Dragony
– Shadowplay (2015)
(Limb
Music GmbH – Importado)
2º álbum de estúdio dessa banda
austríaca que se envereda pelos caminhos daquele Melodic Power Metal
tipicamente europeu. Aqui, absolutamente nada de novo é apresentado, já que a
música do Dragony é previsível e clichê até o talo, apesar de inegavelmente
muito bem feita. Como curiosidade, esse álbum conta com a participação especial
de Zak Stevens (Circle II Circle, ex-Savatage) e com um cover para a canção
viral “True Survivor”, de David
Hasselhoff (a original, com seu clima tosco, é infinitamente superior).
Indicado única e exclusivamente para “fanáticos fanaticamente loucos” pelo
estilo e por bandas como Sonata Arctica, Rhapsody Of Fire e Stratovarius. (6,5)
______________________________
Sangdragon
– Requiem For Apocalypse (2015)
(Wake
Up Dead Records – Importado)
Primeiramente, vamos ao fato mais
curioso aqui. Requiem For Apocalypse
é o álbum de estréia do grupo francês Sangdragon, mas é também o álbum que
fecha uma trilogia. Loucura? Bem, vou explicar. Dark Opera of the Ancient War Spirit, primeira parte dessa obra,
foi lançada no distante ano de 1994 através da banda Daemonioum e a segunda, Divine
Symphonies, em 1995 pelo Akhenaton,
ambas One Man Bands que tinham como mentor o francês Vincent Urbain, ou melhor,
Lord Vincent Akhenaton. 20 anos depois, o mesmo resolveu se cercar de músicos
competentes e encerrar sua obra através do Sangdragon. Aqui você irá encontrar
um Symphonic Black/Death Metal de respeito, com riffs pesados, boa dose de
complexidade, clima épico, além de grande diversificação sonora, graças aos
ótimos coros, passagens atmosféricas e outras tipicamente medievais. Um álbum
surpreendente e que nos faz desejar que, ao contrario dos demais projetos,
Vincent dê continuidade a esse com outros lançamentos. (8,5)
______________________________
Maya
– The Prophecy Is Broken (2015)
(Underground
Symphony – Importado)
Esse álbum marca
a estréia do Maya, grupo oriundo da Itália e que aposta em um Progressive Metal
com toques interessantes de Symphonic, algo que as bandas italianas fazem com
competência. Para os que querem se situar, as maiores referências aqui seriam
Dream Theater, Royal Hunt e Symphony X, nomes que virão imediatamente a cabeça
durante a audição do trabalho. Apesar de esbanjarem técnica e virtuosismo, o
fazem na medida certa, gerando uma música coesa, equilibrada e pesada, mas com
boas melodias. Destaque para o teclado, que se faz bem presente em todas as
faixas, mas sem soar exagerado em momento algum. A título informativo, esse
trabalho é conceitual e aborda os Maias e sua profecia sobre o fim do mundo.
Falta um pouco de originalidade, mas esbanja criatividade. Mais um nome
promissor vindo da Itália. (7,5)
______________________________
The Arisen – Rising Time (2015)
(EP)
(Independente –
Importado)
Surgido no ano de 2014, o francês The Arisen
estréia com esse EP apostando em um Progressive Death Metal de qualidade. Aqui
vamos encontrar todas as qualidades de um bom trabalho do estilo, como grande
técnica, dose relativa de complexidade nas canções, que por sinal são muito bem
trabalhadas, brutalidade, extremismo e principalmente, muita diversificação,
principalmente por parte da bateria, o que evita que esse se torne um álbum
cansativo. Um trabalho indicado para fãs de bandas como Cynic e Death. Vale a
pena ficar de olho no The Arisen daqui para frente. (8,0)
______________________________
Tankrust
– The Fast Of Solace (2015)
(Independente
– Importado)
E aqui vamos para mais uma banda oriunda
da França. O Tankrust já possuiu um EP em sua discografia e agora surge com seu
primeiro álbum completo de estúdio. Aqui você vai se deparar com um
Thrash/Death de respeito, com bons toques de Hardcore, pesado, agressivo,
enérgico e empolgante. A sonoridade não soa datada, pois possui uma dose de
modernidade que vai agradar em cheio a fãs de bandas como o Machine Head atual
e demais nessa linha. Se você aparecia o estilo e quer, além de conhecer um
novo nome, escutar um álbum agressivo e variado, The Fast Of Solace é uma sugestão que lhe dou. (8,0)
______________________________
Circle II Circle – Reign Of Terror (2015)
(earMUSIC – Importado)
Eis que a banda de Zak Stevens, que marcou época
frente ao Savatage, chega a seu 7° álbum de estúdio. Bem, que acompanha a
carreira do Circle II Circle, sabe bem o que esperar aqui, ou seja, Progressive
Power Metal, que em muitos momentos remete ao que o Savatage fez em trabalhos
como Edge Of Thorns ou Handful of Rain, mas com uma pegada mais
atual. É ruim? De forma alguma, mas também passa longe do que o vocalista fez
com sua ex-banda. Em resumo, um trabalho previsível como todos os anteriores
que o CIIC lançou. Ainda sim, vale destacar o trabalho irrepreensível de Zak
nos vocais e alguns bons momentos onde o peso dá a tona. Ainda sim, faltam as
músicas aqueles momentos marcantes que o Savatage possuía de sobra. Mais um bom
álbum e só. (7,0)
______________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário