Jag Panzer - The Deviant Chord (2017)
(SPV /Steamhammer/Shinigami Records - Nacional)
01. Born Of The Flame
02. Far Beyond All Fear
03. The Deviant Chord
04. Blacklist
05. Foggy Dew
06. Divine Intervention
07. Long Awaited Kiss
08. Salacious Behavior
09. Fire Of Our Spirit
10. Dare
Em um mundo perfeito, o Jag Panzer receberia muito mais reconhecimento e estaria entre os maiores nomes do Metal mundial. Exagero? Não acho. Apesar dos hiatos entre 1988-1993 e 2011-2013, já se vão mais de 3 décadas desde que surgiram em 1981, com o nome de Tyrant, e nessa extensa carreira possuem, além de um trabalho que beira a perfeição e está entre os melhores da história do estilo, Ample Destruction (84), álbuns do porte de The Fourth Judgement (97), Thane to the Throne (00) e Casting the Stones (04), não menos que excelentes.
A verdade é que, excetuando o equívoco cometido com Dissident Alliance (94), estamos falando de uma discografia que sempre primou pela alta qualidade. The Deviant Chord, seu 10º trabalho de estúdio, surge após um hiato de 6 anos desde The Scourge of the Light (11) e tem como curiosidade o fato de contar com 4/5 da formação clássica da banda, ou seja, aquela que gravou o magnânimo Ample Destruction (só o baterista Rikard Stjernquist não tocou no álbum, mas está na banda desde 1987), já que o guitarrista Joey Tafolla voltou a integrar suas fileiras nesse retorno do Jag Panzer em 2013.
Musicalmente, todo fã sabe exatamente o que vai encontrar aqui: Heavy Metal Tradicional com toques de Power da melhor qualidade, com Harry "The Tyrant" Conklin cantando de forma tão brilhante como no início da carreira (incrível como a qualidade dele se mantém), Mark Briody e Joey Tafolla destruindo nas guitarras, com ótimos riffs e solos, enquanto John Tetley e Rikard Stjernquist formam uma das melhores partes rítmicas do estilo, mostrando coesão, peso e muita força.
(SPV /Steamhammer/Shinigami Records - Nacional)
01. Born Of The Flame
02. Far Beyond All Fear
03. The Deviant Chord
04. Blacklist
05. Foggy Dew
06. Divine Intervention
07. Long Awaited Kiss
08. Salacious Behavior
09. Fire Of Our Spirit
10. Dare
Em um mundo perfeito, o Jag Panzer receberia muito mais reconhecimento e estaria entre os maiores nomes do Metal mundial. Exagero? Não acho. Apesar dos hiatos entre 1988-1993 e 2011-2013, já se vão mais de 3 décadas desde que surgiram em 1981, com o nome de Tyrant, e nessa extensa carreira possuem, além de um trabalho que beira a perfeição e está entre os melhores da história do estilo, Ample Destruction (84), álbuns do porte de The Fourth Judgement (97), Thane to the Throne (00) e Casting the Stones (04), não menos que excelentes.
A verdade é que, excetuando o equívoco cometido com Dissident Alliance (94), estamos falando de uma discografia que sempre primou pela alta qualidade. The Deviant Chord, seu 10º trabalho de estúdio, surge após um hiato de 6 anos desde The Scourge of the Light (11) e tem como curiosidade o fato de contar com 4/5 da formação clássica da banda, ou seja, aquela que gravou o magnânimo Ample Destruction (só o baterista Rikard Stjernquist não tocou no álbum, mas está na banda desde 1987), já que o guitarrista Joey Tafolla voltou a integrar suas fileiras nesse retorno do Jag Panzer em 2013.
Musicalmente, todo fã sabe exatamente o que vai encontrar aqui: Heavy Metal Tradicional com toques de Power da melhor qualidade, com Harry "The Tyrant" Conklin cantando de forma tão brilhante como no início da carreira (incrível como a qualidade dele se mantém), Mark Briody e Joey Tafolla destruindo nas guitarras, com ótimos riffs e solos, enquanto John Tetley e Rikard Stjernquist formam uma das melhores partes rítmicas do estilo, mostrando coesão, peso e muita força.
Já na abertura, uma dobradinha de quebrar pescoços: “Born Of The Flame” e “Far Beyond All Fear”, com um pé no Power, ótimo trabalho das guitarras e uma energia que remete aos trabalhos do início de carreira. A cadenciada “The Deviant Chord” se mostra bem variada e se destaca principalmente pelos ótimos solos, enquanto “Blacklist” mantém o bom nível do álbum, com Harry Conklin mostrando porque é uma das principais vozes do estilo. A primeira metade se encerra com uma versão para a tradicional canção do folclore irlandês, “Foggy Dew”, que transborda energia.
A segunda metade abre com “Divine Intervention”, com riffs que vão remeter alguns ao trabalho do Judas Priest, sendo seguida pela belíssima balada “Long Awaited Kiss”. “Salacious Behavior” equilibra muito bem elementos de Heavy e Power, além de possuir uma pegada que em alguns momentos remete a Dio. Na sequência, “Fire Of Our Spirit” escancara a influência da NWOBHM na sonoridade da banda, com melodias que lembram os bons momentos do Iron Maiden nos anos 80. Fechando com chave de ouro, “Dare”, que com muito peso e riffs poderosos, tem tudo para se tornar um hino da banda.
A produção ficou a cargo de John Herrera, que também cuidou da mixagem (ao lado de Ryan Johnson) e da masterização do álbum. O resultado final ficou muito bom, claro, audível, pesado, e conseguiu que a banda não soasse datada, dando um ar moderno à sua sonoridade mais tradicional. Já a capa, umas das mais legais de 2017, foi feita por Dušan Marković (A Sound of Thunder, Dragonhearth, Mystic Prophecy). Mantendo seu aproveitamento lá em cima, o Jag Panzer lançou um dos grandes álbuns do estilo em 2017, e que é daquelas aquisições obrigatórias para os fãs de Heavy Metal.
NOTA: 8,5
Jag Panzer é:
- Harry "The Tyrant" Conklin (vocal);
- Mark Briody (guitarra);
- Joey Tafolla (guitarra);
- John Tetley (baixo);
- Rikard Stjernquist (bateria).
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