Rotting Christ -Triarchy of the Lost Lovers (1996/2018)
(Cold Art Industry - Nacional)
01. King of a Stellar War
02. A Dynasty from the Ice
03. Archon
04. Snowing Still
05. Shadows Follow
06. One with the Forest
07. Diastric Alchemy
08. The Opposite Bank
09. The First Field of the Battle
Bonus Tracks
10. Tormentor (Kreator cover) *
11. Flag of Hate/Pleasure to Kill (Kreator cover) *
Não vou dizer que Triarchy of the Lost Lovers é o melhor álbum da carreira do Rotting Christ, afinal, estamos falando de uma banda que tem em sua discografia, obras do porte de Thy Mighty Contract (93), Non Serviam (94), A Dead Poem (97), Khronos (00) e Sanctus Diavolos (04). Entretanto, sem dúvida, o 3º trabalho dos gregos é o preferido de muitos fãs espalhados pelo mundo. E é justamente ele que a Cold Art Industry, em um verdadeiro serviço de utilidade pública, lança em versão nacional, em uma edição similar à que foi lançada em digipack no ano de lançamento. Isso significa que temos aqui 3 covers do Kreator, mais precisamente para as clássicas “Tormentor”, “Flag of Hate” e “Pleasure to Kill” (essas duas em um medley). A diferença aqui se dá pelo fato de o material vir em caixa acrílica, embalado em um slipcase e limitado apenas a 500 cópias.
Mas o que Triarchy of the Lost Lovers possui de tão especial? Ele é só o álbum que definiu o Rotting Christ como banda. Não entendam mal, Thy Mighty Contract e Non Serviam são trabalhos fabulosos, mas não apresentavam qualquer novidade quanto a questão estilística, mesclando Black Metal com Thrash, e se diferenciando do que outras bandas faziam unicamente na questão da inspiração para as composições. Já aqui podemos observar uma boa dose de elementos góticos, que unido ao que a banda fazia, gerou aquilo que muitos rotularam de Dark Metal. As músicas alternam entre o mid-tempo e o cadenciado, com boas mudanças de tempo e melodias que conseguem dar um aspecto sombrio, triste e fúnebre às canções. O álbum possui uma atmosfera bem emocional e espiritual, que o transformaram em um trabalho único até então.
A evolução da banda fica muito clara, e é possível observarmos um refinamento muito maior de seu som. As canções estão mais bem trabalhadas, as guitarras despejam riffs afiadíssimos e cortantes, sem abrir mão das melodias, enquanto o baixo, bem sólido, e a bateria, bem variada, dão peso às músicas. Nota-se também que os vocais já não soam tão forçados quanto nos 2 trabalhos anteriores. É, sem dúvida, sua obra mais madura e agradável aos ouvidos, com uma musicalidade muito superior ao de álbuns anteriores. Vale destacar também que Triarchy of the Lost Lovers funciona bem, tanto se analisarmos suas faixas de forma individual, como se o fizermos pelo todo. A coesão do material impressiona.
(Cold Art Industry - Nacional)
01. King of a Stellar War
02. A Dynasty from the Ice
03. Archon
04. Snowing Still
05. Shadows Follow
06. One with the Forest
07. Diastric Alchemy
08. The Opposite Bank
09. The First Field of the Battle
Bonus Tracks
10. Tormentor (Kreator cover) *
11. Flag of Hate/Pleasure to Kill (Kreator cover) *
Não vou dizer que Triarchy of the Lost Lovers é o melhor álbum da carreira do Rotting Christ, afinal, estamos falando de uma banda que tem em sua discografia, obras do porte de Thy Mighty Contract (93), Non Serviam (94), A Dead Poem (97), Khronos (00) e Sanctus Diavolos (04). Entretanto, sem dúvida, o 3º trabalho dos gregos é o preferido de muitos fãs espalhados pelo mundo. E é justamente ele que a Cold Art Industry, em um verdadeiro serviço de utilidade pública, lança em versão nacional, em uma edição similar à que foi lançada em digipack no ano de lançamento. Isso significa que temos aqui 3 covers do Kreator, mais precisamente para as clássicas “Tormentor”, “Flag of Hate” e “Pleasure to Kill” (essas duas em um medley). A diferença aqui se dá pelo fato de o material vir em caixa acrílica, embalado em um slipcase e limitado apenas a 500 cópias.
