Dunkell Reiter – Unholy Grave (2014)
(Independente – Nacional)
01. Unholy
Grave
02. Be Thrash
Or Die
03. Eternal
Nightmare
04. Evil
Never Dies
05. Soldiers
Of Hell
06. Evil
07. The Mask
Of Insanity
08. Assassin
Minas
Gerais sempre foi um celeiro de grandes bandas para o Metal nacional. Foi aqui
da terra do pão de queijo que surgiram nomes como Sarcófago. Sepultura, Chakal,
Sextrash, Mutilator, Holocausto, The Mist, dentre outros e, mais recentemente, bandas
como Drowned, Eminence, Ocultan, Expurgo, Kernunna, Hagbard, só para ficar naquelas
que me vieram à cabeça em um primeiro momento. E é de Minas, a “Noruega
brasileira”, que vêm o Dunkell Reiter, banda formada em Contagem no ano de 1995
e que depois de algumas demos e dois Ep’s, chega finalmente ao seu debut.
Capa
do Cd, nome da banda, nome das músicas, antes mesmo de colocar Unholy Grave para tocar, você já sabe
exatamente o que vai encontrar aqui. Thrash Metal com sonoridade totalmente
voltada para os anos 80. E nesse ponto, o nome da banda não deixa sombra de
dúvidas que a vertente adotada aqui é a germânica, que nos rendeu nomes como
Kreator, Destruction, Sodom, Tankard, Assassin, Holy Moses ou Exumer. Claro,
aqui e ali surgem momentos que podem remeter a bandas da Bay Area,
principalmente Exodus, mas o foco realmente é a escola européia do estilo. Até
mesmo pelo tempo de estrada que já possuem, esse trabalho de estréia não
poderia deixar de transparecer maturidade. Sólido e enérgico, o ouvinte irá
encontrar aqui vocais raivosos, riffs simplesmente matadores, bons solos e uma
cozinha que segura bem o tranco da pancadaria. A produção de Unholy Grave é crua e lembra demais as
que eram feitas nos anos 80, o que acaba casando perfeitamente com a proposta
adotada pelo Dunkell Reiter, de fazer um som que remeta totalmente a esse
período. Na verdade, se eu não soubesse que esse álbum foi lançado em 2014 e
alguém me apresentasse como alguma banda obscura do período, eu certamente
acreditaria. Destaques aqui vão para a faixa título, “Eternal Nightmare”, “Evil Never Dies” e “Assassin”.
Concordo
que aqui nada de novo é apresentado e que o Dunkell Reiter se limita a repetir
uma receita que já foi em muito usada há 30 anos. Mas e daí? Unholy Grave diverte muito e te joga em
uma máquina do tempo, nos remetendo há um tempo em que tudo, inclusive o Heavy
Metal, era mais honesto, verdadeiro e simples. Se curtir esse tipo de proposta,
esse é um cd muito indicado. E viva a Minas Hellrais!!!!!!!!
NOTA: 8,0
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