Soilwork - The Ride Majestic (2015)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. The Ride Majestic
02. Alight In The Aftermath
03. Death In General
04. Enemies In Fidelity
05. Petrichor By Sulphur
06. The Phantom
07. The Ride Majestic (Aspire Angelic)
08. Whirl of Pain
09. All Along Echoing Paths
10. Shining Lights
11. Father and Son, Watching The World Go Down
12. Of Hollow Dreams (Bônus Track)
13. Ghosts And Thunder (Bônus Track)
De todas as bandas surgidas na onda do Gothenburg Sound no final dos anos 90 e início dos anos 2000, o Soilwork certamente é a que se manteve mais forte por todo esse tempo. Claro que durante sua trajetória, ocorreram alguns momentos turbulentos, como a saída, retorno e nova saída de seu fundador e guitarrista Peter Wichers, além de alguns álbuns questionáveis, que culminaram no fraquíssimo Sworn to a Great Divide (lançado na época da primeira saída de Peter), mas ainda sim não entregaram os pontos em momento algum.
Quando da segunda saída de Wichers, muitos questionaram qual seria o futuro do Soilwork e a resposta veio através de um ótimo trabalho duplo, The Living Infinite (13), que ainda rendeu um ótimo EP de sobras, Beyond The Infinite (14) e mostrou ao mundo que os suecos estavam mais vivos que nunca e passando talvez pelo seu melhor momento criativo. Claro que a sonoridade da banda sofreu transformações e se modernizou graças a doses de Groove Metal e Metalcore, o que gera reclamações de alguns fãs mais ortodoxos, mas em momento algum se afastaram de suas raízes.
Um antigo filósofo grego, Heráclito de Éfeso, disse que um homem nunca se banha duas vezes no mesmo rio, já que nem ele e nem o rio são os mesmos da segunda vez. Sendo assim, se você espera um novo Natural Born Chaos (02) ou mesmo outro Figure Number Five (03), esqueça. Isso é passado, o mundo gira e a vida segue em frente. O tempo e as mudanças que o mesmo traz são inexoráveis e ponto final.
Aqui o ouvinte irá encontrar aquela mescla de melodia e agressividade que o Soilwork sempre fez tão bem, com guitarras bem melódicas, riffs rápidos, ótimas harmonias, teclados muito bem encaixados e uma parte rítmica bem técnica e pesada. Bjorn “Speed” Strid mais uma vez prova ser o melhor vocalista do estilo, mostrando uma versatilidade absurda. A forma absurdamente natural como consegue ir do gutural para o limpo, passando para o gritado, impressiona. Nada soa forçado.
Se comparado com o trabalho anterior, The Ride Majestic é um trabalho mais direto e com menos variações rítmicas, além de ser um pouco menos pesado e mais melodioso. Mas antes que isso cause calafrios nos fãs, registro nos autos dessa resenha que isso não significa que perderam em agressividade. Ela continua lá, intocada. Minhas preferidas aqui são “The Ride Majestic”, “Alight In The Aftermath”, “Death In General”, “Petrichor By Sulphur”, “The Phantom” (que conta com Pascal Poulsen, do Odium), “Whirl of Pain” e “Father and Son, Watching The World Go Down” (com participação de Nathan James Biggs, do Sonic Syndicate).
Produzido por David Castillo e pela própria banda, tendo sido mixado e masterizado pelo onipresente Jens Bogren (o cara está em todas), o resultado final é excelente. Limpo, cristalino, mas sem tirar o peso e a agressividade necessários. Já a capa é um belo trabalho de Róbert Borbás.
Com um álbum intenso, empolgante, cheio de boas melodias e com ótima dose de agressividade, o Soilwork confirma seu bom momento e mostra de uma vez por todas que não necessita de seu ex-guitarrista para fazer música de qualidade. E como atrativo, a versão nacional vem com duas ótimas faixas bônus. Mais um motivo para The Ride Majestic fazer parte de seu acervo.
