Suffocation – Pinacle Of Bedlam (2013)

01. Cycles of Suffering
02. Purgatorial Punishment
03. Eminent Wrath
04. As Grace Descends
05. Sullen Days
06. Pinnacle of Bedlam
07. My Demise
08. Inversion
09. Rapture of Revocation
10. Beginning of Sorrow 

Com mais de 20 anos de estrada, o Suffocation é um dos pais do Death Metal americano. Donos de um som altamente técnico e brutal, não lançavam nada desde Blood Oath (09) e os fãs esperavam mais do que ansiosamente por esse trabalho, até por saberem que fatalmente teriam um material de excelente qualidade em mãos. Pinacle Of Bedlam não vai decepcionar aos que curtem o Brutal Death Metal da banda. O peso e a agressividade continuam intactos nesse lançamento e some-se a isso, a ótima mixagem e masterização, a cargo do grande Zeuss (Shadows Fall, Hatebreed, Soufly, Agnostic Front), que deixou o som da banda mais refinado e cristalino sem fazê-los perder toda a sua potência.

O CD abre com um verdadeiro murro no meio da cara do ouvinte, que é “Cycles Of Suffering”, que já começa a 200 km por hora. Emendam então uma sequencia simplesmente matadora, com “Purgatory Punishment”, a pedrada “Eminent Wrath” e a fantástica “As Grace Descends”. “Sullen Days” da uma acalmada, sendo mais cadenciada, mas a porradaria retorna com a faixa título, que é simplesmente empolgante. “My Demise” e “Inversion” mantém a adrenalina lá no alto e, a essa altura, o ouvinte certamente já estará seu pescoço em frangalhos. Os trabalhos se encerram com as ótimas “Rapture Of Revocation” e “Beginning Of Sorrow”.

Em Pinacle Of Bedlam, o Suffocation se encontra em sua melhor forma e lança seu trabalho mais sólido, com excelente musicalidade, um ótimo trabalho de baixo e bateria, guitarras matadoras e um vocal monstruoso a cargo de Frank Mullen (um dos melhores da cena Death). Continuam com o pé enfiado no acelerador até o talo e sem suavizar seu som, então, o que temos aqui é Brutal Death Metal da melhor qualidade, sem concessões, e indicado apenas para aqueles que realmente curtem o estilo. Um dos melhores álbuns do ano até agora.

NOTA: 8,5