Bloodbath – The Arrow of Satan is Drawn (2018)
(Peaceville Records – Importado)
01. Fleischmann
02. Bloodicide
03. Wayward Samaritan
04. Levitator
05. Deader
06. March of the Crucifers
07. Morbid Antichrist
08. Warhead Ritual
09. Only the Dead Survive
10. Chainsaw Lullaby
O Bloodbath é o epítome do termo supergrupo. Vejamos: Nick Holmes (vocal, Paradise Lost), o novato Joakim Karlsson (guitarra, Craft), Anders "Blakkheim" Nyström (guitarra, Katatonia), Jonas Renkse (baixo, Katatonia) e Martin Axenrot (bateria, Opeth). Um belo time, correto? Se você puxar na memória e lembrar que antes desses, passaram pela mesma formação, músicos do porte de Dan Swanö (Edge of Sanity), Mikael Åkerfeldt (Opeth), Peter Tägtgren (Hipocrisy) e Per "Sodomizer" Eriksson (Ghost, ex-Katatonia), a ideia só se reforça. O melhor de tudo é que apesar de normalmente supergrupos tenderem a decepcionar, aqui a coisa sempre foi diferente, já que sempre fizeram a alegria dos fãs daquele Death Metal tipicamente sueco, com os lançamentos de Resurrection Through Carnage (02), Nightmares Made Flesh (04), The Fathomless Mastery (08) e Grand Morbid Funeral (14).
Seu 5º álbum de estúdio, The Arrow of Satan is Drawn, vem não só para reforçar a tradição de grandes trabalhos da banda, como também para confirmar que vivem seu melhor momento na carreira. Soando mais coeso e entrosado que no álbum anterior – nem parece que Joakim Karlsson entrou recentemente para a banda –, o Bloodbath não inventa quando se trata de fazer Death Metal. Calcado em nomes como Entombed, Dismembrer e Grave, entregam aos seus fãs exatamente o que esses esperam: música hostil, bruta, que alterna momentos mais velozes e agressivos com outros mais cadenciados e opressivos. Os vocais de Nick Holmes se mostram ótimos mais uma vez, conseguindo dar um clima sinistro as canções. Já as guitarras de Karlsson e Nyström não aliviam no peso, despejando riffs corrosivos, capazes de destruir os tímpanos menos acostumados. Quanto a parte rítmica, com Renske e Axenrot, esbanjam técnica, diversidade e firmeza. E convenhamos, não dava para esperar menos que isso.
(Peaceville Records – Importado)
01. Fleischmann
02. Bloodicide
03. Wayward Samaritan
04. Levitator
05. Deader
06. March of the Crucifers
07. Morbid Antichrist
08. Warhead Ritual
09. Only the Dead Survive
10. Chainsaw Lullaby
O Bloodbath é o epítome do termo supergrupo. Vejamos: Nick Holmes (vocal, Paradise Lost), o novato Joakim Karlsson (guitarra, Craft), Anders "Blakkheim" Nyström (guitarra, Katatonia), Jonas Renkse (baixo, Katatonia) e Martin Axenrot (bateria, Opeth). Um belo time, correto? Se você puxar na memória e lembrar que antes desses, passaram pela mesma formação, músicos do porte de Dan Swanö (Edge of Sanity), Mikael Åkerfeldt (Opeth), Peter Tägtgren (Hipocrisy) e Per "Sodomizer" Eriksson (Ghost, ex-Katatonia), a ideia só se reforça. O melhor de tudo é que apesar de normalmente supergrupos tenderem a decepcionar, aqui a coisa sempre foi diferente, já que sempre fizeram a alegria dos fãs daquele Death Metal tipicamente sueco, com os lançamentos de Resurrection Through Carnage (02), Nightmares Made Flesh (04), The Fathomless Mastery (08) e Grand Morbid Funeral (14).
Seu 5º álbum de estúdio, The Arrow of Satan is Drawn, vem não só para reforçar a tradição de grandes trabalhos da banda, como também para confirmar que vivem seu melhor momento na carreira. Soando mais coeso e entrosado que no álbum anterior – nem parece que Joakim Karlsson entrou recentemente para a banda –, o Bloodbath não inventa quando se trata de fazer Death Metal. Calcado em nomes como Entombed, Dismembrer e Grave, entregam aos seus fãs exatamente o que esses esperam: música hostil, bruta, que alterna momentos mais velozes e agressivos com outros mais cadenciados e opressivos. Os vocais de Nick Holmes se mostram ótimos mais uma vez, conseguindo dar um clima sinistro as canções. Já as guitarras de Karlsson e Nyström não aliviam no peso, despejando riffs corrosivos, capazes de destruir os tímpanos menos acostumados. Quanto a parte rítmica, com Renske e Axenrot, esbanjam técnica, diversidade e firmeza. E convenhamos, não dava para esperar menos que isso.
“Fleischmann” abre o trabalho em grande estilo, com muita intensidade e boas melodias. Na sequência, “Bloodicide” te deixará sem palavras. Meu amigo, aqui só temos Nick Holmes dividindo os vocais com as lendas Jeff Walker (Carcass), Karl Willetts (ex-Bolt Thrower, Memoriam) e John Walker (Cancer). Só isso já valeria o álbum todo. “Wayward Samaritan” é bem técnica e com bons riffs, e “Levitator” abusa do peso e da sujeira. “Deader” soa simplesmente infernal em toda a sua brutalidade, enquanto “March of the Crucifers” é daquelas músicas opressivas do início ao fim. “Morbid Antichrist” é um dos pontos altos, e vai moer pescoços alheis. Na sequência final, temos a sangrenta “Warhead Ritual”, a pesada e maligna “Only the Dead Survive”, com seu ótimo trabalho de guitarra, e a violenta “Chainsaw Lullaby”, com seus bons riffs e vocais variados.
A produção esbanja qualidade, e a mixagem e masterização de Daniel Liden (Craft, Draconian, Katatonia) se mostra um grande diferencial. Conseguiu deixar tudo claro, audível, mas ainda sim soando orgânico, com uma “sujeira” que deixa tudo mais agradável. A capa é mais uma belíssima obra de Eliran Kantor, uma das melhores que vi esse ano. Pesado e intenso, The Arrow of Satan is Drawn é uma verdadeira agressão sonora, uma espécie de portal do inferno em forma de música. Convenhamos, tem coisa melhor do que isso quando falamos de Death Metal? Candidato a melhor álbum do estilo em 2018.
NOTA: 90
Bloodbath é:
- Nick Holmes (vocal);
- Joakim Karlsson (guitarra);
- Anders "Blakkheim" Nyström (guitarra);
- Jonas Renkse (baixo);
- Martin Axenrot (bateria).
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