Ruínas de Sade - Ruínas de Sade (2016)
(Independente - Nacional)
01. Funeral do Sol
02. Divindade Abissal
03. Cadáver da Terra
A cena Stoner/Doom nacional anda a mil e bandas de qualidade inquestionável andam surgindo por todos os lados. Isso é algo muito positivo, pois a variedade musical é algo muito positivo para qualquer estilo e no caso do Metal, isso não é diferente. Quanto maior o número de vertentes se destacando, melhor.
O Ruínas de Sade é uma banda oriunda de Brusque/SC e aposta em um Stoner/Doom arrastado, com doses de Sludge e altamente lisérgico, possuindo nítidas influências de Black Sabbath, Sleep, Cathedral, Kyuss e demais nomes nessa linha. Mas veja bem, falo de influências e não de emulação pura e simples, já que seu som tem uma identidade própria.
Em um primeiro momento o ouvinte pode se assustar com a duração das canções, todas na casa dos 10 minutos, o que leva esse EP a ter cerca de meia hora, apesar de possuir apenas 3 músicas. O som aqui encontrado é bem sujo e arrastado, carregado de riffs e solos bem interessantes, baixo pesado e bem marcante, uma bateria técnica, versátil e sólida, além de claro, sintetizadores muito bem encaixados. Os vocais são sombrios, funestos eu diria, gerando assim um clima um tanto quanto sinistro e as letras são cantadas em português. O resultado disso é um delicioso clima de letargia e psicodelia que vai agradar em cheio aqueles mais acostumados com esse tipo de proposta.
O peso presente nas canções chega a ser opressor em alguns momentos e entre “Funeral do Sol”, “Divindade Abissal” e “Cadáver da Terra”, fica realmente impossível destacar alguma música, já que as três estão no mesmo nível de qualidade. Se não acredita, vá ao Bandcamp da banda e as escute, verá que não estou exagerando.
A produção é 100% condizente com a proposta do Ruínas de Sade, tendo equilibrado muito bem sujeira e clareza dos instrumentos. Já a capa é um trabalho simplesmente fantástico de Ars Moriendee e certamente estará entre as mais bonitas do estilo nesse ano de 2016.
O maior mérito do EP de estréia do Ruínas de Sade é conseguir não soar cansativo, um dos grandes riscos existentes ao se enveredar por tal proposta musical. A coisa aqui é tão boa que você sequer percebe o tempo passar e acaba sendo automático deixar o mesmo rolando repetidamente por um tempo. Em resumo, deixa aquele gosto de quero mais e uma torcida para que não demorem a lançar um álbum completo. Certamente um dos grandes trabalhos nacionais de 2016!
NOTA: 8,5
Ruínas de Sade (Gravação):
- Hugo Grubert (Vocal)
- Vitor "Bob" Zen (Guitarra)
- Paulo Machado (Baixo/Sintetizador)
- Gustavo Gamba (Bateria)
Ruínas de Sade é:
- Hugo Grubert (Vocal)
- Vitor "Bob" Zen (Guitarra)
- Paulo Machado (Baixo/Sintetizador)
- Carlos "Molly" Civinski (Bateria)
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Bandcamp
(Independente - Nacional)
01. Funeral do Sol
02. Divindade Abissal
03. Cadáver da Terra
A cena Stoner/Doom nacional anda a mil e bandas de qualidade inquestionável andam surgindo por todos os lados. Isso é algo muito positivo, pois a variedade musical é algo muito positivo para qualquer estilo e no caso do Metal, isso não é diferente. Quanto maior o número de vertentes se destacando, melhor.
O Ruínas de Sade é uma banda oriunda de Brusque/SC e aposta em um Stoner/Doom arrastado, com doses de Sludge e altamente lisérgico, possuindo nítidas influências de Black Sabbath, Sleep, Cathedral, Kyuss e demais nomes nessa linha. Mas veja bem, falo de influências e não de emulação pura e simples, já que seu som tem uma identidade própria.
Em um primeiro momento o ouvinte pode se assustar com a duração das canções, todas na casa dos 10 minutos, o que leva esse EP a ter cerca de meia hora, apesar de possuir apenas 3 músicas. O som aqui encontrado é bem sujo e arrastado, carregado de riffs e solos bem interessantes, baixo pesado e bem marcante, uma bateria técnica, versátil e sólida, além de claro, sintetizadores muito bem encaixados. Os vocais são sombrios, funestos eu diria, gerando assim um clima um tanto quanto sinistro e as letras são cantadas em português. O resultado disso é um delicioso clima de letargia e psicodelia que vai agradar em cheio aqueles mais acostumados com esse tipo de proposta.
O peso presente nas canções chega a ser opressor em alguns momentos e entre “Funeral do Sol”, “Divindade Abissal” e “Cadáver da Terra”, fica realmente impossível destacar alguma música, já que as três estão no mesmo nível de qualidade. Se não acredita, vá ao Bandcamp da banda e as escute, verá que não estou exagerando.
A produção é 100% condizente com a proposta do Ruínas de Sade, tendo equilibrado muito bem sujeira e clareza dos instrumentos. Já a capa é um trabalho simplesmente fantástico de Ars Moriendee e certamente estará entre as mais bonitas do estilo nesse ano de 2016.
O maior mérito do EP de estréia do Ruínas de Sade é conseguir não soar cansativo, um dos grandes riscos existentes ao se enveredar por tal proposta musical. A coisa aqui é tão boa que você sequer percebe o tempo passar e acaba sendo automático deixar o mesmo rolando repetidamente por um tempo. Em resumo, deixa aquele gosto de quero mais e uma torcida para que não demorem a lançar um álbum completo. Certamente um dos grandes trabalhos nacionais de 2016!
NOTA: 8,5
Ruínas de Sade (Gravação):
- Hugo Grubert (Vocal)
- Vitor "Bob" Zen (Guitarra)
- Paulo Machado (Baixo/Sintetizador)
- Gustavo Gamba (Bateria)
Ruínas de Sade é:
- Hugo Grubert (Vocal)
- Vitor "Bob" Zen (Guitarra)
- Paulo Machado (Baixo/Sintetizador)
- Carlos "Molly" Civinski (Bateria)
Bandcamp
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