domingo, 14 de abril de 2013

Hatebreed – The Divinity Of Purpose (2013)




01. Put It to the Torch
02. Honor Never Dies
03. Own Your World
04. The Language
05. Before the Fitht Ends You
06. Indivisible
07. Dead Man Breathing
08. The Divinity of Purpose
09. Nothing Scars Me
10. Bitter Truth
11. Boundless (Time to Murder It)
12. Idolized and Vilified

O metalcore é um estilo deveras controverso, daqueles que se ama ou não se curte. Eu, particularmente, sempre fiz parte da segunda leva e nunca me senti atraído pelas bandas do estilo, tendo a maioria esmagadora delas passado batidas para mim. Na verdade, raramente conseguia escutar um Cd inteiro de do estilo supracitado. O Hatebreed, felizmente, sempre foi exceção, já que consigo ouvir “de boa” seus trabalhos.

Isso se da por dois motivos: não usarem aquela variação irritante de vocais guturais/vocais melódicos e, principalmente, terem um foco um pouco maior no Metal. Sempre os julguei uma batida de frente do Pantera com o Suicidal Tendencies, uma dessas raras bandas que consegue agradar tanto o público do Hardcore quanto o publico do Metal. Nesse 7º álbum de estúdio, o Hatebreed continua seguindo essa mesma fórmula, com seu crossover de qualidade, mantendo a boa qualidade de seus últimos lançamentos.

A abertura, com “Put It To The Torch”, é um belo cartão de visitas. “Honor Never Dies”, uma das melhores dó álbum, é um verdadeiro convite ao mosh. Referências a lendas como Slayer, Megadeth e Sepultura pipocam em faixas como “Own Your World”, “The Language”, “Before the Fight Ends You” e na melhor de todo álbum, a pesada e contagiante “Dead Man Breathing”. Apesar de não termos muitas variações de música para música, a intensidade, paixão e energia com que o Hatebreed toca, evita com que caiam numa paródia de si mesmos.

O Hatebreed estabeleceu seu estilo e o vem refinando de álbum para álbum, sem grandes mudanças de sonoridade, sempre agradando a seus fãs. Conseguindo misturar o melhor do Metal com o melhor do Hardcore, pode-se dizer que com The Divinity Of Purpose, talvez se encontrem no ápice de sua carreira, o que não é pouco.

NOTA: 8,0




Nenhum comentário:

Postar um comentário