Mas o que Triarchy of the Lost Lovers possui de tão especial? Ele é só o álbum que definiu o Rotting Christ como banda. Não entendam mal, Thy Mighty Contract e Non Serviam são trabalhos fabulosos, mas não apresentavam qualquer novidade quanto a questão estilística, mesclando Black Metal com Thrash, e se diferenciando do que outras bandas faziam unicamente na questão da inspiração para as composições. Já aqui podemos observar uma boa dose de elementos góticos, que unido ao que a banda fazia, gerou aquilo que muitos rotularam de Dark Metal. As músicas alternam entre o mid-tempo e o cadenciado, com boas mudanças de tempo e melodias que conseguem dar um aspecto sombrio, triste e fúnebre às canções. O álbum possui uma atmosfera bem emocional e espiritual, que o transformaram em um trabalho único até então.
A evolução da banda fica muito clara, e é possível observarmos um refinamento muito maior de seu som. As canções estão mais bem trabalhadas, as guitarras despejam riffs afiadíssimos e cortantes, sem abrir mão das melodias, enquanto o baixo, bem sólido, e a bateria, bem variada, dão peso às músicas. Nota-se também que os vocais já não soam tão forçados quanto nos 2 trabalhos anteriores. É, sem dúvida, sua obra mais madura e agradável aos ouvidos, com uma musicalidade muito superior ao de álbuns anteriores. Vale destacar também que Triarchy of the Lost Lovers funciona bem, tanto se analisarmos suas faixas de forma individual, como se o fizermos pelo todo. A coesão do material impressiona.
Apesar do nível altíssimo apresentado, ainda é possível apontarmos alguns destaques dentre as 9 canções que compõem o álbum. “King of a Stellar War” abre o trabalho de forma cativante, com seu ritmo mais lento e suas ótimas melodias. “A Dynasty from the Ice” se destaca não só pelos ótimos riffs, como por possuir boas passagens atmosféricas. “Archon” é enérgica, pesada e bruta, enquanto a bela e cadenciada “Snowing Still” chama a atenção pelas suas melodias taciturnas, além de possuir um belo solo. “One with the Forest” tem uma boa utilização do teclado, responsável por boas passagens atmosféricas, além de, claro, ser mais uma que se destaca pelas melodias. “The Opposite Bank” é dessas canções fortes que tem um trabalho de guitarra bem marcante, e “The First Field of the Battle”, que encerra a versão padrão do álbum, tem não só bons riffs, como um clima sombrio.
A produção ficou nas mãos do hoje experiente Andy Classen, mas que na época vinha iniciando sua carreira de produtor. O resultado foi superior ao que haviam apresentado até então, já que tudo está audível, limpo e com uma boa organicidade, capaz de passar uma sensação de frieza ao ouvinte. Já a capa foi obra de Stephen Kasner, e é uma das mais marcantes da carreira dos gregos. Triarchy of the Lost Lovers é o álbum definidor da carreira do Rotting Christ, onde conseguiram equilibrar o peso do Black e a melancolia do Gothic, dando assim um norte para seus trabalhos futuros. Um clássico obrigatório na coleção de qualquer bom amante do Heavy Metal.
NOTA: 89
Rotting Christ é:
- Sakis Tolis (vocal/guitarra);
- Jim Patsouris (baixo);
- Themis Tolis (bateria/percussão).
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Cold Art Industry
Obrigado meu amigo pelo apoio de sempre!!! Fique ligado que em poucas semanas anunciaremos outro grande lançamento!!!
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