Nailed to Obscurity – King Delusion (2017)
(Apostasy Records - Importado)
01. King Delusion
02. Protean
03. Apnoea
04. Deadening
05. Memento
06. Uncage My Sanity
07. Devoid
08. Desolate Ruin
Se você não conhece o quinteto alemão Nailed to Obscurity, não precisa se sentir culpado, pois apesar de estarem na estrada desde 2005, não primaram por uma grande quantidade de lançamentos nesse período, sendo King Delusion apenas seu 3º trabalho de estúdio. Mas se você faz parte do time daqueles que teve a oportunidade de escutar os trabalhos anteriores, Abyss (07) e, principalmente, o ótimo Opaque (13), já sabe que irá se deparar com um Melodic Death/Doom de primeiríssima qualidade.
As referências aqui são bem claras e nomes como Katatonia, Novembers Doom, Daylight Dies, Swallow the Sun, Paradise Lost e Opeth virão à tona em algum momento da audição, mas ainda assim o Nailed to Obscurity passa longe de soar como mera cópia de qualquer um desses nomes, pois consegue forjar uma identidade própria através de doses de progressividade e, principalmente, das influências evidentes de Post-Rock/Metal. Todas essas influências são muito bem fundidas, gerando assim um som que, se não apresenta nada essencialmente novo, consegue soar absurdamente cativante.
Individualmente, todos encontram espaço para brilhar aqui. O vocalista Raimund Ennenga consegue se sair muito bem, tanto cantando urrado quanto limpo. Aliás, nos momentos mais melódicos, é ele o responsável pelo peso. Já a dupla de guitarristas Jan-Ole Lamberti e Volker Dieken brilha como nunca aqui, sendo ambos primordiais para o ótimo resultado final de King Delusion. Seus riffs trafegam com uma naturalidade absurda entre o Doom, o Post-Rock e o Post-Metal, soando pesados e imponentes, mas sem perder uma certa acessibilidade. A parte rítmica com o baixista Carsten Schorn e o baterista Jann Hillrichs consegue imprimir grande diversidade às canções, com maior destaque para Jann.
(Apostasy Records - Importado)
01. King Delusion
02. Protean
03. Apnoea
04. Deadening
05. Memento
06. Uncage My Sanity
07. Devoid
08. Desolate Ruin
Se você não conhece o quinteto alemão Nailed to Obscurity, não precisa se sentir culpado, pois apesar de estarem na estrada desde 2005, não primaram por uma grande quantidade de lançamentos nesse período, sendo King Delusion apenas seu 3º trabalho de estúdio. Mas se você faz parte do time daqueles que teve a oportunidade de escutar os trabalhos anteriores, Abyss (07) e, principalmente, o ótimo Opaque (13), já sabe que irá se deparar com um Melodic Death/Doom de primeiríssima qualidade.
As referências aqui são bem claras e nomes como Katatonia, Novembers Doom, Daylight Dies, Swallow the Sun, Paradise Lost e Opeth virão à tona em algum momento da audição, mas ainda assim o Nailed to Obscurity passa longe de soar como mera cópia de qualquer um desses nomes, pois consegue forjar uma identidade própria através de doses de progressividade e, principalmente, das influências evidentes de Post-Rock/Metal. Todas essas influências são muito bem fundidas, gerando assim um som que, se não apresenta nada essencialmente novo, consegue soar absurdamente cativante.
Individualmente, todos encontram espaço para brilhar aqui. O vocalista Raimund Ennenga consegue se sair muito bem, tanto cantando urrado quanto limpo. Aliás, nos momentos mais melódicos, é ele o responsável pelo peso. Já a dupla de guitarristas Jan-Ole Lamberti e Volker Dieken brilha como nunca aqui, sendo ambos primordiais para o ótimo resultado final de King Delusion. Seus riffs trafegam com uma naturalidade absurda entre o Doom, o Post-Rock e o Post-Metal, soando pesados e imponentes, mas sem perder uma certa acessibilidade. A parte rítmica com o baixista Carsten Schorn e o baterista Jann Hillrichs consegue imprimir grande diversidade às canções, com maior destaque para Jann.
Musicalmente, o Nailed to Obscurity dá um passo à frente com relação a Opaque. As já citadas influências mais evidentes de Post-Rock/Metal e a inclusão de alguns vocais limpos enriqueceram muito o resultado final. Isso já fica claro na sequência de abertura, com a faixa título, onde as ótimas melodias e o trabalho das guitarras consegue gerar um clima obscuro e sinistro e em “Protean”, faixa bem emotiva e onde Raimund Ennenga se destaca com um ótimo trabalho vocal. Após o obscuro interlúdio instrumental intitulado “Apnoea”, temos a excelente “Deadening”, que no seu instrumental se envereda pelos caminhos do Gothic Rock e conta com uma ótima mescla de vocais mais sussurrados com outros mais puxados para o Death. “Memento”, a faixa seguinte, é outra que se destaca pelos ótimos elementos de Post-Rock, sendo seguida pelo grande destaque do álbum, a épica “Uncage My Sanity”. Apesar dos mais de 12 minutos, se mostra uma música dinâmica, sombria, com ótimas melodias e onde partes mais pesadas são intercaladas com outras mais atmosféricas. Em alguns momentos, se torna impossível não lembrar do Novembers Doom. Fechando o trabalho, mais duas faixas de muita qualidade: “Devoid”, faixa cativante, com riffs e melodias marcantes que conseguem passar uma sensação de melancolia e “Desolate Ruin”, simplesmente esmagadora e sufocante.
O Nailed to Obscurity pode não reinventar o estilo com King Delusion, mas mesmo sem apresentar algo revolucionário, conseguiu forjar um conjunto de canções que, além de fluir de forma absurdamente natural, consegue ter uma cara própria e agrada qualquer fã de Melodic Death/Doom Metal. E que, com esse trabalho, consigam o merecido reconhecimento e entrem para o hall das principais bandas do estilo, porque qualidade para isso eles possuem de sobra.
NOTA: 8,5
OBS: Resenha originalmente publicada na October Doom Magazine nº 67. O link para leitura online e/ou download se encontra logo abaixo. Vale muito a pena baixar/ler.
Download: https://goo.gl/bTSlRW
Leitura Online: https://goo.gl/zjImbt
Nailed to Obscurity é:
- Raimund Ennenga (vocal);
- Jan-Ole Lamberti (guitarra);
- Volker Dieken (guitarra);
- Carsten Schorn (baixo);
- Jann Hillrichs (bateria).
Homepage
Bandcamp
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