Belphegor - Totenritual (2017)
(Nuclear Blast/Shinigami Records - Nacional)
01. Baphomet
02. The Devil's Son
03. Swinefever - Regent Of Pigs
04. Apophis - Black Dragon
05. Totenkult - Exegesis Of Deterioration
06. Totenbeschwörer
07. Spell Of Reflection
08. Embracing A Star
09. Totenritual
10. Stigma Diabolicum (live) (bônus track)
11. Gasmask Terror (live) (bônus track)
Quando falamos de Death/Black Metal, um dos primeiros nomes que vêm a cabeça é certamente o dos austríacos do Belphegor. Na estrada desde 1992, o grupo capitaneado pelo vocalista e guitarrista Hel "Helmuth" Lehner já nos presenteou com trabalhos no mínimo excelentes, como Blutsabbath (97), Necrodaemon Terrorsathan (00), Lucifer Incestus (03), Pestapokalypse VI (06) e Blood Magick Necromance (11). Vindo de um álbum no mínimo inconstante, onde apostaram mais no Death Metal, Conjuring the Dead (14), o agora trio, completado por Serpenth (baixo) e Simon "BloodHammer" Schilling (bateria) resolveu não brincar em serviço.
O que temos em Totenritual, seu 11º álbum de estúdio, é justamente o que o Belphegor sabe fazer de melhor, Blackened Death Metal pesado, bruto, agressivo e infernal, com boas doses de técnica e alguma melodia aqui e ali, mas sem afastar aquele clima sombrio de que estamos em meio a um ritual satânico. Helmuth parece estar 100% recuperado dos sérios problemas de saúde que teve em 2011 (para quem não sabe, o mesmo contraiu febre tifoide na turnê brasileira daquele ano, tendo quase morrido em decorrência disso), e seus vocais estão em altíssimo nível, enquanto sua guitarra despeja riffs realmente poderosos. A parte rítmica, com Serpenth e o estreante BloodHammer, executa um trabalho brilhante, com destaque para a precisão e variação da bateria, algo que o trabalho anterior ficou devendo um pouco.
Abrindo o trabalho, temos a brutal “Baphomet”, pesada, com riffs afiadíssimos e uma pegada mais Death Metal, mas logo em seguida o Belphegor clássico dá as caras com a ótima “The Devil's Son”, uma faixa simplesmente explosiva, com um pé bem firme no Black Metal, além de boas melodias e um trabalho primoroso de bateria. Surge então uma das sequências mais matadoras da carreira do grupo austríaco: “Swinefever - Regent Of Pigs” tem alguns dos riffs mais brutais de todo o trabalho, além de ser absurdamente pesada, “Apophis - Black Dragon” tem, além de ótimas guitarras, um certo clima oriental que pode te remeter ao Nile, enquanto a épica e memorável “Totenkult - Exegesis Of Deterioration” chega brutalizando tudo com seus ótimos riffs e refrão para lá de forte.
(Nuclear Blast/Shinigami Records - Nacional)
01. Baphomet
02. The Devil's Son
03. Swinefever - Regent Of Pigs
04. Apophis - Black Dragon
05. Totenkult - Exegesis Of Deterioration
06. Totenbeschwörer
07. Spell Of Reflection
08. Embracing A Star
09. Totenritual
10. Stigma Diabolicum (live) (bônus track)
11. Gasmask Terror (live) (bônus track)
Quando falamos de Death/Black Metal, um dos primeiros nomes que vêm a cabeça é certamente o dos austríacos do Belphegor. Na estrada desde 1992, o grupo capitaneado pelo vocalista e guitarrista Hel "Helmuth" Lehner já nos presenteou com trabalhos no mínimo excelentes, como Blutsabbath (97), Necrodaemon Terrorsathan (00), Lucifer Incestus (03), Pestapokalypse VI (06) e Blood Magick Necromance (11). Vindo de um álbum no mínimo inconstante, onde apostaram mais no Death Metal, Conjuring the Dead (14), o agora trio, completado por Serpenth (baixo) e Simon "BloodHammer" Schilling (bateria) resolveu não brincar em serviço.
O que temos em Totenritual, seu 11º álbum de estúdio, é justamente o que o Belphegor sabe fazer de melhor, Blackened Death Metal pesado, bruto, agressivo e infernal, com boas doses de técnica e alguma melodia aqui e ali, mas sem afastar aquele clima sombrio de que estamos em meio a um ritual satânico. Helmuth parece estar 100% recuperado dos sérios problemas de saúde que teve em 2011 (para quem não sabe, o mesmo contraiu febre tifoide na turnê brasileira daquele ano, tendo quase morrido em decorrência disso), e seus vocais estão em altíssimo nível, enquanto sua guitarra despeja riffs realmente poderosos. A parte rítmica, com Serpenth e o estreante BloodHammer, executa um trabalho brilhante, com destaque para a precisão e variação da bateria, algo que o trabalho anterior ficou devendo um pouco.
Abrindo o trabalho, temos a brutal “Baphomet”, pesada, com riffs afiadíssimos e uma pegada mais Death Metal, mas logo em seguida o Belphegor clássico dá as caras com a ótima “The Devil's Son”, uma faixa simplesmente explosiva, com um pé bem firme no Black Metal, além de boas melodias e um trabalho primoroso de bateria. Surge então uma das sequências mais matadoras da carreira do grupo austríaco: “Swinefever - Regent Of Pigs” tem alguns dos riffs mais brutais de todo o trabalho, além de ser absurdamente pesada, “Apophis - Black Dragon” tem, além de ótimas guitarras, um certo clima oriental que pode te remeter ao Nile, enquanto a épica e memorável “Totenkult - Exegesis Of Deterioration” chega brutalizando tudo com seus ótimos riffs e refrão para lá de forte.
A segunda metade do álbum abre com a assustadora instrumental “Totenbeschwörer”, sendo seguida pela veloz “Spell Of Reflection”, onde o ponto alto são, sem dúvida, os vocais de Helmuth. “Embracing A Star” soa sufocante, claustrofóbica, alternando com muita competência passagens mais lentas com outras mais velozes e brutas. Encerrando a versão padrão do álbum, temos a apocalíptica e violenta “Totenritual”, curta, grossa e simplesmente explosiva. De bônus, ainda temos 2 faixas ao vivo, gravadas no Inferno Festival, na Noruega, em abril de 2017. São “Stigma Diabolicum”, presente em Bondage Goat Zombie (08), e “Gasmask Terror”, faixa de abertura do trabalho anterior, Conjuring the Dead.
No quesito produção, temos aqui o melhor resultado obtido pelo grupo até hoje. A mixagem ficou nas mãos de Jason Suecof (Deicide, Job for a Cowboy, Kataklysm, Death Angel), enquanto a masterização foi realizada por Mark Lewis (Cannibal Corpse, Trivium, Six Feet Under, Fallujah). Conseguiram deixar tudo muito nítido, mas ainda assim brutal, aliando modernidade e crueza. A capa é mais uma brilhante obra de Seth Siro Anton (Moonspell, Decapitated, Rotting Christ, Ex Deo, Exodus). Soando pesado, agressivo e sobretudo, orgânico, o Belphegor lançou mais um trabalho demoníaco, que vai fazer a alegria não só dos seus fãs, como também dos que apreciam um bom Death/Black.
NOTA: 8,5
Belphegor é:
- Helmuth (vocal/guitarra);
- Serpenth (baixo);
- BloodHammer (bateria).
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legal, aproveita e comentado SepticFlesh
ResponderExcluirestou Achando o melhor de2017