1. Trail of Blood
2. Pressure
3. Moment of Nothing
4. One Way Path
5. Lie to Protect
6. Mindcage
7. Carved
8. Red Sun
9. The Collapse
10. Ghost Planet
11. Never Let me Down Again
12. Tiede
2. Pressure
3. Moment of Nothing
4. One Way Path
5. Lie to Protect
6. Mindcage
7. Carved
8. Red Sun
9. The Collapse
10. Ghost Planet
11. Never Let me Down Again
12. Tiede
Sem ufanismo, hoje o Brasil é um celeiro de boas
bandas de Metal, em todas as suas vertentes. Apesar disso, nem o mais fanático
amante de Metalcore pode negar que, de todos os subgêneros do Metal, esse foi o
que menos rendeu frutos por essas paragens. E isso, a meu ver, se deu por um
fato que atinge não só as bandas brasileiras, como boa parte das gringas em
geral. Elas apostam excessivamente nos clichês do gênero, acabando assim, por
soar derivativas. Por esse motivo, nunca escondi minhas fortes resalvas a esse
gênero, e poucas formações que apostam nessa proposta conseguiram me chamar à atenção
até hoje. No Brasil, nenhuma havia conseguido até então. Mas isso mudou no
exato momento que tive a oportunidade de ouvir The Pendulum Burns, álbum dos brasilienses do Optical Faze.
De cara, você já percebe que está diante de um
material diferenciado, ao ver o belíssimo digipack em que a obra vem embalada.
Quando constata que a produção ficou a cargo de ninguém menos que Ryus Fulber
(Paradise Lost, Fear Factory) e a masterização, nas mãos de Maor Appelbaum
(Sepultura), essa impressão vira quase uma certeza. Quando coloca o álbum para
rodar, tudo isso se concretiza num trabalho de altíssimo nível. A proposta aqui
é fazer um Metal moderno. Em sua essência, o que temos aqui é Metalcore, mas momentos
de Death Melódico e Metal Industrial podem ser encontrados em diversas
passagens de The Pendulum Burns. O
Optical Faze, conseguiu encontrar um equilíbrio perfeito para agressividade,
rispidez e melodia em sua música. Vale frisar que o trabalho das guitarras é
excelente e os teclados foram muito bem encaixados, ambientando perfeitamente
as músicas. O trabalho vocal também se destaca muito pela agressividade e,
principalmente, por não soar enjoativo nos momentos mais melódicos (mal que
ocorre em muitas bandas do estilo). Os destaques aqui vão para a faixa de
abertura, a enérgica e feroz “Trail of
Blood”, com suas passagens intrincadas e guitarras variadas e pesadas, “One Way Path”, com elementos
industriais, e que me soou como uma mistura de Fear Factory com In Flames
atual, e a ótima “Mindcage”, faixa
climática e com passagens de Progressivo (outra que me remeteu levemente ao In
Flames).
Com uma produção de altíssimo nível, que deixou o
som mais na cara, composições fortes, pesadas, intensas e de altíssimo nível, o
Optical Faze impressiona pela qualidade de seu trabalho, mostrando-se superior
não só a seus pares nacionais do estilo, como também a muitos medalhões do
exterior, que a meu ver, são em sua maioria supervalorizados pelos bangers
brasileiros. Isso coloca esses brasilienses em condições inclusive, de sonhar
com voos mais altos e ter seu trabalho reconhecido no exterior. Curte
Metalcore? Então, aqui está um dos melhores representantes do gênero, e o
melhor de tudo, made in Brasil.
NOTA: 9,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário