Anthrax - For All Kings (2016)
(Voice Music/Nuclear Blast Brasil)
CD1
01. You Gotta Believe
02. Monster At The End
03. For All Kings
04. Breathing Lightning
05. Suzerain
06. Evil Twin
07. Blood Eagle Wings
08. Defend Avenge
09. All Of Them Thieves
10. The Battle Chose Us
11. Zero Tolerance
CD2 (Bonus Live CD)
01. Fight ‘Em ‘Til You Can’t
02. A.I.R.
03. Caught In A Mosh
04. Madhouse
+ EP (Anthems)
05. Anthem (Rush) – Bonustrack
06. TNT (AC/DC) – Bonustrack
07. Smokin’ (Boston) – Bonustrack
08. Keep On Runnin’ (Journey) – Bonustrack
09. Big Eyes (Cheap Trick) – Bonustrack
10. Jailbreak (Thin Lizzy) – Bonustrack
11. Crawl (Album version) – Bonustrack
12. Crawl (Remix) – Bonustrack
Certamente For All Kings, 12º álbum de estúdio do Anthrax, estava entre o lançamentos mais esperados de 2016. Verdadeira lenda do Thrash Metal e considerado parte do Big 4, a carreira dos americanos é feita de altos e baixos. Se por um lado foram responsáveis por clássicos absolutos como Among the Living (87) ou State Of Euphoria (88), nos anos 90 lançaram trabalhos discutíveis como Stomp 442 (95) e Volume 8 (98). Em 2011, com o retorno de Joe Belladonna, voltaram a apresentar um trabalho digno de seu passado, Worship Music, que se não podia ser comparado aos clássicos da banda, estava muito acima de tudo que haviam lançado pós Persistence of Time (90).
A verdade é que apesar dos bons resultados obtidos em seu trabalho anterior, o mesmo não havia sido composto para a voz de Belladonna, o que de certa forma teve influência no resultado final. Já For All Kings não padece desse inconveniente, o que acaba tendo um impacto positivo no trabalho como um todo, já que fica percepitível que Joe está muito mais a vontade com seus vocais. Do ponto de vista da música, o quinteto está ainda mais inspirado aqui que a 5 anos atrás, com sua música mantendo a velha essência do Anthrax, mas sem soar datada. Forte, atual, com refrãos capazes de cativar o ouvinte, esse é essencialmente um álbum bem mais coeso e equilibrado que seu antecessor. Belladonna soa bem agressivo, enquanto o mestre Scott Ian e o novato Jonathan Donais (Shadows Fall) são responsáveis por ótimos riffs e solos. Já Frank Bello e Charlie Benante formam uma parte rítmica única, com muita técnica e impondo peso as canções.
A diversificação chama a atenção em For All Kings e nele é possível escutarmos tanto faixas mais rápidas, como também outras mais cadenciadas e melódicas. Isso dá uma dinâmica legal ao trabalho e evita que o mesmo acabe por soar cansativo. Claro que como de praxe em quase todos os álbuns do Anthrax, temos uma ou outra música que está aqui apenas para "encher linguiça", mas nada pode ser rotulado como sendo descartável. Entre os destaques, aponto "You Gotta Believe", "Monster At The End", "For All Kings", "Breathing Lightning", "Blood Eagle Wings" e "Zero Tolerance".
A produção ficou a cargo de Jat Ruston é dá um ar mais atual a sonoridade do Anthrax, o que pode incomodar alguns puristas, mas que no final acaba soando muito positivo, já que evita que o quinteto soe como um pastiche de si mesmo. Já a bela capa ficou mais uma vez a cargo de Alex Ross (responsável por trabalhos para a Marvel e DC Comics) e certamente estará entre as mais belas de 2016. Paixões exarcebadas deixadas de lado, o que sobra é um belo trabalho de Thrash Metal, feito por uma banda que prova ter ainda muita lenha para queimar. Estamos diante de um clássico? De forma alguma, mas é indiscutivelmente um álbum digno da história do Anthrax e seu melhor trabalho desde 1990.
Só lembrando que assim como no caso do Avantasia, a Voice e a Nuclear Blast Brasil estão lançando uma primeira prensagem especial e que só pode ser encontrada no Brasil, que consiste em um digipack duplo, numerado a mão, caprichadíssimo e que conta com 4 faixas ao vivo e o EP Anthems (13) de bônus. Ou seja, temos aqui um pacote imperdível para qualquer fã.
