Cannibal Corpse - A Skeletal Domain (2014)

Cannibal Corpse - A Skeletal Domain (2014)

(Metal Blade Records - Importado)

01. High Velocity Impact Splatter
02. Sadistic Embodiment
03. Kill Or Become
04. A Skeletal Domain
05. Headlong Into Carnage
06. The Murderer's Pact
07. Funeral Cremation
08. Icepick Lobotomy
09. Vector Of Cruelty
10. Bloodstained Cement
11. Asphyxiate To Resuscitate
12. Hallowed Bodies

O Cannibal Corpse é simplesmente a maior banda de Death Metal da atualidade, além de ser considerada por muitos entendidos no assunto, como o maior nome do estilo em todos os tempos. Com uma série de álbuns que entram sem esforço em qualquer lista de clássicos do Death Metal, a pergunta feita por todos é se A Skeletal Domain seria mais um desses.

A verdade é que se chegou a um nível tão alto em sua carreira, isso se dá justamente por saberem exatamente o que seus fãs esperam: brutalidade, extremismo e música de qualidade. E é isso que o ouvinte irá encontrar nos pouco mais de 44 minutos de duração do novo álbum desses maníacos americanos. Com o Cannibal Corpse não tem erro e A Skeletal Domain é carregado de verdadeiras agressões sonoras. Os detratores podem argumentar que você não irá encontrar nada diferente aqui do que se escutou nos últimos três lançamentos, Kill, Evisceration Plague e Torture, mas e daí? Não é exatamente isso que queremos? Death Metal sólido, sujo, violento, com letras grotescas, George “Corpsegrinder” Fischer monstruoso, Pat O’Brien e Rob Barret afiadíssimos, despejando riffs velozes e caóticos e a melhor cozinha do estilo, com Alex Webster simplesmente perfeito em companhia de Paul Mazurkiewicz. Precisa de mais do que isso para se fazer um grande álbum? Sim, de músicas de qualidade e aqui temos alguns verdadeiros candidatos a hinos: “High Velocity Impact Splatter”, “Dasistic Embodiment”, “Kill Or Become”, “A Skeletal Domain”, “The Murderer’s Pact”, “Funeral Cremation” e “Hallowed Bodies” estão entre as melhores músicas feitas com o rótulo de Death Metal em 2014.

A produção, a cargo de Mark Lewis (The Black Dahlia Murder e DevilDriver) é de alta qualidade, tendo ficado bem limpa e moderna, mas sem tirar as características da banda. Você consegue escutar todos os instrumentos com perfeição. Não existem novidades em A Skeletal Domain e essa é sua maior qualidade. É o mesmo Cannibal de sempre? Sim e é exatamente isso que todos nós queremos. Mais um para a lista de clássicos da banda. Quem é rei, nunca vai perder sua majestade.

NOTA: 9,0

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