NOTA: 8,5
Soilwork (Gravação):
- Björn "Speed" Strid (Vocal)
- Sylvain Coudret (Guitarra/Baixo)
- David Andersson (Guitarra/Baixo)
- Dirk Verbeuren (Bateria)
- Sven Karlsson (Teclado)
Soilwork é:
- Björn "Speed" Strid (Vocal)
- Sylvain Coudret (Guitarra)
- David Andersson (Guitarra)
- Markus Wibom (Baixo)
- Dirk Verbeuren (Bateria)
- Sven Karlsson (Teclado)
Homepage
Facebook
Twitter
YouTube
Spotify
Instagram
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. The Ride Majestic
02. Alight In The Aftermath
03. Death In General
04. Enemies In Fidelity
05. Petrichor By Sulphur
06. The Phantom
07. The Ride Majestic (Aspire Angelic)
08. Whirl of Pain
09. All Along Echoing Paths
10. Shining Lights
11. Father and Son, Watching The World Go Down
12. Of Hollow Dreams (Bônus Track)
13. Ghosts And Thunder (Bônus Track)
De todas as bandas surgidas na onda do Gothenburg Sound no final dos anos 90 e início dos anos 2000, o Soilwork certamente é a que se manteve mais forte por todo esse tempo. Claro que durante sua trajetória, ocorreram alguns momentos turbulentos, como a saída, retorno e nova saída de seu fundador e guitarrista Peter Wichers, além de alguns álbuns questionáveis, que culminaram no fraquíssimo Sworn to a Great Divide (lançado na época da primeira saída de Peter), mas ainda sim não entregaram os pontos em momento algum.
Quando da segunda saída de Wichers, muitos questionaram qual seria o futuro do Soilwork e a resposta veio através de um ótimo trabalho duplo, The Living Infinite (13), que ainda rendeu um ótimo EP de sobras, Beyond The Infinite (14) e mostrou ao mundo que os suecos estavam mais vivos que nunca e passando talvez pelo seu melhor momento criativo. Claro que a sonoridade da banda sofreu transformações e se modernizou graças a doses de Groove Metal e Metalcore, o que gera reclamações de alguns fãs mais ortodoxos, mas em momento algum se afastaram de suas raízes.
Um antigo filósofo grego, Heráclito de Éfeso, disse que um homem nunca se banha duas vezes no mesmo rio, já que nem ele e nem o rio são os mesmos da segunda vez. Sendo assim, se você espera um novo Natural Born Chaos (02) ou mesmo outro Figure Number Five (03), esqueça. Isso é passado, o mundo gira e a vida segue em frente. O tempo e as mudanças que o mesmo traz são inexoráveis e ponto final.
Aqui o ouvinte irá encontrar aquela mescla de melodia e agressividade que o Soilwork sempre fez tão bem, com guitarras bem melódicas, riffs rápidos, ótimas harmonias, teclados muito bem encaixados e uma parte rítmica bem técnica e pesada. Bjorn “Speed” Strid mais uma vez prova ser o melhor vocalista do estilo, mostrando uma versatilidade absurda. A forma absurdamente natural como consegue ir do gutural para o limpo, passando para o gritado, impressiona. Nada soa forçado.
Se comparado com o trabalho anterior, The Ride Majestic é um trabalho mais direto e com menos variações rítmicas, além de ser um pouco menos pesado e mais melodioso. Mas antes que isso cause calafrios nos fãs, registro nos autos dessa resenha que isso não significa que perderam em agressividade. Ela continua lá, intocada. Minhas preferidas aqui são “The Ride Majestic”, “Alight In The Aftermath”, “Death In General”, “Petrichor By Sulphur”, “The Phantom” (que conta com Pascal Poulsen, do Odium), “Whirl of Pain” e “Father and Son, Watching The World Go Down” (com participação de Nathan James Biggs, do Sonic Syndicate).
Produzido por David Castillo e pela própria banda, tendo sido mixado e masterizado pelo onipresente Jens Bogren (o cara está em todas), o resultado final é excelente. Limpo, cristalino, mas sem tirar o peso e a agressividade necessários. Já a capa é um belo trabalho de Róbert Borbás.
Com um álbum intenso, empolgante, cheio de boas melodias e com ótima dose de agressividade, o Soilwork confirma seu bom momento e mostra de uma vez por todas que não necessita de seu ex-guitarrista para fazer música de qualidade. E como atrativo, a versão nacional vem com duas ótimas faixas bônus. Mais um motivo para The Ride Majestic fazer parte de seu acervo.
NOTA: 8,5
Soilwork (Gravação):
- Björn "Speed" Strid (Vocal)
- Sylvain Coudret (Guitarra/Baixo)
- David Andersson (Guitarra/Baixo)
- Dirk Verbeuren (Bateria)
- Sven Karlsson (Teclado)
Soilwork é:
- Björn "Speed" Strid (Vocal)
- Sylvain Coudret (Guitarra)
- David Andersson (Guitarra)
- Markus Wibom (Baixo)
- Dirk Verbeuren (Bateria)
- Sven Karlsson (Teclado)
Homepage
YouTube
Spotify
Nenhum comentário:
Postar um comentário