Huey - Ma (2018)
(Black Hole Productions - Nacional)
01. Inverno Inverso
02. Wine Again
03. Pei
04. Mother's Prayer
05. Adeus Flor Morta
06. Mar Estar
07. Fogo Nosso
08. 0+
Fazer Metal no Brasil não é nada fácil. Fazer Doom/Stoner, é ainda mais complicado. Música Instrumental? As dificuldades duplicam. O que dizer então de uma banda que junta tudo isso em sua música? Esse é o caso do Huey, quinteto paulistano formado por Dane El, Minoru e Vina (guitarras), Vellozo (baixo), e Rato (bateria), surgido em 2010 e que já tem na bagagem 1 EP, ¡Qué no me chingues wey! (10), 2 singles, Por Detrás de Los Ojos (12) e Valsa de Dois Toques (14), e seu debut, Ace, lançado no ano de 2014.
Após um hiato de 4 anos, o Huey chega a seu sucessor, intitulado Ma, que nada mais é do que uma palavra japonesa que significa justamente um espaço ou pausa entre duas partes. Um ótimo nome para um segundo álbum. É possível observar que nesse intervalo de tempo, o quinteto amadureceu ainda mais seu som, que soa homogêneo e diverso. A base da música é o Stoner/Doom, algo inegável, mas não deixam de combinar isso com estilos diversos como Progressivo, Noise e Post-Rock, o que termina enriquecendo ainda mais o ótimo resultado. Alternam momentos de fúria e intensidade, com outros mais calmos, muito disso devido as ótimas variações de andamento, o que avita que tudo soa repetitivo e cansativo. As guitarras têm um papel central na música do quinteto, com bons riffs e melodia, além de muito peso, e a parte rítmica se destaca pelo groove e precisão.
(Black Hole Productions - Nacional)
01. Inverno Inverso
02. Wine Again
03. Pei
04. Mother's Prayer
05. Adeus Flor Morta
06. Mar Estar
07. Fogo Nosso
08. 0+
Fazer Metal no Brasil não é nada fácil. Fazer Doom/Stoner, é ainda mais complicado. Música Instrumental? As dificuldades duplicam. O que dizer então de uma banda que junta tudo isso em sua música? Esse é o caso do Huey, quinteto paulistano formado por Dane El, Minoru e Vina (guitarras), Vellozo (baixo), e Rato (bateria), surgido em 2010 e que já tem na bagagem 1 EP, ¡Qué no me chingues wey! (10), 2 singles, Por Detrás de Los Ojos (12) e Valsa de Dois Toques (14), e seu debut, Ace, lançado no ano de 2014.
Após um hiato de 4 anos, o Huey chega a seu sucessor, intitulado Ma, que nada mais é do que uma palavra japonesa que significa justamente um espaço ou pausa entre duas partes. Um ótimo nome para um segundo álbum. É possível observar que nesse intervalo de tempo, o quinteto amadureceu ainda mais seu som, que soa homogêneo e diverso. A base da música é o Stoner/Doom, algo inegável, mas não deixam de combinar isso com estilos diversos como Progressivo, Noise e Post-Rock, o que termina enriquecendo ainda mais o ótimo resultado. Alternam momentos de fúria e intensidade, com outros mais calmos, muito disso devido as ótimas variações de andamento, o que avita que tudo soa repetitivo e cansativo. As guitarras têm um papel central na música do quinteto, com bons riffs e melodia, além de muito peso, e a parte rítmica se destaca pelo groove e precisão.
O álbum abre com “Inverno Inverso”, que possui bons riffs, bastante peso e algo de Sludge para temperar. “Wine Again” tem ótimas guitarras, além de um ótimo desempenho do baixo, enquanto a áspera “Pei” pende mais para o Stoner. “Mother's Prayer” esbanja peso e tem influências de Post-Rock, e “Adeus Flor Morta”, outra que também pende mais para o Stoner, é intensa, forte e também se destaca pelo trabalho do trio de guitarristas. “Mar Estar” esbanja peso, além de ser bem densa, assim como “Fogo Nosso”, um Stoner que te faz viajar diretamente aos anos 70, graças à influência de Blues que a mesma recebe, além dos riffs marcantes. Para encerrar, temos a ótima “0+”, uma dessas músicas que transborda energia por todos os poros, com uma parte rítmica que se sobressai.
Gravado no Family Mob Studios (São Paulo/SP), o álbum teve produção e mixagem realizadas pelo renomado Steve Evetts, que já trabalhou com nomes como Sepultura, Incantation, Prong, Havok e Symphony X, com a masterização realizada por Alan Douches (Baroness, The Obsessed, Pentagram, Motörhead, Mastodon). O resultado é ótimo. Já a bonita capa foi obra de Fábio Cristo. Com um trabalho maduro, coeso, variado, mas que prima pela homogeneidade no que se refere a qualidade das canções aqui executadas, o Huey vai agradar não só aos amantes de música instrumental, como também aos que apreciam um bom Doom/Stoner. Aos que se interessaram, Ma pode ser adquirido pela gravadora, através do e-mail store@blackholeprods.com
NOTA: 88
Huey é:
- Dane El (guitarra);
- Minoru (guitarra);
- Vina (guitarra);
- Vellozo (baixo);
- Rato (bateria).
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