Agony Voices - Mankinds Glory (2015)
(Independente - Nacional)
01. Mankinds Glory
02. Nocturnal Minds
03. A New Beginning
04. No Traces
05. World of Devastation
06. Desire for Pain
07. Mysteries of Fear
08. Labirynth
09. Delusions of Death
10. Abyss of Despair
O Doom Metal não é um dos estilos mais populares entre os fãs de Metal no Brasil, mas, mesmo assim, nos últimos anos observamos um crescimento do mesmo por esses lados. Isso se deu não só com o surgimento de ótimos nomes na cena, caso de bandas como Aporya, Dying Suffocation, Fallen Idol, Saturndust, Under The Gray Sky, Les Memoires Fall, Durty Grave ou Lelantos (a lista é maior e eu poderia ficar até amanhã as enumerando), como também por uma maior valorização de veteranos, como Mythological Cold Towers, HellLight, The Cross e Imago Mortis. Da nova geração outro nome que vale muito a pena citar é o Agony Voices.
Surgido no ano de 2005, na cidade catarinense de Blumenau, o Agony Voices se enveredou pelos campos do Doom/Death, aquele mesmo que no começo dos anos 90 consagrou nomes seminais como Paradise Lost, Katatonia, Anathema e My Dying Bride. Isso ficou bem audível em seu trabalho de estreia, The Evil (11), onde era possível observar uma banda com um potencial de crescimento muito bom. Após o lançamento, passaram por uma importante mudança, com a inclusão de uma segunda guitarra, a cargo de Silvia. Isso se refletiu na sonoridade de Mankinds Glory, seu 2º trabalho de estúdio, lançado no ano de 2015.
Se você viveu a cena Doom/Death do início dos anos 90, certamente vai se recordar de como seus principais nomes foram evoluindo sua sonoridade, trabalho após trabalho, com a adição de novos elementos musicais. É exatamente o que observamos acontecendo em Mankinds Glory, já que os catarinenses adicionaram a sua receita, toques de Gothic Doom. A segunda guitarra permitiu trabalharem melhor as composições e melodias, e mesmo que em muitos momentos aquela sonoridade mais pesada da estreia se faça presente, na maior parte do tempo o que observamos é uma música menos crua e agressiva, graças a mescla de passagens mais tranquilas e cadenciadas com alguns momentos mais extremos e pesados.
(Independente - Nacional)
01. Mankinds Glory
02. Nocturnal Minds
03. A New Beginning
04. No Traces
05. World of Devastation
06. Desire for Pain
07. Mysteries of Fear
08. Labirynth
09. Delusions of Death
10. Abyss of Despair
O Doom Metal não é um dos estilos mais populares entre os fãs de Metal no Brasil, mas, mesmo assim, nos últimos anos observamos um crescimento do mesmo por esses lados. Isso se deu não só com o surgimento de ótimos nomes na cena, caso de bandas como Aporya, Dying Suffocation, Fallen Idol, Saturndust, Under The Gray Sky, Les Memoires Fall, Durty Grave ou Lelantos (a lista é maior e eu poderia ficar até amanhã as enumerando), como também por uma maior valorização de veteranos, como Mythological Cold Towers, HellLight, The Cross e Imago Mortis. Da nova geração outro nome que vale muito a pena citar é o Agony Voices.
Surgido no ano de 2005, na cidade catarinense de Blumenau, o Agony Voices se enveredou pelos campos do Doom/Death, aquele mesmo que no começo dos anos 90 consagrou nomes seminais como Paradise Lost, Katatonia, Anathema e My Dying Bride. Isso ficou bem audível em seu trabalho de estreia, The Evil (11), onde era possível observar uma banda com um potencial de crescimento muito bom. Após o lançamento, passaram por uma importante mudança, com a inclusão de uma segunda guitarra, a cargo de Silvia. Isso se refletiu na sonoridade de Mankinds Glory, seu 2º trabalho de estúdio, lançado no ano de 2015.
Se você viveu a cena Doom/Death do início dos anos 90, certamente vai se recordar de como seus principais nomes foram evoluindo sua sonoridade, trabalho após trabalho, com a adição de novos elementos musicais. É exatamente o que observamos acontecendo em Mankinds Glory, já que os catarinenses adicionaram a sua receita, toques de Gothic Doom. A segunda guitarra permitiu trabalharem melhor as composições e melodias, e mesmo que em muitos momentos aquela sonoridade mais pesada da estreia se faça presente, na maior parte do tempo o que observamos é uma música menos crua e agressiva, graças a mescla de passagens mais tranquilas e cadenciadas com alguns momentos mais extremos e pesados.
Isso já pode ser observado na abertura, com a ótima “Mankinds Glory”, com um ótimo trabalho das guitarras. Na sequência, temos duas músicas que remetem mais ao debut, “Nocturnal Minds” e “A New Beginning”, ambas com uma carga maior de peso e agressividade. “No Traces” é dessas canções tão densas, que dá até para você cortar o ar com uma faca durante a sua audição, enquanto “World of Devastation” é muito bem trabalhada e tem algumas melodias sombrias e interessantes, assim como “Desire for Pain”. “Mysteries of Fear” tem um bom trabalho vocal, alternando entre o gutural e o limpo. Os vocais limpos voltam a surgir na melancólica “Labirynth”, onde o trabalho das guitarras me remeteu ao Paradise Lost em alguns momentos. “Delusions of Death” é outra que esbanja densidade, e encerrando, temos a ótima e sombria “Abyss of Despair”, com sua dose extra de melancolia.
A produção foi realizada pela própria banda, com a mixagem e masterização feitas por Roger Fingle (Desolate Ways, Hollow, Luciferiano, Sodamned). O resultado é muito bom e conseguiu aliar organicidade com peso e clareza, algo cada vez mais raro atualmente. Já a parte gráfica, belíssima por sinal, foi obra de Rodrigo Bueno (HellLight, Lacrima Mortis, Mythological Cold Towers). Soando mais maduro e coeso, o Agony Voices confirmou com Mankinds Glory, o potencial que havia demonstrado no seu debut, além de dexiar claro que pode crescer ainda mais. Altamente recomendado aos fãs de Doom Metal.
NOTA: 86
Agony Voices (gravação):
- Jonathan (vocal);
- Barasko (guitarra);
- Silvia (guitarra);
- Jr. Klock (baixo);
- Luis (bateria).
Agony Voices é:
- Jonathan (vocal);
- Barasko (guitarra);
- Silvia (guitarra);
- Valda (baixo);
- Luis (bateria).
Bandcamp
Soundcloud
YouTube
Banda fantástica, disco idem! Doom Metal nacional, nos últimos anos é só orgulho.
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