Candlemass - Death Thy Lover (EP) (2016)
(Die Hard Records - Nacional)
01 - Death Thy Lover
02 - Sleeping Giant
03 - Sinister and Sweet
04 - The Goose
Foi há 30 anos que surgiu uma pequena obra prima que revolucionou a forma de se fazer Doom Metal, Epicus Doomicus Metallicus. Pois em homenagem a isso, os mestres do Candlemass resolveram retornar ao estúdio depois de 4 anos para registrar material inédito, surpreendendo quem imaginou que não lançariam mais nada após Psalms for the Dead. De lá saíram com Death Thy Lover.
Death Thy Lover marca a estreia do vocalista Mats Levén (que já havia passado pelo Candlemass em 2006) em estúdio com a banda. Quem já conhece o trabalho dele em nomes como Adagio, At Vance, Firewind, Therion e Yngwie Malmsteen, já sabe que não existem motivos para preocupação. E bem, ele não decepciona, dando certo toque teatral à sua interpretação em alguns momentos, o que torna tudo bem interessante.
Não é preciso dizer que a ansiedade dos fãs era imensa. O que esperar das 4 músicas que compunham o EP? Bem, em primeiro lugar, faz-se necessário avisar que se você aguardava algo que remetesse ao material clássico dos anos 80, vai se decepcionar um pouco. O que temos aqui remete ao material mais atual da banda e a tudo que vêm fazendo desde o lançamento de seu trabalho autointitulado de 2005. Isso é ruim? De forma alguma, afinal, trabalhos como King of the Grey Islands (07) ou o já citado Psalms for the Dead (12) são trabalhos de qualidade inquestionável. Mas ai também reside um aspecto que pode incomodar aos fãs mais puristas. Qualquer uma das músicas aqui presentes poderia estar em álbuns dos atuais projetos do “chefe” Leif Edling.
Exageros? Escute por exemplo a pesada e melancólica “Sinister and Sweet” (que solo!) e me diga se a mesma não poderia estar em qualquer um dos álbuns lançados pelo Avatarium, assim como também a faixa título, que além de melodias grudentas e grandes riffs, possui um ótimo refrão e uma abordagem muito mais voltada para o Classic Rock/Metal. Ainda assim, a forte “Sleeping Giant”, com ótimo desempenho de Levén e riffs tipicamente Doom, e a instrumental “The Goose” (com a identidade do Candlemass encravada em seu DNA) vão agradar aos fãs do estilo.
Gravado em 3 estúdios diferentes, Ghost Ward, Deep Well (guitarras) e Uzi G (vocais), Death Thy Lover teve a produção e a mixagem realizados por David Castillo (Moonspell, Opeth, Katatonia, Amorphis, Soilwork). Já a masterização foi feita no Fascination Street, pelo onipresente, onipotente, onisciente e arroz de festa Jens Bogren (Paradise Lost, Borknagar, Amorphis, Angra, Amon Amarth e mais algumas centenas de bandas), que parece ser responsável por 11 em cada 10 álbuns lançados atualmente. Com um time desse, a qualidade só poderia ser ótima. Já a capa é obra de Erik Rovanperä, que trabalhou com o Avatarium.
Mantendo a essência melancólica de sua música, mesmo distante da sonoridade clássica dos anos 80, o Candlemass solta um trabalho sólido e onde mostra a qualidade e categoria de sempre. É esperar que em breve soltem um trabalho completo de estúdio. E aos interessados, Death Thy Lover está sendo lançado no Brasil pela Die Hard por um preço justo, ou seja, equivalente ao preço real de um EP e não de um CD completo. Vale muito o investimento.
NOTA: 8,5
Candlemass é:
- Mats Levén (vocal)
- Mats Björkman (guitarra)
- Lars Johansson (guitarra)
- Leif Edling (baixo)
- Jan Lindh (bateria)
Homepage
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Bandcamp
YouTube
(Die Hard Records - Nacional)
01 - Death Thy Lover
02 - Sleeping Giant
03 - Sinister and Sweet
04 - The Goose
Foi há 30 anos que surgiu uma pequena obra prima que revolucionou a forma de se fazer Doom Metal, Epicus Doomicus Metallicus. Pois em homenagem a isso, os mestres do Candlemass resolveram retornar ao estúdio depois de 4 anos para registrar material inédito, surpreendendo quem imaginou que não lançariam mais nada após Psalms for the Dead. De lá saíram com Death Thy Lover.
Death Thy Lover marca a estreia do vocalista Mats Levén (que já havia passado pelo Candlemass em 2006) em estúdio com a banda. Quem já conhece o trabalho dele em nomes como Adagio, At Vance, Firewind, Therion e Yngwie Malmsteen, já sabe que não existem motivos para preocupação. E bem, ele não decepciona, dando certo toque teatral à sua interpretação em alguns momentos, o que torna tudo bem interessante.
Não é preciso dizer que a ansiedade dos fãs era imensa. O que esperar das 4 músicas que compunham o EP? Bem, em primeiro lugar, faz-se necessário avisar que se você aguardava algo que remetesse ao material clássico dos anos 80, vai se decepcionar um pouco. O que temos aqui remete ao material mais atual da banda e a tudo que vêm fazendo desde o lançamento de seu trabalho autointitulado de 2005. Isso é ruim? De forma alguma, afinal, trabalhos como King of the Grey Islands (07) ou o já citado Psalms for the Dead (12) são trabalhos de qualidade inquestionável. Mas ai também reside um aspecto que pode incomodar aos fãs mais puristas. Qualquer uma das músicas aqui presentes poderia estar em álbuns dos atuais projetos do “chefe” Leif Edling.
Exageros? Escute por exemplo a pesada e melancólica “Sinister and Sweet” (que solo!) e me diga se a mesma não poderia estar em qualquer um dos álbuns lançados pelo Avatarium, assim como também a faixa título, que além de melodias grudentas e grandes riffs, possui um ótimo refrão e uma abordagem muito mais voltada para o Classic Rock/Metal. Ainda assim, a forte “Sleeping Giant”, com ótimo desempenho de Levén e riffs tipicamente Doom, e a instrumental “The Goose” (com a identidade do Candlemass encravada em seu DNA) vão agradar aos fãs do estilo.
Gravado em 3 estúdios diferentes, Ghost Ward, Deep Well (guitarras) e Uzi G (vocais), Death Thy Lover teve a produção e a mixagem realizados por David Castillo (Moonspell, Opeth, Katatonia, Amorphis, Soilwork). Já a masterização foi feita no Fascination Street, pelo onipresente, onipotente, onisciente e arroz de festa Jens Bogren (Paradise Lost, Borknagar, Amorphis, Angra, Amon Amarth e mais algumas centenas de bandas), que parece ser responsável por 11 em cada 10 álbuns lançados atualmente. Com um time desse, a qualidade só poderia ser ótima. Já a capa é obra de Erik Rovanperä, que trabalhou com o Avatarium.
Mantendo a essência melancólica de sua música, mesmo distante da sonoridade clássica dos anos 80, o Candlemass solta um trabalho sólido e onde mostra a qualidade e categoria de sempre. É esperar que em breve soltem um trabalho completo de estúdio. E aos interessados, Death Thy Lover está sendo lançado no Brasil pela Die Hard por um preço justo, ou seja, equivalente ao preço real de um EP e não de um CD completo. Vale muito o investimento.
NOTA: 8,5
Candlemass é:
- Mats Levén (vocal)
- Mats Björkman (guitarra)
- Lars Johansson (guitarra)
- Leif Edling (baixo)
- Jan Lindh (bateria)
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Grato pela resenha.
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