sábado, 7 de fevereiro de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Alpha Tiger – iDentity(2015)
(SPV/Steamhammer – Importado)


O Alpha Tiger é uma das bandas mais interessantes surgidas nesse revival do Metal oitentista que ocorreu nos últimos anos, com a vantagem de não possuir a fixação doentia de outras bandas pelo Iron Maiden ou Metallica. Sucessor do muito bom Beneath the Surface (13), parecem buscar em seu terceiro álbum uma maior identidade. Praticando um Power Metal tipicamente alemão, com insights de NWOBHM aqui e ali, entregam ao ouvinte guitarras pesadas, os ótimos vocais de Stephan Dietrich (uma mistura de Kiske com Tate), refrões grudentos e muita melodia e energia. Certamente vai agradar em cheio aos fãs da banda e do estilo. (8,5)



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Adrenaline Mob – Dearly Departed (EP) (2015)
(Century Media Records – Importado)


O supergrupo formado por Russell Allen, Mike Orlando, A.J.Pero e Erik Leonhardt volta a atacar, agora com mais um EP recheado de covers, se aproveitando da boa aceitação de Covertá (13). Aqui escolheram músicas de Pat Travers, Charlie Daniels Band Cover, Queen e um medley de músicas do Black Sabbath. Completando o material, temos uma sobra de estúdio do último álbum da banda, uma versão editada para rádio da faixa título (com um climão bem Foo Fighters) e algumas versões acústicas de músicas da banda. Divertido, mas indicado apenas para fãs da banda. (7,5)



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Battle Beast – Unholy Saviour (2015)
(Nuclear Blast – Importado)


Vencedores do Wacken Open Air 2010 Metal Battle Contest, os finlandeses do Battle Beast chegam a seu terceiro trabalho, sucessor do ótimo álbum auto-intitulado de 2013. Com sua mescla de Power, Hard e Heavy, guitarras pesadas, ótimas melodias e solos, refrões grudentos, teclados muito bem encaixados e principalmente, os vocais de Noora Louhimo (que estreou no álbum anterior), vão agradar em cheio aqueles que gostam de um Metal bem feito e com os dois pés fincados nos anos 80. Altamente indicado. (8,5)



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Level 10 – Chapter One (2015)
(Frontiers Records – Importado)


Onde Russel Allen encontra tempo para tantos projetos assim? Aqui, além dele, temos Mat Sinner (baixo, Primal Fear, Sinner, Silent Force Voodoo Circle), Roland Grapow (guitarra, Masterplan, ex-Helloween), Alex Beyrodt (guitarra, Primal Fear, Silent Force, Sinner, Missa Mercuria, Voodoo Circle), Randy Black (bateria, Duskmachine, ex-Primal Fear, ex-Annihilator, ex-Rebellion) e Alessandro Del Vecchio (teclado, Silent Force, Hardline, ex-Eden’s Curse). E se ainda não bastasse, temos participações especiais de nomes como Magnus Karlsson, Sander Gommans, Carsten Schulz e Amanda Somerville. A música? Uma bela mistura de Power Metal, Hard e Classic Rock, carregado de ótimas melodias e com Russell Allen quebrando tudo para variar. Não apresentam absolutamente nada de novo, mas a categoria dos envolvidos impede que a música do Level 10 se torne genérica. Obrigatória para os que apreciam os trabalhos de todos os envolvidos. (9,0)



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The Crown – Death Is Not Dead (2015)
(Century Media – Importado)


Se formos levar em conta os anos em que se chamavam Crown of Thorns, já se vão 25 anos de carreira, sempre dedicados a fusão de Death Melódico com Thrash Metal. Donos de alguns clássicos absolutos do estilo, como Hell is Here (99), Deathrace King (00) e Crowned in Terror (02), os suecos chegam a seu 8º álbum de estúdio contando com o retorno de seu vocalista original, Johan Lindstrand e carregados de momentos agressivos e pesados, em músicas bem construídas e ásperas. Ok, em alguns momentos falta um pouco de variação, o que pode cansar um pouco, mas isso não tira a qualidade do álbum. Não é um clássico como os trabalhos do passado, mas pode agradar muito. (8,0)
 


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Umbra et Imago – Die Unsterblichen (2015)
(Oblivion/SPV – Importado)


Com quase 25 anos de estrada, o veterano grupo de Gothic Rock alemão chega a seu 10º trabalho de estúdio após um hiato de 4 anos. O ouvinte irá encontrar a categoria de sempre, letras em alemão, com passagens mórbidas, riffs pesados, elementos eletrônicos utilizados sem exageros, os vocais cavernosos de Mozart e muita criatividade. Se for fã do estilo, esse certamente será um dos melhores álbuns que irá escutar esse ano. (8,5)



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