01. Afterlife
02. Invincible
03. The Nexus
04. Theory of Everything
05. Stardust
06. Burn With Me
07. Mecanical Illusion
08. Razorblade
09. Future On Hold
10. Electroheart
11. Transhuman
12. Infinity
13. Burn With Me (Acoustic)
14. Hunger (Acoustic)
Junte um pouco de Bullet For My
Valentine com Techno/pop e adicione algumas pitadas de Death Metal
Melódico/Metalcore. Após isso, adicione bumbos duplos e bons riffs de guitarra
e sirva em porções de no máximo 4 minutos. Não, você não está por engano no
site da Ana Maria Braga, mas sim lendo a receita do som dos suecos do
Amaranthe, banda que vem crescendo absurdamente e rapidamente no meio do Metal
(por mais que você possa discutir esse rótulo) e recebendo altas notas na
imprensa européia.
A pedra angular aqui é o trio vocal que
compõe a banda, Jake E (Dream Evil, Dreamland), Andreas Solveström (ex – Cypher
System) e Elize Ryd. A forma como se harmonizam durante todo o trabalho
realmente impressiona, você goste ou não da proposta da banda. Musicalmente,
estamos diante de um trabalho pesado, mas com uma pegada pop absurda. A faixa
de abertura, “Afterlife”, um rock
energético e com ótimo refrão, é como se fosse uma batida de frente do Children
Of Bodom com a Lady Gaga, por mais absurdo que isso possa soar. Já faixas como “The Nexus” e a semi-balada “Burn With Me” possuem uma forte pegada
pop. “Razorblade” é quase Techno e “Electroheart” certamente orgulharia os
conterrâneos do ABBA. Inegavelmente, dentro do estilo que se propôs a fazer, o
Amaranthe é absurdamente competente, a ponto de irritar aquele ouvinte mais
radical, já que querendo ou não, as melodias presentes em The Nexus acabam grudando por um tempo em sua cabeça.
Resumindo, se você busca profundidade,
seja musical ou de qualquer outra forma, não procure isso no trabalho do
Amaranthe. Seu som é melódico, rápido, divertido para os menos radicais, e
absurdamente superficial. É daqueles trabalhos que se deixa escutar fácil, mas
que 1 hora depois você não irá mais se recordar. Indicado para fãs de Lacuna
Coil, Metalcore, Nightwish e Hammerfal....e claro, Lady Gaga.
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