Thunderstorm – Sad Symphony (2000/2017)
(Nomade Records - Nacional)
01. Ascension
02. Dark Knight
03. Time
04. The Rite
05. Sphere of Mine
06. Vision of Death
07. The Prophecy
08. Sad Symphony
09. Faded Memory
O que é sucesso, quando falamos de música? Vender milhões de álbuns mundo afora? Lotar arenas por onde passar? Ou seria obter respeito verdadeiro dos fãs de um estilo pela sua obra? Para muitos, as duas primeiras opções seriam a resposta certa, mas existem aqueles que acreditam de verdade na terceira delas. E podemos dizer que esse é o caso do Thunderstorm. O grupo italiano nunca esteve no primeiro escalão do Metal, poucos são os que se recordam do seu nome nos dias de hoje, mas conseguiram conquistar o respeito de todos que tiveram contato com sua obra.
Sad Symphony foi seu trabalho de estreia e definitivamente merecia melhor sucesso, mas a verdade é que a conjuntura do período não ajudava muito. Era uma época em que, ao pensarmos em uma banda italiana, a primeira coisa que vinha a cabeça era o Rhapsody e os seus infinitos clones, e além disso, sua gravadora na época, a Northwind Records, era especializada justamente em Power Metal, não tendo a mínima ideia de como trabalhar uma banda que praticava um Doom Metal mais clássico e épico, bem próximo do praticado por nomes seminais do estilo como Candlemass e Solitude Aeturnus, mas com alguma influência de NWOBHM aqui e ali.
Em Sad Symphony, temos 9 faixas, sendo a última delas instrumental, onde as guitarras despejam ótimos riffs, arrastados em boa parte do tempo e com boas melodias. O baixo de Omar Roncalli não se fazia muito presente na gravação original, mas passou a dar as caras com a remasterização para seu relançamento no Brasil, o que deixou as músicas mais pesadas. A bateria, a cargo de Massimo Tironi segue o padrão esperado para um trabalho de Doom e soa correta. Já Fábio se mostra ótimo vocalista. Possui um timbre muito agradável, varia bem sua voz e consegue transpor as diversas emoções presentes no trabalho. Dentre os destaques do álbum, podemos citar "Dark Knight", "The Rite", um Doom no sentido mais puro da palavra, e com um riff viciante, a ótima e arrastada "Vision of Death", além das mais “aceleradas” "Time" e "The Prophecy", com certa influência de NWOBHM.
Originalmente o álbum foi produzido por Luigi Stefanini (Dark Moor, Beholder, Domine, Elvenking, Labÿrinth, White Skull). Já a bela arte da capa é um detalhe da pintura “Sacrilegious Robbery”, do pintor Alessandro Magnasco (1667 – 1749). Para esse relançamento, Sad Symphony passou por um processo de remasterização pelas mãos de Arthur Migotto (Hazy Hamlet, Grey Wolf, Brothers of Swords), com excelentes resultados. Um trabalho realmente de qualidade. Já a parte gráfica foi retrabalhada por ninguém menos que Wanderley Perna, do Genocídio, que já trabalhou com nomes como Claustrofobia, Anthares, Torture Squad, Jackdevil, Incantation, dentre outros. Digo sem medo que está superior até mesmo ao que saiu originalmente em 2000.
Se você aprecia nomes como Candlemass, Trouble, Solitude Aeturnus, Solstice ou Doomshine, eis aqui um CD que irá te agradar em cheio.
NOTA: 8,5
Thunderstorm (gravação):
- Fabio Bellan (vocal/guitarra)
- Omar Roncalli (baixo)
- Massimo Tironi (bateria)
Nomade Records
(Nomade Records - Nacional)
01. Ascension
02. Dark Knight
03. Time
04. The Rite
05. Sphere of Mine
06. Vision of Death
07. The Prophecy
08. Sad Symphony
09. Faded Memory
O que é sucesso, quando falamos de música? Vender milhões de álbuns mundo afora? Lotar arenas por onde passar? Ou seria obter respeito verdadeiro dos fãs de um estilo pela sua obra? Para muitos, as duas primeiras opções seriam a resposta certa, mas existem aqueles que acreditam de verdade na terceira delas. E podemos dizer que esse é o caso do Thunderstorm. O grupo italiano nunca esteve no primeiro escalão do Metal, poucos são os que se recordam do seu nome nos dias de hoje, mas conseguiram conquistar o respeito de todos que tiveram contato com sua obra.
Sad Symphony foi seu trabalho de estreia e definitivamente merecia melhor sucesso, mas a verdade é que a conjuntura do período não ajudava muito. Era uma época em que, ao pensarmos em uma banda italiana, a primeira coisa que vinha a cabeça era o Rhapsody e os seus infinitos clones, e além disso, sua gravadora na época, a Northwind Records, era especializada justamente em Power Metal, não tendo a mínima ideia de como trabalhar uma banda que praticava um Doom Metal mais clássico e épico, bem próximo do praticado por nomes seminais do estilo como Candlemass e Solitude Aeturnus, mas com alguma influência de NWOBHM aqui e ali.
Em Sad Symphony, temos 9 faixas, sendo a última delas instrumental, onde as guitarras despejam ótimos riffs, arrastados em boa parte do tempo e com boas melodias. O baixo de Omar Roncalli não se fazia muito presente na gravação original, mas passou a dar as caras com a remasterização para seu relançamento no Brasil, o que deixou as músicas mais pesadas. A bateria, a cargo de Massimo Tironi segue o padrão esperado para um trabalho de Doom e soa correta. Já Fábio se mostra ótimo vocalista. Possui um timbre muito agradável, varia bem sua voz e consegue transpor as diversas emoções presentes no trabalho. Dentre os destaques do álbum, podemos citar "Dark Knight", "The Rite", um Doom no sentido mais puro da palavra, e com um riff viciante, a ótima e arrastada "Vision of Death", além das mais “aceleradas” "Time" e "The Prophecy", com certa influência de NWOBHM.
Originalmente o álbum foi produzido por Luigi Stefanini (Dark Moor, Beholder, Domine, Elvenking, Labÿrinth, White Skull). Já a bela arte da capa é um detalhe da pintura “Sacrilegious Robbery”, do pintor Alessandro Magnasco (1667 – 1749). Para esse relançamento, Sad Symphony passou por um processo de remasterização pelas mãos de Arthur Migotto (Hazy Hamlet, Grey Wolf, Brothers of Swords), com excelentes resultados. Um trabalho realmente de qualidade. Já a parte gráfica foi retrabalhada por ninguém menos que Wanderley Perna, do Genocídio, que já trabalhou com nomes como Claustrofobia, Anthares, Torture Squad, Jackdevil, Incantation, dentre outros. Digo sem medo que está superior até mesmo ao que saiu originalmente em 2000.
Se você aprecia nomes como Candlemass, Trouble, Solitude Aeturnus, Solstice ou Doomshine, eis aqui um CD que irá te agradar em cheio.
NOTA: 8,5
Thunderstorm (gravação):
- Fabio Bellan (vocal/guitarra)
- Omar Roncalli (baixo)
- Massimo Tironi (bateria)
Nomade Records
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