Tankard - One Foot in the Grave (2017)
(Shinigami Records/Nuclear Blast – Nacional)
CD 1:
01. Pay to Pray
02. Arena of the True Lies
03. Don’t Bullshit Us!
04. One Foot in the Grave
05. Syrian Nightmare
06. Northern Crown (Lament of the Undead King)
07. Lock ‘Em Up!
08. The Evil that Men Display
09. Secret Order 1516
10. Sole Grinder
CD 2 (Rock Hard Festival 2016):
01. Intro
02. Zombie Attack
03. The Morning After
04. Fooled by Your Guts
05. Rapid Fire (A Tyrant’s Elegy)
06. Rules for Fools
07. R.I.B. (Rest in Beer)
08. Metal to Metal
09. Not One Day Dead
10. Chemical Invasion
11. A Girl Called Cerveza
12. Rectifier
13. (Empty) Tankard
E lá se vão 35 anos de uma carreira que, apesar de seus altos e baixos (algo inerente a um período tão extenso), sempre foi sólida e recheada de trabalhos de qualidade. Álbuns como Zombie Attack (86), Chemical Invasion (87), The Morning After (88) e The Beauty and the Beer (06), marcaram não só a história do Metal alemão, como também do Thrash Metal. E mesmo nos anos 90, quando tudo parecia ir contra o Heavy Metal, o Tankard se manteve firme e forte levantando a bandeira do estilo e sem fazer concessões, como alguns outros nomes fizeram.
Era nítido que após The Beauty and the Beer, o Tankard havia dado uma pequena acomodada, lançando 3 álbuns medianos em sequência, mas com R.I.B as coisas voltaram a entrar nos trilhos, com o quarteto formado por Andreas “Gerre” Geremia (vocal), Andy Gutjahr (guitarra), Frank Thorwarth (baixo) e Olaf Zissel (bateria) mostrando estar com a criatividade em dia. Sendo assim, a pergunta que pairava antes do lançamento de One Foot in the Grave, seu 17º trabalho de estúdio, é se conseguiriam manter esse momento positivo. E já posso adiantar ao leitor que sim, conseguiram.
Claro que ninguém espera que o Tankard fuja muito da fórmula padrão de estrofe/refrão/estrofe/refrão/solo/estrofe, mas isso não torna sua música menos interessante. Talvez a força de suas canções esteja justamente na obviedade, até porque convenhamos, do mesmo jeito que sair do padrão não é garantia de boa música, se prender a ele não significa falta de qualidade. Apesar de ser possível observar um pouco mais de melodia, sua música continua muito pesada e agressiva, graças ao ótimo trabalho das guitarras. Os vocais se mostram bem variados, enquanto a parte rítmica faz um trabalho firme e coeso. As letras misturam o tradicional bom humor da banda com temas sérios, como guerra, racismo, crise de refugiados, religião e mídia.
(Shinigami Records/Nuclear Blast – Nacional)
CD 1:
01. Pay to Pray
02. Arena of the True Lies
03. Don’t Bullshit Us!
04. One Foot in the Grave
05. Syrian Nightmare
06. Northern Crown (Lament of the Undead King)
07. Lock ‘Em Up!
08. The Evil that Men Display
09. Secret Order 1516
10. Sole Grinder
CD 2 (Rock Hard Festival 2016):
01. Intro
02. Zombie Attack
03. The Morning After
04. Fooled by Your Guts
05. Rapid Fire (A Tyrant’s Elegy)
06. Rules for Fools
07. R.I.B. (Rest in Beer)
08. Metal to Metal
09. Not One Day Dead
10. Chemical Invasion
11. A Girl Called Cerveza
12. Rectifier
13. (Empty) Tankard
E lá se vão 35 anos de uma carreira que, apesar de seus altos e baixos (algo inerente a um período tão extenso), sempre foi sólida e recheada de trabalhos de qualidade. Álbuns como Zombie Attack (86), Chemical Invasion (87), The Morning After (88) e The Beauty and the Beer (06), marcaram não só a história do Metal alemão, como também do Thrash Metal. E mesmo nos anos 90, quando tudo parecia ir contra o Heavy Metal, o Tankard se manteve firme e forte levantando a bandeira do estilo e sem fazer concessões, como alguns outros nomes fizeram.
