Paradise Lost – In Requiem (2007/2018)
(Century Media/Shinigami Records – Nacional)
01. Never for the Damned
02. Ash & Debris
03. The Enemy
04. Praise Lamented Shade
05. Requiem
06. Unreachable
07. Prelude to Descent
08. Fallen Children
09. Beneath Black Skies
10. Sedative God
11. Your Own Reality
Draconian Times foi o auge criativo do Paradise Lost, assim como um ponto de virada em sua carreira. As altíssimas vendas geraram uma carga de shows pesada e estafante, e a vontade de buscar novos horizontes criativos. Isso pode ser observado em seus trabalhos seguintes, One Second, Host e Believe in Nothing, mais experimentais e que não foram, ao menos na época, muito bem recebidos por uma parcela dos seus fãs. Após isso, começaram a seguir um caminho oposto, retornando lentamente ao seu passado musical, mostrando que é possível sim, caminhar adiante sem deixar de olhar para o passado.
In Requiem é o álbum que marca o retorno do Paradise Lost ao Metal Gótico dos tempos de Icon e Draconian Times, tanto que não soaria nada deslocado se tivesse sido lançado na sequência desse último. Por mais que o caminho para ele tenha sido pavimentado pelos 2 trabalhos anteriores, Symbol of Life e Paradise Lost, o que escutamos aqui não deixa de ser inesperado. Diversificado e consistente, equilibra muito bem as diversas facetas da banda, soando pesado, épico, agressivo e sombrio, mas sem abrir mão das belas melodias e de alguns dos melhores solos de sua carreira. Aliás, vale dizer que o trabalho das guitarras aqui é primoroso, com destaque claro para Greg Mackintosh e seus riffs envolventes e melancólicos.
A primeira metade de In Requiem prima principalmente pelo peso, soando bem forte, com riffs pesados e alguns elementos de Doom presentes. É onde temos as melhores canções de todo álbum. A segunda parte também possui boas qualidades, mas já se envereda um pouco mais pelo Gothic Rock, primando bem mais pelas melodias cativantes. Mesmo que esteja levemente abaixo, não compromete em nada, já que não existe uma música sequer que possamos chamar de fraca. Além do já citado trabalho das guitarras, vale destacar o belíssimo trabalho vocal de Nick Holmes. Mesclando o estilo de Icon/Draconian Times, com o que observamos na fase seguinte, consegue soar forte e altamente emocional.
(Century Media/Shinigami Records – Nacional)
01. Never for the Damned
02. Ash & Debris
03. The Enemy
04. Praise Lamented Shade
05. Requiem
06. Unreachable
07. Prelude to Descent
08. Fallen Children
09. Beneath Black Skies
10. Sedative God
11. Your Own Reality
Draconian Times foi o auge criativo do Paradise Lost, assim como um ponto de virada em sua carreira. As altíssimas vendas geraram uma carga de shows pesada e estafante, e a vontade de buscar novos horizontes criativos. Isso pode ser observado em seus trabalhos seguintes, One Second, Host e Believe in Nothing, mais experimentais e que não foram, ao menos na época, muito bem recebidos por uma parcela dos seus fãs. Após isso, começaram a seguir um caminho oposto, retornando lentamente ao seu passado musical, mostrando que é possível sim, caminhar adiante sem deixar de olhar para o passado.
In Requiem é o álbum que marca o retorno do Paradise Lost ao Metal Gótico dos tempos de Icon e Draconian Times, tanto que não soaria nada deslocado se tivesse sido lançado na sequência desse último. Por mais que o caminho para ele tenha sido pavimentado pelos 2 trabalhos anteriores, Symbol of Life e Paradise Lost, o que escutamos aqui não deixa de ser inesperado. Diversificado e consistente, equilibra muito bem as diversas facetas da banda, soando pesado, épico, agressivo e sombrio, mas sem abrir mão das belas melodias e de alguns dos melhores solos de sua carreira. Aliás, vale dizer que o trabalho das guitarras aqui é primoroso, com destaque claro para Greg Mackintosh e seus riffs envolventes e melancólicos.
A primeira metade de In Requiem prima principalmente pelo peso, soando bem forte, com riffs pesados e alguns elementos de Doom presentes. É onde temos as melhores canções de todo álbum. A segunda parte também possui boas qualidades, mas já se envereda um pouco mais pelo Gothic Rock, primando bem mais pelas melodias cativantes. Mesmo que esteja levemente abaixo, não compromete em nada, já que não existe uma música sequer que possamos chamar de fraca. Além do já citado trabalho das guitarras, vale destacar o belíssimo trabalho vocal de Nick Holmes. Mesclando o estilo de Icon/Draconian Times, com o que observamos na fase seguinte, consegue soar forte e altamente emocional.
São 11 canções do mais alto nível, mas onde cabem alguns destaques. “Never for the Damned” tem ótimos riffs e vocais, além de belos solos, e “Ash & Debris” não fica nada atrás nesse sentido, destacando-se pelo uso discreto e competente dos teclados. Ainda hoje considero “The Enemy” uma das 10 melhores canções da carreira do Paradise Lost, com seu peso e refrão primoroso. Os corais femininos são um diferencial a parte. Um clássico. “Praise Lamented Shade” é daquelas canções sombrias e melancólicas que sempre marcaram a carreira dos ingleses, enquanto Requiem é simplesmente primorosa. Mackintosh e Aedy brilham com um trabalho de guitarra que transborda melancolia, e não é exagero dizer que ela teria espaço em um álbum como Shades of God. “Beneath Black Skies” não abre mão do peso, mas se envereda mais pelos caminhos do Gothic Rock, com destaque principalmente para sua introspecção e refrão. O encerramento, com “Your Own Reality”, também vale ser destacado, graças a sua suavidade e belíssimas melodias, que dão um ar sombrio a canção.
A produção de Rhys Fulber mostra qualidade, com a mixagem de Mike Fraser (Dio, Metallica, Rush, Slayer), e masterização de U.E. Nastasi (Dream Theater, Gojira, Lamb of God, Cradle of Filth) fazendo a diferença no bom resultado. Já a capa, do renomado Seth Siro Anton (Moonspell, Rotting Christ, Exodus), é para mim, uma das melhores da carreira da banda. No fim, temos em mãos um ótimo álbum de Gothic Metal, onde é possível perceber toda a paixão da banda pelo que fazem. In Requiem mostrou que ao contrário do que alguns pensavam, que o Paradise Lost ainda era sim, uma banda absurdamente criativa e capaz de lançar ótimos álbuns. O Rei estava mais vivo do que nunca, e de volta ao trono que sempre foi seu por direito.
NOTA: 88
Paradise Lost (gravação)
- Nick Holmes (vocal);
- Gregor Mackintosh (guitarra/teclado);
- Aaron Aedy (guitarra);
- Stephen Edmondson (baixo);
- Jeff Singer (bateria).
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