Orphaned Land - Sahara (1994/2018)
(Century Media Records/Shinigami Records - Nacional)
01. The Sahara's Storm
02. Blessed Be Thy Hate
03. Ornaments of Gold
04. Aldiar Al Mukadisa
05. Seasons Unite
06. The Beloved's Cry
07. My Requiem
08. Orphaned Land, the Storm Still Rages Inside…
É indiscutível que os israelenses do Orphaned Land são uma das bandas mais criativas e originais do Heavy Metal nos dias atuais. A sua capacidade ímpar de mesclar o estilo, em suas diversas facetas, com elementos étnicos de sua cultura, a tornaram um nome único no cenário. Mas tudo isso teve um início, mais precisamente no dia 25 de novembro de 1994, quando Sahara, seu debut, saiu pela gravadora francesa Holy Records. Através dele, foi possível termos um pequeno vislumbre do que a banda viria a se tornar com o passar dos anos, mas cabe dizer que essa não é a única qualidade desse trabalho.
Mesclando seu Death/Doom com elementos folclóricos do Oriente Médio, Sahara foi uma lufada de ar fresco dentro da cena do estilo, mostrando que novos caminhos poderiam ser seguidos para evitar uma estagnação. Óbvio que por se tratar de um álbum de estreia, e com uma proposta bem inovadora, fica nítido que arestas precisavam ser aparadas e que a sonoridade precisava ser refinada como um todo, mas a base de tudo que viriam a se tornar estava aqui. Em alguns momentos, temos muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, e tudo fica levemente confuso, fora que a forma como misturam todos esses elementos ainda não ocorre perfeitamente. Ainda sim, mesmo com tais falhas, Sahara é um álbum que empolga, já que conta com ótimos vocais de Kobi Farhi, além de um trabalho de guitarras empolgante da dupla formada por Yossi Sassi e Matti Svatizky.
(Century Media Records/Shinigami Records - Nacional)
01. The Sahara's Storm
02. Blessed Be Thy Hate
03. Ornaments of Gold
04. Aldiar Al Mukadisa
05. Seasons Unite
06. The Beloved's Cry
07. My Requiem
08. Orphaned Land, the Storm Still Rages Inside…
É indiscutível que os israelenses do Orphaned Land são uma das bandas mais criativas e originais do Heavy Metal nos dias atuais. A sua capacidade ímpar de mesclar o estilo, em suas diversas facetas, com elementos étnicos de sua cultura, a tornaram um nome único no cenário. Mas tudo isso teve um início, mais precisamente no dia 25 de novembro de 1994, quando Sahara, seu debut, saiu pela gravadora francesa Holy Records. Através dele, foi possível termos um pequeno vislumbre do que a banda viria a se tornar com o passar dos anos, mas cabe dizer que essa não é a única qualidade desse trabalho.
Mesclando seu Death/Doom com elementos folclóricos do Oriente Médio, Sahara foi uma lufada de ar fresco dentro da cena do estilo, mostrando que novos caminhos poderiam ser seguidos para evitar uma estagnação. Óbvio que por se tratar de um álbum de estreia, e com uma proposta bem inovadora, fica nítido que arestas precisavam ser aparadas e que a sonoridade precisava ser refinada como um todo, mas a base de tudo que viriam a se tornar estava aqui. Em alguns momentos, temos muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, e tudo fica levemente confuso, fora que a forma como misturam todos esses elementos ainda não ocorre perfeitamente. Ainda sim, mesmo com tais falhas, Sahara é um álbum que empolga, já que conta com ótimos vocais de Kobi Farhi, além de um trabalho de guitarras empolgante da dupla formada por Yossi Sassi e Matti Svatizky.
Dá para dizer que o álbum se divide em 2 partes. De início, temos 3 canções inéditas: “The Sahara's Storm”, bem enérgica, com guitarras pesadas e já deixando claro de cara sua vibração oriental, a ótima e sombria “Blessed Be Thy Hate”, que possui até hoje alguns dos melhores riffs da carreira da banda, e a épica “Ornaments of Gold”. Após um interlúdio étnico intitulado “Aldiar Al Mukadisa”, que sinceramente acho meio dispensável, temos 4 canções regravadas da demo The Beloved's Cry. “Seasons Unite” possui riffs fortes, um belo trabalho de guitarras e boas melodias oriundas do teclado, enquanto “The Beloved's Cry” é uma balada triste e melancólica, mas muito bonita. “My Requiem” tem passagens que vão te fazer bater cabeça, e encerrando, “Orphaned Land, the Storm Still Rages Inside” chama a atenção pelas boas harmonias, pelos riffs enérgicos e pelo bom refrão.
A produção, comparada com a demo que precedeu a estreia, é bem superiora. A sonoridade está bem menos crua, dando aquele passo a frente que é esperado, mesmo que esteja um degrau abaixo do que veríamos já no trabalho posterior, El Norra Alila (96). No fim, Sahara cumpre muito bem a função de um álbum de estreia, apresentando o Orphaned Land para o mundo, e colocando as bases futuras de seu desenvolvimento. Só resta agradecer a Shinigami Records por prestar o grande serviço de relançar esse material por aqui e permitir ao fã brasileiro, maior facilidade de acesso ao mesmo. Se é fã da banda, tem a obrigação de ter esse CD em sua coleção.
NOTA: 82
Orphaned Land (gravação):
- Kobi Farhi (vocal);
- Yossi Sassi (guitarra);
- Matti Svatizky (guitarra);
- Uri Zelcha (baixo);
- Sami Bachar (bateria);
- Itzik Levi (teclado).
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