W.A.S.P. - Babylon (2009)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Crazy
02. Live To Die Another Day
03. Babylon's Burning
04. Burn (Deep Purple Cover)
05. Into The Fire
06. Thunder Red
07. Seas Of Fire
08. Godless Run
09. Promised Land (Chuck Berry Cover)
Eis que após as versões nacionais de Golgotha (15) e Dominator (07), a Shinigami presenteia os fãs do W.A.S.P. com Babylon, lançado no ano de 2009. E bem, a verdade é que por mais que tenha retornado ao Cristianismo, algo impensável para um músico que se notabilizou pelas polêmicas com os setores conservadores/religiosos americanos, Blackie Lawless nunca deixou de fazer música de extrema qualidade. O conteúdo lírico nunca vai influir em nada no que tange sua sonoridade.
Mantendo a formação de Dominator, com Doug Blair (guitarra), Mike Duda (baixo) e Mike Dupke (bateria), Babylon é a continuação natural de seu antecessor, seguindo na mesma pegada. Então, tome aquela mescla competentíssima de Hard e Heavy, com os vocais inconfundíveis de Blackie, que forma bela dupla com Doug Blair, sendo responsáveis por ótimas bases e riffs, além de solos de grande qualidade e excelentes melodias. Já a dupla Duda e Dupke (que saiu da banda após Golgotha) formam uma parte rítmica muito técnica, com pegada e muita precisão.
A música do W.A.S.P. sempre teve grande apelo comercial, mesmo que nunca deixe de lado o peso e aqui isso não é diferente. Sendo assim, a maioria das canções aqui presentes são daquelas que você se pega cantando junto sem nem mesmo perceber, com destaque para os refrões, simplesmente grudentos. Claro que nem tudo são flores, pois Lawless segue uma fórmula pronta e qualquer uma das canções aqui presentes poderia estar em Dominator ou Golgotha sem soarem deslocadas, o que pode vir a cansar alguns ouvintes que não sejam tão fãs da banda, mas não é algo que comprometa tanto assim o resultado final.
Dentre as 9 canções que compõem Babylon, duas são covers, “Burn”, do Deep Purple, que ganhou uma ótima versão (é um dos destaques do álbum) e “Promised Land”, de Chuck Berry, coverizada por Elvis Presley na década de 70 e que serviu de base para esta (perceba como os vocais de Blackie remetem aos do “Rei”). Ficou bem legal, mas soa deslocada dentro do contexto geral do trabalho. Vale a pena citar também as ótimas “Crazy” e “Babylon’s Burning”, além de “Live To Die Another Day” e “Seas Of Fire”.
Criativo, enérgico e com a categoria de sempre, Blackie Lawless e seu W.A.S.P. apresentaram em Babylon um álbum talhado para agradar a todos os amantes de um bom Hard/Heavy e que certamente vai ter um lugar em muitas coleções de CD por ai.
NOTA: 8,0
W.A.S.P. é:
- Blackie Lawless (Vocal/Guitarra)
- Doug Blair (Guitarra)
- Mike Duda (Baixo)
- Mike Dupke (Bateria)
Homepage
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(Shinigami Records - Nacional)
01. Crazy
02. Live To Die Another Day
03. Babylon's Burning
04. Burn (Deep Purple Cover)
05. Into The Fire
06. Thunder Red
07. Seas Of Fire
08. Godless Run
09. Promised Land (Chuck Berry Cover)
Eis que após as versões nacionais de Golgotha (15) e Dominator (07), a Shinigami presenteia os fãs do W.A.S.P. com Babylon, lançado no ano de 2009. E bem, a verdade é que por mais que tenha retornado ao Cristianismo, algo impensável para um músico que se notabilizou pelas polêmicas com os setores conservadores/religiosos americanos, Blackie Lawless nunca deixou de fazer música de extrema qualidade. O conteúdo lírico nunca vai influir em nada no que tange sua sonoridade.
Mantendo a formação de Dominator, com Doug Blair (guitarra), Mike Duda (baixo) e Mike Dupke (bateria), Babylon é a continuação natural de seu antecessor, seguindo na mesma pegada. Então, tome aquela mescla competentíssima de Hard e Heavy, com os vocais inconfundíveis de Blackie, que forma bela dupla com Doug Blair, sendo responsáveis por ótimas bases e riffs, além de solos de grande qualidade e excelentes melodias. Já a dupla Duda e Dupke (que saiu da banda após Golgotha) formam uma parte rítmica muito técnica, com pegada e muita precisão.
A música do W.A.S.P. sempre teve grande apelo comercial, mesmo que nunca deixe de lado o peso e aqui isso não é diferente. Sendo assim, a maioria das canções aqui presentes são daquelas que você se pega cantando junto sem nem mesmo perceber, com destaque para os refrões, simplesmente grudentos. Claro que nem tudo são flores, pois Lawless segue uma fórmula pronta e qualquer uma das canções aqui presentes poderia estar em Dominator ou Golgotha sem soarem deslocadas, o que pode vir a cansar alguns ouvintes que não sejam tão fãs da banda, mas não é algo que comprometa tanto assim o resultado final.
Dentre as 9 canções que compõem Babylon, duas são covers, “Burn”, do Deep Purple, que ganhou uma ótima versão (é um dos destaques do álbum) e “Promised Land”, de Chuck Berry, coverizada por Elvis Presley na década de 70 e que serviu de base para esta (perceba como os vocais de Blackie remetem aos do “Rei”). Ficou bem legal, mas soa deslocada dentro do contexto geral do trabalho. Vale a pena citar também as ótimas “Crazy” e “Babylon’s Burning”, além de “Live To Die Another Day” e “Seas Of Fire”.
Criativo, enérgico e com a categoria de sempre, Blackie Lawless e seu W.A.S.P. apresentaram em Babylon um álbum talhado para agradar a todos os amantes de um bom Hard/Heavy e que certamente vai ter um lugar em muitas coleções de CD por ai.
NOTA: 8,0
W.A.S.P. é:
- Blackie Lawless (Vocal/Guitarra)
- Doug Blair (Guitarra)
- Mike Duda (Baixo)
- Mike Dupke (Bateria)
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