NOTA: 8,0
Anthrax é:
- Joe Belladonna (Vocal)
- Scott Ian (Guitarra)
- Jonathan Donais (Guitarra)
- Frank Bello (Baixo)
- Charlie Benante (Bateria)
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01. You Gotta Believe
02. Monster At The End
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07. Blood Eagle Wings
08. Defend Avenge
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10. The Battle Chose Us
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03. Caught In A Mosh
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06. TNT (AC/DC) – Bonustrack
07. Smokin’ (Boston) – Bonustrack
08. Keep On Runnin’ (Journey) – Bonustrack
09. Big Eyes (Cheap Trick) – Bonustrack
10. Jailbreak (Thin Lizzy) – Bonustrack
11. Crawl (Album version) – Bonustrack
12. Crawl (Remix) – Bonustrack
Certamente For All Kings, 12º álbum de estúdio do Anthrax, estava entre o lançamentos mais esperados de 2016. Verdadeira lenda do Thrash Metal e considerado parte do Big 4, a carreira dos americanos é feita de altos e baixos. Se por um lado foram responsáveis por clássicos absolutos como Among the Living (87) ou State Of Euphoria (88), nos anos 90 lançaram trabalhos discutíveis como Stomp 442 (95) e Volume 8 (98). Em 2011, com o retorno de Joe Belladonna, voltaram a apresentar um trabalho digno de seu passado, Worship Music, que se não podia ser comparado aos clássicos da banda, estava muito acima de tudo que haviam lançado pós Persistence of Time (90).
A verdade é que apesar dos bons resultados obtidos em seu trabalho anterior, o mesmo não havia sido composto para a voz de Belladonna, o que de certa forma teve influência no resultado final. Já For All Kings não padece desse inconveniente, o que acaba tendo um impacto positivo no trabalho como um todo, já que fica percepitível que Joe está muito mais a vontade com seus vocais. Do ponto de vista da música, o quinteto está ainda mais inspirado aqui que a 5 anos atrás, com sua música mantendo a velha essência do Anthrax, mas sem soar datada. Forte, atual, com refrãos capazes de cativar o ouvinte, esse é essencialmente um álbum bem mais coeso e equilibrado que seu antecessor. Belladonna soa bem agressivo, enquanto o mestre Scott Ian e o novato Jonathan Donais (Shadows Fall) são responsáveis por ótimos riffs e solos. Já Frank Bello e Charlie Benante formam uma parte rítmica única, com muita técnica e impondo peso as canções.
A diversificação chama a atenção em For All Kings e nele é possível escutarmos tanto faixas mais rápidas, como também outras mais cadenciadas e melódicas. Isso dá uma dinâmica legal ao trabalho e evita que o mesmo acabe por soar cansativo. Claro que como de praxe em quase todos os álbuns do Anthrax, temos uma ou outra música que está aqui apenas para "encher linguiça", mas nada pode ser rotulado como sendo descartável. Entre os destaques, aponto "You Gotta Believe", "Monster At The End", "For All Kings", "Breathing Lightning", "Blood Eagle Wings" e "Zero Tolerance".
A produção ficou a cargo de Jat Ruston é dá um ar mais atual a sonoridade do Anthrax, o que pode incomodar alguns puristas, mas que no final acaba soando muito positivo, já que evita que o quinteto soe como um pastiche de si mesmo. Já a bela capa ficou mais uma vez a cargo de Alex Ross (responsável por trabalhos para a Marvel e DC Comics) e certamente estará entre as mais belas de 2016. Paixões exarcebadas deixadas de lado, o que sobra é um belo trabalho de Thrash Metal, feito por uma banda que prova ter ainda muita lenha para queimar. Estamos diante de um clássico? De forma alguma, mas é indiscutivelmente um álbum digno da história do Anthrax e seu melhor trabalho desde 1990.
Só lembrando que assim como no caso do Avantasia, a Voice e a Nuclear Blast Brasil estão lançando uma primeira prensagem especial e que só pode ser encontrada no Brasil, que consiste em um digipack duplo, numerado a mão, caprichadíssimo e que conta com 4 faixas ao vivo e o EP Anthems (13) de bônus. Ou seja, temos aqui um pacote imperdível para qualquer fã.
NOTA: 8,0
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- Frank Bello (Baixo)
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