Enthroned – Sovereigns (2014)
(Agonia
Records - Importado)
01. Anteloquium
02. Sine Qua Non
02. Sine Qua Non
03. Of Feathers And Flames
04. Lamp Of Invisible Lights
05. Of Shrines And Sovereigns
06. The Edge Of Agony
07. Divine Coagulation
08. Baal Al-Maut
09. Nerxiarxin Mahathallah
Com mais
de 20 anos de carreira e chegando a seu décimo álbum de estúdio, o belga
Enthroned sempre foi uma banda um tanto quanto subestimada, estando sempre em
segundo plano frente a formações similares como Marduk, Dark Funeral, Satyricon
ou Gorgoroth. Nada mais injusto para uma banda que havia lançado bons trabalhos
como The Apocalypse Manifesto (99), Carnage in Worlds Beyond (02) e XES Haereticum (04). Felizmente, com o
lançamento de Obsidium (12),
conseguiram angariar grandes elogios tanto dos fãs de Black Metal quanto da mídia
especializada. E posso dizer, sem um pingo de dúvidas, que com Sovereigns não ocorrerá diferente.
O
Enthroned não procura inventar muito aqui, buscando fazer o seu básico. Black
Metal na veia dos anos 90, conservador em sua essência, mas com um ou outro
experimento aqui e ali. Com suas raízes muito bem fincadas no Black Metal
escandinavo, você irá encontrar aqui tudo que espera de um álbum dos belgas: riffs
gélidos e pesados, vocais agressivos, bateria simplesmente destruidora e muita
fúria em sua música. Alternando momentos mais velozes com outros mais
cadenciados e atmosféricos, as músicas são bem variadas, tornando a audição de Sovereigns bem fácil e agradável, com
maiores destaques para “Sine Qua Non”,
“Of Feathers And Flames”, “Os Shrines And Sovereigns”, “Divine Coagulation” e “Nerxiarxin Mahathallah” (as duas
últimas verdadeiras pancadas).
Sem
inventar muito, o Enthroned nos dá um ótimo álbum de Black Metal que certamente
irá agradar seus fãs mais antigos, além de atrair novos. Arriscando-me a soar
totalmente clichê no que vou dizer, o Enthroned cada vez mais vem se mostrando
como um bom vinho, desses que melhoram cada vez mais com o passar dos anos.
Maduro, inteligente e caótico.
NOTA: 8,5
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