domingo, 13 de agosto de 2017

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Kobra And The Lotus – Prevail I (2017)
(Napalm Records – Importado)
 

Com seus dois trabalhos anteriores, o Kobra And The Lotus chamou a atenção dos fãs de Heavy/Power, graças não só à força da sua música, como também pelos ótimos vocais de Brittany "Kobra" Paige. Em Prevail I, alguns fãs podem estranhar a postura levemente mais comercial que podemos observar em certas músicas, talvez por influência do produtor Jacob Hansen, que já trabalhou com nomes como Volbeat e Amaranthe, mas na maior parte do tempo, temos a sonoridade característica da banda, que consegue unir abordagens tradicionais e modernas com primor, gerando assim um Heavy/Power atual e longe de soar datado. Ok, não supera o ótimo High Priestess (14), mas ainda assim é um álbum que impõe respeito. (8,0)

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Avelion – Illusion of Transparency (2017)
(Revalve Records – Importado)
 

Quando pensamos em uma banda de Power Metal vinda da Itália, é quase certo que imaginaremos algo na linha do Rhapsody. Pois esse não é o caso do Avelion, que estreia com Illusion of Transparency. Mesclando Power Melódico, Progressive Metal e Modern Metal, conseguem gerar uma sonoridade bem interessante e atual, com bons riffs e melodias, muita técnica e elementos eletrônicos muito bem encaixados. A forma como conseguem equilibrar todas essas facetas, sem que nenhuma sobrepuje a outra, chama muito a atenção, além de fugir do lugar-comum em que o estilo se enfiou desde a década passada. Uma estreia muito promissora! (8,0)

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Sacred Oath – Twelve Bells (2017)
(Angel Thorne Music - Importado)
 

O veterano grupo americano chega a seu 8º álbum sem negar suas raízes e apresentando seu tradicional Power Metal, pesado, forte e que flerta com o Thrash e o Prog em alguns momentos. Por sinal, isso evita que sua música soe datada, dando a ela um ar minimamente atual. Ecos de nomes como Judas Priest, Metal Church, Fates Warning e Queensryche podem ser ouvidos aqui e ali, e são ótimas referências caso o leitor não conheça a banda. Pode não ter o brilho do clássico A Crystal Vision (87), mas ainda assim é um álbum que merece muito respeito. (7,5)

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Alunah – Solennial (2017)
(Svart Records – Importado)
 

Se você é amante de Stoner/Doom, mas não conhece o Alunah, eis aqui uma ótima chance de corrigir isso. Apesar de estar um pouco menos pesado que nos trabalhos anteriores, a música do quarteto não perdeu a sua força, mantendo um pé na psicodelia, além de apresentar ótimos riffs e melodias, que acabam por criar um clima deliciosamente esotérico. E ainda por cima temos a  hipnótica voz da talentosa Sophie Day. Pode não superar o excelente White Hoarhound (12), mas se mostra superior ao ótimo Awakening the Forest (14). Recomendado aos fãs do estilo. (8,5)

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God Dethroned – The World Ablaze (2017)
(Metal Blade Records – Importado)
 

Quem acompanha a carreira dos holandeses do God Dethroned, sabe que o único “erro” da sua carreira foi terem encerrado as atividades em 2012, algo que foi corrido com seu retorno 2 anos depois. E finalmente, após 7 anos do lançamento de Under the Sign of the Iron Cross (10), finalizam a trilogia baseada na 1ª Guerra Mundial, que teve início com Passiondale (09). Em The World Ablaze, apresentam aquela tradicional variedade, que leva sua música a transitar pelo Death, Black e Thrash metal, com muito peso e agressividade, mas sem abrir mão das ótimas melodias e refrões. Um trabalho viciante e forte candidato a estar entre os melhores álbuns de Death Metal de 2017. (9,0)

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Nokturnal Mortum – Істина (2017)
(Oriana Music – Importado)
 

Pelo seu passado nacionalista (impossível negar a ode ao nazismo presente em “The Call of Aryan Spirit”, presente em Нехристь/Nechrist (99), por exemplo), o ucraniano Nokturnal Mortum é visto com ressalvas por muitos. Não dá para condenar quem o faz. Hoje em dia, as letras antissemitas/cristãs, ficaram no passado, e o foco é o folclore e o paganismo eslavo, assim como a música do grupo se tornou muito mais rica. Seu Black Metal Sinfônico tem forte apelo étnico, graças à utilização farta de instrumentos típicos da região, o que acaba por dar grande profundidade às suas canções, algo que só os instrumentos tradicionais certamente não dariam. Істина/Verity não apresenta uma sonoridade de fácil assimilação, até mesmo se comparado com seu álbum anterior, Голос сталі/The Voice os Steel, lançado no já distante ano de 2009, mas se você se permitir dar tempo ao mesmo, irá se deparar com um dos álbuns mais criativos desse ano. (9,0)

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