Drowned - 7th (2018)
(Cogumelo Records/Greyhaze Records - Nacional)
01. The Bitter Art of Detestation
02. Rage Before Some Hope
03. Toothless Messiah
04. Murder, Sex, Hate and More
05. Violent March of Chaos
06. Damaged Wood Coffins
07. Epidemic and God Selfishness
08. Elitist Heaven Ruled by Devil
09. The Time Bomb Conscience
10. KRH317
11. Ministry of National Inquisition
Surgido no ano de 1994, em Belo Horizonte, o Drowned construiu uma carreira sólida nesses quase 25 anos de caminhada pelo underground nacional, através de álbuns como Bonegrinder (01), Butchery Age (03) e By the Grace of Evil (04), se tornando assim um dos principais nomes do Death/Thrash da nossa cena. Seu trabalho sempre foi muito correto, íntegro, e nunca se dobraram a modas, sendo dessas bandas que se caracterizam pela honestidade sonora durante toda a sua história. Sendo assim, depois de tanto tempo, porque mudar?
Após um hiato de 6 anos desde o lançamento de seu último álbum, o Drowned retorna com seu 7º trabalho de estúdio, sintomaticamente intitulado 7th, fazendo justamente o que se espera dele, ou seja, sendo ele mesmo. Mas vale frisar, isso não significa que estão se repetindo e lançando o mais do mesmo, já que por sobre uma base Death/Thrash, podemos observar influências mais modernas de Death Metal Melódico, Groove e até mesmo Progressive Thrash. Os vocais de Fernando Lima soam agressivos, e estão bem variados, enquanto as guitarras de Marcos Amorim e Kerley Ribeiro despejam bons riffs e uma dose interessante de melodias. A parte rítmica, com Rafael Porto (baixo) e Beto Loureiro (bateria) dá um show, com muitas variações de andamento, passagens quebradas aqui e ali, sendo responsável por esse ar mais atual que observamos na música do grupo.
(Cogumelo Records/Greyhaze Records - Nacional)
01. The Bitter Art of Detestation
02. Rage Before Some Hope
03. Toothless Messiah
04. Murder, Sex, Hate and More
05. Violent March of Chaos
06. Damaged Wood Coffins
07. Epidemic and God Selfishness
08. Elitist Heaven Ruled by Devil
09. The Time Bomb Conscience
10. KRH317
11. Ministry of National Inquisition
Surgido no ano de 1994, em Belo Horizonte, o Drowned construiu uma carreira sólida nesses quase 25 anos de caminhada pelo underground nacional, através de álbuns como Bonegrinder (01), Butchery Age (03) e By the Grace of Evil (04), se tornando assim um dos principais nomes do Death/Thrash da nossa cena. Seu trabalho sempre foi muito correto, íntegro, e nunca se dobraram a modas, sendo dessas bandas que se caracterizam pela honestidade sonora durante toda a sua história. Sendo assim, depois de tanto tempo, porque mudar?
Após um hiato de 6 anos desde o lançamento de seu último álbum, o Drowned retorna com seu 7º trabalho de estúdio, sintomaticamente intitulado 7th, fazendo justamente o que se espera dele, ou seja, sendo ele mesmo. Mas vale frisar, isso não significa que estão se repetindo e lançando o mais do mesmo, já que por sobre uma base Death/Thrash, podemos observar influências mais modernas de Death Metal Melódico, Groove e até mesmo Progressive Thrash. Os vocais de Fernando Lima soam agressivos, e estão bem variados, enquanto as guitarras de Marcos Amorim e Kerley Ribeiro despejam bons riffs e uma dose interessante de melodias. A parte rítmica, com Rafael Porto (baixo) e Beto Loureiro (bateria) dá um show, com muitas variações de andamento, passagens quebradas aqui e ali, sendo responsável por esse ar mais atual que observamos na música do grupo.
Funciona 100% do tempo? Olha, serei sincero com vocês, até porque estou aqui justamente para isso: não. Seria fácil ficar rasgando seda para a banda, devido a sua importância para nossa cena, mas não seria justo. Existem alguns momentos, em faixas como “Murder, Sex, Hate and More”, “Violent March of Chaos” ou “Epidemic and God Selfishness”, que a coisa fica um pouco sem sal, por mais que na maior parte do tempo as músicas citadas tenham boas qualidades, principalmente no que tange aos riffs de guitarra, as melodias e as mudanças de tempo. São boas canções, mas falta algo mais. Já em músicas como “The Bitter Art of Detestation”, com sua boa mescla de agressividade e melodia, “Toothless Messiah”, com algumas passagens bem brutas, “Damaged Wood Coffins”, a melhor de todo álbum, ríspida e melódica, e “The Time Bomb Conscience”, um Death/Thrash bruto, com bom trabalho das guitarras e uma pegada mais moderna, a fórmula funciona com perfeição e fica impossível o ouvinte não se empolgar.
A produção mostra um bom nível e conseguiu aliar clareza com peso e a dose de agressividade necessária. A parte gráfica também ficou bem-feita, e o CD vem embalado em um digipack bem caprichado. Com 7th, o Drowned mostra que é possível sim, buscar algo novo sem precisar virar as costas para o passado. Com uma música que não aposta puramente na velocidade, e mescla bem momentos mais ríspidos com outros mais melódicos, conseguiram uma sonoridade que tem tudo tanto para agradar os fãs mais antigos, como também conquistar novos.
NOTA: 83
Drowned é:
- Fernando Lima (vocal);
- Marcos Amorim (guitarra);
- Kerley Ribeiro (guitarra);
- Rafael Porto (baixo)
- Beto Loureiro (bateria)
Homepage
YouTube
Nenhum comentário:
Postar um comentário