Autopsy – Tourniquets, Hacksaws & Graves (2014)
(Peaceville
Records - Importado)
01. Savagery
02. King of Flesh Ripped
02. King of Flesh Ripped
03. Tourniquets, Hacksaws & Graves
04. The Howling Dead
05. After The Cutting
06. Forever Hungry
07. Teeth of the Shadow Horde
08. All Shall Bleed
09. Deep Crimson Dreaming
10. Parasite Eye
11. Burial
12. Autopsy
Mal
lançou o ótimo The Headless Ritual, no ano de 2013, o Autopsy já vai tratando
de colocar no mercado seu sucessor, algo raro em se tratando da cena atual,
onde a maioria das bandas demora de 2 a 3 anos entre um trabalho e outro. E
bem, o que esperar desse Tourniquets, Hacksaws & Graves? O de sempre,
afinal de contas, estamos falando do Autopsy, uma verdadeira instituição do
Death Metal e dona de clássicos do estilo, como Severed Survival (89) e Mental
Funeral (91).
Aqui não
temos espaço para invenções e modernidades, o que ouvimos é aquele Death Metal
Old School, veloz em alguns momentos, mais cadenciados em outros, agressivo,
selvagem, doentio e nojento (no melhor sentido da palavra). Soando furiosa em
todas as músicas, presenteiam os fãs com riffs verdadeiramente diabólicos, a
cargo de Danny Coralles e Eric Cutler e um baixo simplesmente esmagador,
cortesia de Joe Trevisano. Chris Reifter é um caso a parte, com sua bateria
avassaladora, que mais parece um rolo compressor, passando por cima de tudo e
todos e seus vocais simplesmente doentios, que destilam letras ainda mais doentias
e insanas. Impossível imaginar o Autopsy sem ele. Não vou negar que em alguns
momentos esse trabalho me soou um pouco cansativo, estando assim um patamar
abaixo de The Headless Ritual, mas ainda sim, isso não depõe em momento algum
contra ele. Maiores destaques aqui vão para a faixa título, “King of Flesh
Ripped”, “The Howling Dead”, “Theeth of the Shadow Horde”, "Autopsy" e “Deep Crimson
Dreaming”.
Sólido,
esse é mais um típico álbum do Autopsy, que entrega a seu fã exatamente aquilo
que ele deseja escutar: músicas brutais e violentas embaladas em letras gore e
asquerosas. Como dizem por ai, um verdadeiro banho de sangue. Em suma, um típico
álbum que esperamos do Autopsy, afinal, que disse que bandas precisam sempre
estar evoluindo e mudando seu som.
NOTA: 8,5
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