domingo, 27 de agosto de 2017

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Egypt - Cracks And Lines (2017)
(Independente – Importado)
 

Algumas bandas, mesmo quando lançam trabalhos “menores”, conseguem prender a atenção do ouvinte. Após a gravação de seu último álbum, Endless Flight (15), restaram algumas faixas que não se encaixavam no mesmo, mas em vez de descartá-las, o Egypt optou por finalizá-las, e agora elas chegam até nós por meio do EP Cracks And Lines. E aqui temos uma aula de Stoner/Doom, com guitarras pesadas e distorcidas, riffs que deixariam Tony Iommi orgulhoso e claro, um toque de psicodelia. E ainda tem um cover bem legal para Watchin’ You, do Kiss. Um item imperdível para os fãs do estilo. (9,0)

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Secret Sphere - The Nature of Time (2017)
(Frontiers Records – Importado)
 

Em seu 9º álbum de estúdio (incluindo a regravação comemorativa do clássico A Time Never Come), os italianos do Secret Sphere nos apresentam mais uma vez sua competente mescla de Metal Progressivo (mais) com Power Melódico (menos). E talvez esteja ai o grande problema de The Nature of Time. Nada aqui surpreende o ouvinte. É claro que não dá para discutir o talento de todos os envolvidos, e temos até alguns momentos mais épicos e agressivos aqui e ali, mas são as passagens mais Progressivas e “suaves” que predominam, não existindo algo mais bombástico e marcante. Ainda assim é um trabalho agradável e que certamente vai agradar aos fãs do estilo. (7,5)

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Limbonic Art - Spectre Abysm (2017)
(Candlelight Records – Importado)
 

O Limbonic Art marcou época no Black Metal Sinfônico com seu 4 primeiros álbuns, com destaque principalmente para Moon in the Scorpio (96) e In Abhorrence Dementia (97), simplesmente primorosos. Em seu 2º álbum sem a presença de Morfeus (e 8º da carreira), e após um hiato de 7 anos, Daemon opta por manter a pegada do trabalho anterior, Phantasmagoria (10), ou seja, um Black Metal mais cru, com riffs destruidores e furiosos, bateria explosiva e vocais assombrosos. O resultado final de tudo isso é um dos melhores álbuns de Black metal que você escutará nesse ano de 2017. (8,5)

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Dodecahedron - Kwintessens (2017)
(Seasons of Mist – Importado)
 

Nomes como Deathspell Omega, Blut aus Nord e Terra Tenebrosa levaram o Black Metal a explorar novos territórios, com resultados muito positivos, ao menos para os fãs menos ortodoxos. É justamente por esse caminho que seguem os holandeses do Dodecahedron. Sua música é o que podemos chamar de vanguardista, caótica e brutal, e traz para dentro do seu Black Metal elementos de Death e Industrial, o que acaba por gerar uma música deveras sombria, com riffs dissonantes, blastbeats e vocais típicos do estilo. É uma música instigante, densa e definitivamente perturbadora.  Sem dúvida, um dos grandes álbuns de 2017. (9,0)

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Wizard - Fallen Kings (2017)
(Massacre Records – Importado)
 

Epic Power Metal vindo da Alemanha. Para os fãs do estilo, só isso já é um grande sinal de qualidade. Com quase 30 anos de carreira e chegando ao seu 11º trabalho de estúdio, os alemães do Wizard sabem bem como fazer música para agradar os apreciadores do estilo, já que conhecem todas as fórmulas e atalhos para tal. Em Fallen King, focam mais nas guitarras pesadas e alternam, com bastante competência, faixas mais velozes com outras mais cadenciadas. Além disso, temos aqui boas melodias e aqueles refrões grudentos e que você já se pega cantando na primeira audição. A verdade é que não fazem nada muito diferente do que fizeram até hoje em sua carreira, mas ainda assim temos aqui um álbum que vai agradar em muito os que gostam de um bom Power Metal. (7,5)

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Origin - Unparalleled Universe (2017)
(Nuclear Blast/Agonia Records – Importado)
 

Completando 20 anos de história, podemos dizer que os americanos do Origin possuem uma carreira muito bem sedimentada, onde angariaram respeito daqueles que apreciam um Death Metal técnico e brutal. Mas após o equivocado Omnipresent (14), se fazia necessário recuperar o terreno perdido, e é isso que fazem com seu 7º álbum, Unparalleled Universe. Velocidade, peso, brutalidade, ótimos riffs, bateria incessante, variedade e muita técnica, mostram que não desaprenderam a fazer Death Metal de qualidade. Pode não ter o brilhantismo de Echoes of Decimation (05) ou Antithesis (08), mas ainda assim é um ótimo trabalho, que cumpre o objetivo de recolocar o Origin no rumo certo. (8,0)

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