Era nítido que após The Beauty and the Beer, o Tankard havia dado uma pequena acomodada, lançando 3 álbuns medianos em sequência, mas com R.I.B as coisas voltaram a entrar nos trilhos, com o quarteto formado por Andreas “Gerre” Geremia (vocal), Andy Gutjahr (guitarra), Frank Thorwarth (baixo) e Olaf Zissel (bateria) mostrando estar com a criatividade em dia. Sendo assim, a pergunta que pairava antes do lançamento de One Foot in the Grave, seu 17º trabalho de estúdio, é se conseguiriam manter esse momento positivo. E já posso adiantar ao leitor que sim, conseguiram.
Claro que ninguém espera que o Tankard fuja muito da fórmula padrão de estrofe/refrão/estrofe/refrão/solo/estrofe, mas isso não torna sua música menos interessante. Talvez a força de suas canções esteja justamente na obviedade, até porque convenhamos, do mesmo jeito que sair do padrão não é garantia de boa música, se prender a ele não significa falta de qualidade. Apesar de ser possível observar um pouco mais de melodia, sua música continua muito pesada e agressiva, graças ao ótimo trabalho das guitarras. Os vocais se mostram bem variados, enquanto a parte rítmica faz um trabalho firme e coeso. As letras misturam o tradicional bom humor da banda com temas sérios, como guerra, racismo, crise de refugiados, religião e mídia.
O álbum abre com “Pay to Pray”, um Thrash padrão, com riffs fortes, bom refrão e ótimo desempenho da parte rítmica. Em seguida, a grudenta “Arena of the True Lies” surge como forte candidata a futuro clássico do Tankard, com um ótimo trabalho das guitarras e solo marcante. “Don’t Bullshit Us!” soa bem direta e agressiva, enquanto “One Foot in the Grave” tem um pé no Metal Tradicional e ótimo uso das guitarras gêmeas. “Syrian Nightmare” possui um ótimo arranjo de guitarras, além de um certo ar sombrio que casa bem com o tema abordado, dando fim à primeira metade do álbum. “Northern Crown (Lament of the Undead King)” possui um pouco mais de melodia, além de um refrão muito bom, e “Lock ‘Em Up!” é uma daquelas faixas padrão Tankard, com destaque para os riffs. A sequência final abre com “The Evil that Men Display”, que remete aos trabalhos iniciais da banda nos anos 80, segue com “Secret Order 1516”, que possui um ótimo solo, e encerra da mesma forma que teve início, com um Thrash padrão de riffs fortes, intitulado “Sole Grinder”. Vale dizer que a versão nacional conta com um Cd bônus, gravado ao vivo no Rock Hard Festival de 2016 e que conta com clássicos como “Zombie Attack”, “The Morning After”, “Chemical Invasion” e “(Empty) Tankard”.
Gravado no Gerhard Studios, teve sua produção, mixagem e masterização realizadas pelo baterista do Perzonal War, Martin Buchwalter, que já trabalhou com nomes como Destruction, Suidakra e Elvenking. O resultado ficou muito bom, com a banda soando mais pesada e direta que nos álbuns anteriores. A capa, assim como nos dois últimos trabalhos, ficou a cargo de Patrick Strogulski e mantém aquele padrão de capas divertidas do Tankard.
O tempo passa, os álbuns vão sendo lançados, e o Tankard continua firme e forte, se dedicando com paixão ímpar ao Thrash Metal e justificando o porquê de ser uma das maiores bandas do estilo em todos os tempos. Não podemos afirmar que One Foot in the Grave vai se tornar um clássico na discografia da banda, mas podemos dizer sem medo que estará entre os melhores álbuns do estilo lançados em 2017.
NOTA: 8,5
Tankard é:
- Andreas “Gerre” Geremia (vocal);
- Andy Gutjahr (guitarra);
- Frank Thorwarth(baixo);
- Olaf Zissel (bateria).
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