual pretendo passar longe, muito longe. E querem
saber, a não ser que sejam masoquistas, passem longe desse aqui também. E essa
nota é só porque não me sentiria bem dando uma menor, afinal, vai que alguém
consegue gostar de algo aqui. (0,5)
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