01. The Day The Sky Exploded
02. A World of Plagues
03. Doomlords and Conquerors
04. Nail my Coffin
02. A World of Plagues
03. Doomlords and Conquerors
04. Nail my Coffin
Definitivamente, não canso
de me surpreender com a alta qualidade do underground metálico nacional. A bola
da vez agora é o The Black Coffins, banda paulista, fundada em 2011, mas que já
vem causando muito barulho desde o ano passado, quando lançaram seu ótimo
debut, Dead Sky Sepulchre. Aqui temos
seu novo trabalho, o EP III. Graveyard
Incantation, composto de apenas 4 faixas, mas que ainda sim consegue
mostrar todo o poder de fogo da banda.
Musicalmente, o The Black
Coffins aposta em uma mistura para lá de violenta de Death metal Old School,
com pitadas de punk/hardcore de verdade (não essa coisa que se convencionou
chamar nos dias de hoje), que remete diretamente as formações clássicas vindas
da Suécia no início dos anos 90, principalmente Entombed e Dismember. O EP já
abre de cara com uma verdadeira paulada, “The
Day The Sky Exploded”, rápida e brutal, dessas de quebrar o pescoço de
qualquer um. O massacre continua com a “fodida” “A World of Plagues”, simplesmente empolgante e com um riff animal.
A densa “Doomlords and Conquerors”
vêm na sequência, com um belíssimo trabalho de guitarras e uma pegada mais
cadenciada (me remeteu ao grande Asphyx), e que prende a atenção do ouvinte,
fazendo você bater cabeça sem ao menos notar, desde a primeira nota (acreditem,
isso ocorreu comigo.). E para bater o último prego e fechar o caixão
(impossível alguém resenhar o trabalho e não fazer esse trocadilho!), “Nail my Coffin” chega destruindo tudo
com muito peso e brutalidade. Um final perfeito para um autêntico massacre
musical.
Um clima de maldade emana do play durante toda a
audição de III. Graveyard Incantation,
que sem sombra de dúvidas, é um trabalho altamente viciante. Com um som
absurdamente pesado, sujo e agressivo, esse não é um álbum indicado para
aqueles bangers de ouvidos mais sensíveis, já que o material contido aqui pode
causar grandes estragos e fazer sangras os canais auditivos daqueles não
acostumados a sonoridades mais brutais. E ai fica aquela pergunta. Se eles
conseguiram causar esse estrago todo apenas com um EP, imagine o que não irão
fazer com seu próximo álbum de estúdio. Item básico em qualquer coleção que se
preze.
NOTA:
9,0
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