Heretic - Leitourgia (2015)
(Two Beers Or Not Two Beers - Nacional)
01. Rajasthan Ritual
02. I Am Shankar
03. Lamashtu
04. Ghost Of Ganheesha
05. Unleash The Kraken
06. Sensual Sickness
07. Sonoro
08. Solaris
09. Solitude (Black Sabbath cover)
10. The Hedonist
Desafiadora. Está aí uma palavra que cai bem para definirmos a música praticada pelo Heretic. Surgido em Goiânia/GO, no ano de 2010, o então trio resolveu apostar suas fichas em um nicho pouco explorado por bandas de Metal no Brasil, já que sua música é totalmente instrumental. Mas, surpreendentemente, esse nem é o grande diferencial do material que nos é apresentado, já que Leitourgia (seu 2º álbum de estúdio) nos reserva muitas outras surpresas. "E quais seriam essas?", deve estar se perguntando o caro leitor. Bem, vamos lá.
Ao olhar a capa, já temos uma boa pista do que encontraremos por aqui. Com uma gravura de uma suntuosa biblioteca de fundo, elementos orientais se misturam. O nome da banda está grafado seguindo um padrão da escrita árabe. O do cd, segue o alfabeto grego. Centralizado, entre os dois, um escaravelho, elemento importante da mitologia egípcia (diretamente relacionado ao Deus Khefri). E pode acreditar, quando a música começa a tocar, tudo isso é realmente transposto para a mesma.
E vale dizer que a sonoridade do Heretic não é ampla apenas pelo fato de agregar elementos orientais árabes, gregos e indianos (em alguns momentos, temos até instrumentos africanos), mas também por abranger estilos como o Prog, Thrash e Death Metal, resultando em uma música não só muito variada, como também bastante técnica. A verdade é que em momento algum abrem mão do peso, mesmo quando os arranjos étnicos surgem com força nas canções. Os riffs de Guilherme Aguiar são de muita qualidade e a parte rítmica, formada por Laysson Mesquita (baixo) e Diogo Sertão (bateria) é um espetáculo à parte. É de cair o queixo.
(Two Beers Or Not Two Beers - Nacional)
01. Rajasthan Ritual
02. I Am Shankar
03. Lamashtu
04. Ghost Of Ganheesha
05. Unleash The Kraken
06. Sensual Sickness
07. Sonoro
08. Solaris
09. Solitude (Black Sabbath cover)
10. The Hedonist
Desafiadora. Está aí uma palavra que cai bem para definirmos a música praticada pelo Heretic. Surgido em Goiânia/GO, no ano de 2010, o então trio resolveu apostar suas fichas em um nicho pouco explorado por bandas de Metal no Brasil, já que sua música é totalmente instrumental. Mas, surpreendentemente, esse nem é o grande diferencial do material que nos é apresentado, já que Leitourgia (seu 2º álbum de estúdio) nos reserva muitas outras surpresas. "E quais seriam essas?", deve estar se perguntando o caro leitor. Bem, vamos lá.
Ao olhar a capa, já temos uma boa pista do que encontraremos por aqui. Com uma gravura de uma suntuosa biblioteca de fundo, elementos orientais se misturam. O nome da banda está grafado seguindo um padrão da escrita árabe. O do cd, segue o alfabeto grego. Centralizado, entre os dois, um escaravelho, elemento importante da mitologia egípcia (diretamente relacionado ao Deus Khefri). E pode acreditar, quando a música começa a tocar, tudo isso é realmente transposto para a mesma.
E vale dizer que a sonoridade do Heretic não é ampla apenas pelo fato de agregar elementos orientais árabes, gregos e indianos (em alguns momentos, temos até instrumentos africanos), mas também por abranger estilos como o Prog, Thrash e Death Metal, resultando em uma música não só muito variada, como também bastante técnica. A verdade é que em momento algum abrem mão do peso, mesmo quando os arranjos étnicos surgem com força nas canções. Os riffs de Guilherme Aguiar são de muita qualidade e a parte rítmica, formada por Laysson Mesquita (baixo) e Diogo Sertão (bateria) é um espetáculo à parte. É de cair o queixo.
O álbum é muito bem equilibrado, mesmo não se tratando de uma proposta de fácil digestão. Vale destacar a faixa de abertura, “Rajasthan Ritual”, que certamente vai agradar os fãs de Prog, as pesadas “I Am Shankar” e “Ghost Of Ganheesha”, a ótima versão para “Solitude”, do Black Sabbath e a faixa que encerra os trabalhos, a ótima “The Hedonist”. Claro, nem tudo são flores por aqui, já que a produção deixa um pouco a desejar (poderia ser mais limpa, mais bem trabalhada) e não foram lá muito felizes na escolha dos timbres, mas nada que comprometa em excesso o resultado final.
Gosta de nomes que misturam Metal com música oriental, como Orphaned Land, Yossi Sassi, Melechesh, Myrath, Arkan ou até mesmo Nile, incluindo aí o trabalho solo de Karl Sanders? Então vale a pena buscar conhecer o trabalho do Heretic. Após Leitourgia, já contando apenas com Guilherme na formação e com a colaboração de diversos outros músicos, lançaram mais 2 álbuns, The Pessimist (15) e The Errorism (16), além de um EP, Keretika (16). Mais um nome promissor e, acima de tudo, original, surgido na cena nacional.
NOTA: 8,0
Heretic (gravação):
- Guilherme Aguiar (guitarra);
- Laysson Mesquita (baixo);
- Diogo Sertão (bateria).
Homepage
YouTube
Nenhum comentário:
Postar um comentário