01. Angel of
Death (Hanneman)
02. Piece by
Piece (King)
03. Necrophobic
(Hanneman/King)
04. Altar of
Sacrifice (Hanneman/King)
05. Jesus Saves
(Hanneman/King)
06. Criminally
Insane (Hanneman/King)
07. Reborn
(Hanneman/King)
08. Epidemic
(Hanneman/King)
09. Postmortem
(Hanneman
10. Raining
Blood (Hanneman/King)
A algum tempo já
vinha pensando em resenhar álbuns clássicos do Heavy/Rock, mas a preguiça e a
quantidade de bons albuns lançados em 2013 se acumulando por aqui, acabavam por
me impedir de o fazer. Pois bem, hoje resolvi deixar tudo isso de lado e falar
sobre aquele que é o melhor album da história do Thrash Metal e um dos maiores
da história do Heavy Metal, Reign In Blood,
dos mestres do Slayer. Dessa forma, espero homenagear o grande Jeff Hanneman,
falecido precocemente ontem e responsável por boa parte da composição dessa obra
prima.
Elogiar Reign In Blood é
chover no molhado, já que todos os elogios possíveis foram feitos ao mesmo nos
últimos 27 anos. Trabalho que marcou uma época, responsável por definir um
estilo (Thrash) e servir de base para outro (Death), até então nenhum álbum
havia soado tão agressivo, pesado e extremo quanto ele. Aqui o Slayer deixou de
lado canções mais elaboradas e longas de seu trabalho anterior (caminho pelo
qual trilhavam também Metallica e Megadeth) e apostou em canções mais diretas e
curtas. E isso se mostrou o maior acerto da banda. Dois momentos são marcantes
aqui, e renderam verdadeiros clássicos da música pesada. A abertura, com a
fantástica “Angel
Of Death”, violenta e com uma atuação soberba de Tom Araya, e a emblemática
“Raining Blood”,
ultima faixa do álbum, que com seus riffs matadores e vocais perfeitos, desafia
qualquer headbanger e permanecer parado. A importância dessa música chega a tal
ponto, que chegou a ser coverizada de forma inusitada pela americana Tori Amos.
Destaques? O
álbum inteiro! Um trabalho que abre com “Angel Of Death”, fecha com “Raining
Blood” e entre elas, possui pérolas do quilate de “Necrophobic”, “Altar Of
Sacrifice”, “Criminally Insane” e a ultrafoda “Postmortem” (Quem aqui nunca
gritou “Do You Wanna Die?”?), não tem muito como destacar apenas uma ou outra
faixa. Reign In Blood é o auge criativo do Slayer e estará para sempre marcado
na história do Heavy Metal. E Jeffão, descanse em paz meu velho!
NOTA: 10
Um amigo meu fez uma monografia interpretando o simbolismo inerente na capa de "Reign in Blood." Tá aqui o link pro trabalho dele:
ResponderExcluirhttps://www.academia.edu/8921560/O_s%C3%ADmbolo_do_Diabo_na_m%C3%BAsica_Heavy_Metal_uma_an%C3%A1lise_%C3%A0_partir_do_disco_Reign_in_Blood_do_Slayer