Warshipper - Black Sun (2018)
(LAB 6 Music/Brutaller Records/Damned Records/Rapture Records - Nacional)
01. Nemesis (Intro)
02. Glowworm Dragon
03. Cry of Nowhere
04. Black Sun (Part I, II & III)
05. Rebirth
06. Abandoment
07. Descending - Genesis & Ontogenesis
08. Deathblast Overhead (Intro)
09. M.E. 262
10. Delusions of Grandeur
Deve existir alguma coisa na água que bebemos que faz com que o Brasil tenha uma capacidade ímpar de gerar bons nomes em vertentes mais extremas do Heavy Metal. Surgido no ano de 2011, na cidade de Sorocaba/SP, o Warshipper se envereda pelos caminhos do Death Metal, com uma sonoridade bruta e pesada. O seu EP de estreia, Worshippers of Doom (14), já havia chamado a atenção dos que acompanham mais atentamente o nosso underground, gerando assim certa expectativa para o seu debut.
Eis que finalmente, após 4 anos de espera, temos em mãos Black Sun, o debut do quarteto formado por Renan Roveran (vocal/guitarra, ex-Bywar), Rafael Oliveira (guitarra), Rodolfo Nekathor (baixo, ex-Zoltar) e Roger Costa (bateria). E o que podemos observar é uma banda que amadureceu sua música nesse meio tempo, passando a equilibrar com muita maestria peso, brutalidade, agressividade, técnica e melodia, gerando assim uma sonoridade de muita qualidade e que prima principalmente por não soar datada, já que tem uma pegada mais “moderna”, e por possuir personalidade própria, algo raro em bandas mais novas.
Após a breve introdução, surge a ótima “Glowworm Dragon”, veloz e simplesmente esmagadora, com guitarras pesadas, boas melodias e ótimo desempenho da parte rítmica. “Cry of Nowhere” até parece que vai ser mais cadenciada, mas então explode no mais puro Death Metal, abusando da brutalidade e dos ótimos riffs. “Black Sun (Part I, II & III)” é dessas canções épicas. Em seus 10 minutos de duração, mostra muita diversidade, complexidade e tem passagens cadenciadas que são simplesmente primorosas, que dão um ar bem opressivo à canção. Pense em uma faixa esmagadora e com potencial para triturar tímpanos. Essa é “Rebirth”. Com uma levada mais cadenciada, e ótimo trabalho tanto das guitarras quanto da parte rítmica, é um dos destaques do álbum.
(LAB 6 Music/Brutaller Records/Damned Records/Rapture Records - Nacional)
01. Nemesis (Intro)
02. Glowworm Dragon
03. Cry of Nowhere
04. Black Sun (Part I, II & III)
05. Rebirth
06. Abandoment
07. Descending - Genesis & Ontogenesis
08. Deathblast Overhead (Intro)
09. M.E. 262
10. Delusions of Grandeur
Deve existir alguma coisa na água que bebemos que faz com que o Brasil tenha uma capacidade ímpar de gerar bons nomes em vertentes mais extremas do Heavy Metal. Surgido no ano de 2011, na cidade de Sorocaba/SP, o Warshipper se envereda pelos caminhos do Death Metal, com uma sonoridade bruta e pesada. O seu EP de estreia, Worshippers of Doom (14), já havia chamado a atenção dos que acompanham mais atentamente o nosso underground, gerando assim certa expectativa para o seu debut.
Eis que finalmente, após 4 anos de espera, temos em mãos Black Sun, o debut do quarteto formado por Renan Roveran (vocal/guitarra, ex-Bywar), Rafael Oliveira (guitarra), Rodolfo Nekathor (baixo, ex-Zoltar) e Roger Costa (bateria). E o que podemos observar é uma banda que amadureceu sua música nesse meio tempo, passando a equilibrar com muita maestria peso, brutalidade, agressividade, técnica e melodia, gerando assim uma sonoridade de muita qualidade e que prima principalmente por não soar datada, já que tem uma pegada mais “moderna”, e por possuir personalidade própria, algo raro em bandas mais novas.
Após a breve introdução, surge a ótima “Glowworm Dragon”, veloz e simplesmente esmagadora, com guitarras pesadas, boas melodias e ótimo desempenho da parte rítmica. “Cry of Nowhere” até parece que vai ser mais cadenciada, mas então explode no mais puro Death Metal, abusando da brutalidade e dos ótimos riffs. “Black Sun (Part I, II & III)” é dessas canções épicas. Em seus 10 minutos de duração, mostra muita diversidade, complexidade e tem passagens cadenciadas que são simplesmente primorosas, que dão um ar bem opressivo à canção. Pense em uma faixa esmagadora e com potencial para triturar tímpanos. Essa é “Rebirth”. Com uma levada mais cadenciada, e ótimo trabalho tanto das guitarras quanto da parte rítmica, é um dos destaques do álbum.
A segunda metade do álbum abre com “Abandoment”, que se destaca não só pelo peso e agressividade, como também pela boa técnica dos músicos. Já “Descending - Genesis & Ontogenesis” é tão densa e intensa, que quase se solidifica diante de você. Destaque para o belíssimo trabalho das guitarras e as boas melodias que dele provêm. Após outra breve introdução, surge “M.E. 262”, uma dessas canções que transborda fúria e agressividade por todos os poros. Encerrando o álbum e mantendo a qualidade lá em cima, temos “Delusions of Grandeur”, onde mostram não só muita técnica, como também esbanjam peso e agressividade. Não existia forma melhor de fechar Black Sun.
A produção ficou a cargo da banda e de Rafael Augusto Lopes (Fanttasma, Lothlöryen, Hangar), sendo que este também foi o responsável pela mixagem e masterização. O resultado final é muito bom, pois mesmo tendo deixado tudo muito claro, não abriu mão em momento algum da agressividade. Já a capa e parte gráfica é mais um belo trabalho de Alcides Burn (Blood Red Throne, Queiron, Headhunter D.C., Malefactor, Nervochaos), da Burn Artworks. Com um Death Metal enérgico e bruto, e abusando do peso, o Warshipper se coloca entre as principais promessas do estilo no Brasil, e mostra potencial para voar muito mais alto em seus próximos trabalhos. Mais do que indicado aos que curtem um bom Death Metal.
NOTA: 87
Warshipper é:
- Renan Roveran (vocal/guitarra);
- Rafael Oliveira (guitarra);
- Rodolfo Nekathor (baixo);
- Roger Costa (bateria).
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Bandcamp
Muito obrigado pelo reconhecimento e suporte!!
ResponderExcluirEis a promessa:
Em 2019 Warshipper na Europa!!!