MX - A Circus Called Brazil (2018)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Halloween Circus
02. Fleeing Terror
03. Murders
04. Mission
05. Lucky
06. Cure and Disease
07. Toy Soldier
08. Keep Yourself Alive
09. Marching Over Lies
10. Apocalypse Watch
11. A Circus Called Brazil – pesada e agressiva, bem diversificada.
12. Speedfreak (Motörhead cover)
O MX é um dos nomes mais tradicionais do Metal brasileiro. Surgido em Santo André/SP, no ano de 1985, de cara lançou dois trabalhos clássicos quando falamos de Thrash no Brasil, Simoniacal (88) e Mental Slavery (89). Em seguida, tivermos 2 bons álbuns, Again... (97) e The Last File (00), para então entrarem em um hiato que perdurou por 12 anos. Após o retorno, chegaram a lançar um trabalho com regravações, Re-Lapse (14), mas a verdade é que os fãs aguardavam já a algum tempo por material inédito da banda. E finalmente, após uma espera de 18 anos, finalmente temos em mãos A Circus Called Brazil, seu 5º álbum de estúdio.
Aqui não tem muito mistério, e o ouvinte sabe muito bem o que esperar. É Thrash Metal direto, agressivo, vigoroso, e que apesar de remeter ao passado da banda, ainda sim consegue soar atual. É old school, mas sem parecer como se tivesse sido feito 30 anos atrás. Os vocais de Alexandre Cunha estão agressivos e soam melhores do que nunca, e ele continua destruindo tudo na bateria, formando uma ótima parte rítmica com Alexandre "Morto" Favoretto. A dupla de guitarristas, formada por Alexandre "Dumbo" Gonsalves e Décio Jr., despejam ótimos riffs em nossos ouvidos, além de boas melodias e bom groove. Vale destacar também a qualidade dos refrões, marcantes e fortes.
(Shinigami Records - Nacional)
01. Halloween Circus
02. Fleeing Terror
03. Murders
04. Mission
05. Lucky
06. Cure and Disease
07. Toy Soldier
08. Keep Yourself Alive
09. Marching Over Lies
10. Apocalypse Watch
11. A Circus Called Brazil – pesada e agressiva, bem diversificada.
12. Speedfreak (Motörhead cover)
O MX é um dos nomes mais tradicionais do Metal brasileiro. Surgido em Santo André/SP, no ano de 1985, de cara lançou dois trabalhos clássicos quando falamos de Thrash no Brasil, Simoniacal (88) e Mental Slavery (89). Em seguida, tivermos 2 bons álbuns, Again... (97) e The Last File (00), para então entrarem em um hiato que perdurou por 12 anos. Após o retorno, chegaram a lançar um trabalho com regravações, Re-Lapse (14), mas a verdade é que os fãs aguardavam já a algum tempo por material inédito da banda. E finalmente, após uma espera de 18 anos, finalmente temos em mãos A Circus Called Brazil, seu 5º álbum de estúdio.
Aqui não tem muito mistério, e o ouvinte sabe muito bem o que esperar. É Thrash Metal direto, agressivo, vigoroso, e que apesar de remeter ao passado da banda, ainda sim consegue soar atual. É old school, mas sem parecer como se tivesse sido feito 30 anos atrás. Os vocais de Alexandre Cunha estão agressivos e soam melhores do que nunca, e ele continua destruindo tudo na bateria, formando uma ótima parte rítmica com Alexandre "Morto" Favoretto. A dupla de guitarristas, formada por Alexandre "Dumbo" Gonsalves e Décio Jr., despejam ótimos riffs em nossos ouvidos, além de boas melodias e bom groove. Vale destacar também a qualidade dos refrões, marcantes e fortes.
Após uma breve introdução, temos a rápida “Fleeing Terror”, que esbanja energia e vigor, dando uma amostra do que encontraremos pela frente. Na sequência vem a ótima “Murders”, com uma boa variação entre partes mais velozes e outras mais cadenciadas, onde a parte rítmica se destaca. “Mission” tem momentos mais cadenciados que dão variedade a canção, enquanto “Lucky” transborda energia e vigor, com ótimas guitarras. “Cure and Disease” tem uma levada mais lenta e possui peso de sobra, e “Toy Soldier” se destaca principalmente pelo ótimo trabalho de bateria.“Keep Yourself Alive” remete mais aos primórdios da banda e apresenta boa técnica. “Marching Over Lies” e “Apocalypse Watch” formam uma sequência com potencial para moer pescoços. Encerrando o álbum, a belíssima faixa título, diversificada, pesada e agressiva, e uma versão muito boa de “Speedfreak”, do Motörhead.
A produção, mixagem e masterização ficaram a cargo de Tiago Hóspede, em parceira com a banda. O resultado conseguiu unir clareza e agressividade, tudo na medida correta e sem certos exageros dos dias atuais. Já a capa, uma das melhores que vi esse ano, foi obra de Cleyton Amorim, e retrata o momento vivido por nosso país. Com um álbum para lá de consistente e conseguindo aliar suas raízes, mas sem soar datado, o MX lançou um dos grandes álbuns nacionais de 2018, e, com certeza, figurará em muitas listas de melhores do ano em dezembro.
NOTA: 86
MX é:
- Alexandre Cunha (vocal e bateria),
- Alexandre "Dumbo" Gonsalves (guitarra e vocal),
- Alexandre "Morto" Favoretto (baixo e vocal),
- Décio Jr. (guitarra).
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