1. Abiogenesis
2. Bred Patterns
3. Collective Skin
4. Dawn Mirrored in Me
5. Echoes of the Waves
6. Foster
7. Growing in Veins
8. Hallowed Engine
9. Inevitable
2. Bred Patterns
3. Collective Skin
4. Dawn Mirrored in Me
5. Echoes of the Waves
6. Foster
7. Growing in Veins
8. Hallowed Engine
9. Inevitable
Obstante a ótima qualidade
da cena, a verdade é que as bandas brasileiras sempre primaram por apostar em
sonoridades mais tradicionais quando o assunto é Heavy Metal, não dando assim
muito espaço para inovações. Mas felizmente, eventualmente surgem bandas que
procuram se diferenciar e buscar uma cara própria. É nesse grupo que se encaixa
o brasiliense Dynahead. Buscando uma sonoridade inovadora, não se prendem muito
a estilos, apresentando assim um trabalho deveras inovador e desafiador até
mesmo para aquele fã de Metal mais eclético.
Elementos de estilos
díspares, como Jazz, Progressivo, Death Metal, Thrash e até Samba, se fazem
presente durante toda a audição e, apesar de tamanha mistura, em momento algum
sua música soa desconexa como se poderia imaginar. Algo que pesa a esse favor é
o fato de as canções não serem muito longas, o que evita que soem enjoativas e
que o ouvinte se perca meio a tantas variações de estilo e mudanças de tempo.
Transitando entre momentos mais atmosféricos e de rara beleza e outros de total
brutalidade, com os ótimos vocais de Caio Duarte variando entre o limpo e o
gutural, Chordata I prende o ouvinte
como poucos álbuns são capazes de fazer.
Em um álbum tão coeso e de
tamanha qualidade, o esforço para apontar destaques é grande. “Abiogenesis”, faixa de abertura, dá uma
amostra do que vamos encontrar durante todo o trabalho, variando entre a
introspecção e a brutalidade, com guitarras diversificadas e complexas, e um
ótimo trabalho vocal. A enérgica “Bred
Patterns” é outra nessa linha, oscilando entre o mathcore e momentos
etéreos. “Collective Skin” também me
prendeu com sua brutalidade e variedade, numa mescla de momentos totalmente
Thrash com outros que remetem ao Jazz. Já “Echoes of the Waves” é o
momento que temos para recuperar o fôlego, pois se trata de uma balada sentimental,
focada apenas no duo piano e voz. “Hallowed
Engine” também se destaca com seu peso e passagens que remetem ao Samba de
raiz. Imaginem um Opeth com influências de música brasileira! Estranho? Sim,
mas é excelente.
Com tamanha amplitude musical, o Dynahead nos
surpreende a todo o momento. Algumas bandas passam toda uma carreira fazendo um
mesmo trabalho. Já outras se renovam a cada lançamento. Pois esses brasilienses
levam essa equação ao extremo, pois inovam e se renovam a cada faixa de Chordata I. Por sinal, essa é uma obra
conceitual, que trata do surgimento da vida humana em seus aspectos biológicos
e terá sua segunda parte lançada exatamente 1 ano após essa, em 2014. Com uma identidade musical absurdamente
forte, podemos dizer que o Dynahead lançou um álbum acima da média do que vemos
por ai hoje em dia, e que vai entrar fácil nas listas de melhores de 2013.
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