01. Deceiver Of The Gods
02. As Loke Falls
03. Father of the Wolf
04. Shape Shifter
05. Under Siege
06. Blood Eagle
07. We Shall Destroy
08. Hel
09. Coming of the Tide
10. Warriors of the North
02. As Loke Falls
03. Father of the Wolf
04. Shape Shifter
05. Under Siege
06. Blood Eagle
07. We Shall Destroy
08. Hel
09. Coming of the Tide
10. Warriors of the North
Preparam-se,
pois os Vikings suecos voltam a atacar. Não, podem se acalmar. Não estou
falando de um novo raid dos históricos guerreiros nórdicos, mas sim do novo
álbum do Amon Amarth. Reconhecida pela alta qualidade de seus lançamentos, ouso
dizer que nunca lançaram um álbum que não fosse no mínimo bom, e aqui, com Deceiver Of The Gods, 9º álbum de
estúdio da banda, as coisas não são diferentes. Lançado pouco mais de 1 ano e
meio após o ótimo Surtur Rising (11),
periga esse ser o melhor trabalho da banda até então. Exagero meu? Veremos...
Com uma
identidade bem marcante e consistente, pode-se dizer que já sabemos o que
esperar do Amon Amarth. E de cara, já temos aquela tradicional faixa de
abertura com cara de single, “Deceiver of
the Gods”. Com um pé no Thrash, possui riffs agressivos que me remeteram ao
Testament fase The Gathering, muita melodia e um vocal arrasador do grande
Johan Hegg. Como canta esse cara! Definitivamente, uma abertura esmagadora. A
faixa seguinte, “As Loke Falls”, é a
candidata a “Pursuit of Vikings” da
vez, e quer saber, tem tudo para se tornar tão clássica quanto esta. Com uma
fúria rítmica galopante (será que só eu ouvi algo de Maiden aqui?), vocais
ferozes e riffs pesados, é divertida de se ouvir e, tranquilamente, a melhor
faixa de todo o trabalho. “Father of the
Wolf” mantêm a qualidade lá no alto, com melodias para lá de cativantes, um
ótimo refrão e uma levada que vai te fazer sair batendo cabeça pela sala (estou
louco ou temos mais um pouco de Maiden por aqui?). A feroz “Shape Shifter” é outra que vai te deixar com o pescoço dolorido. A
banda continua enfileirando destaques atrás de destaques, com a cadenciada “Under Siege” que remete ao material
mais antigo da banda, a intensa, brutal e veloz “Blood Eagle”, que vai fazer cair seu queixo e a pesada “We Shall Destroy”, que me fez imaginar
um exército marchando para batalha. Já “Hel”,
faixa seguinte, é diferente de tudo que o Amon Amarth fez até hoje. É uma
espécie de Epic Doom e que conta com o grande Messiah Marcolin dividindo os
vocais com Hegg. Você até pode estranhar um pouco no início, mas com o tempo,
ela vai se transformar em uma das suas faixas preferidas. O álbum encerra com
mais duas grandes músicas, “Coming of the
Tide”, outra que remete a fase mais antiga, e a épica “Warriors of the North”, com riffs bem na linha Judas e Iron.
Definitivamente,
“Deceiver of the Gods” é um álbum do
Amon Amarth. Com um estilo todo seu, refinado ao longo mais de 20 anos, eles
provam que não é necessário para uma banda ficar se reinventado a cada
trabalho, ainda mais quando as coisas estão funcionando muito bem e você
consegue dar uma personalidade própria a seu som. Aqui, conseguem capturar toda
a sua discografia em um único trabalho. Você quer
aquela crueza dos tempos de Once Sent
From the Golden Hall (98), The Avenger (99) e The Crusher (01)? Graças à ótima produção de Andy
Sneap, você irá encontrar aqui. Quer aquelas melodias
presentes em Versus The World (02), Fate
of Nors (04) e With Oden On Our Side (06) ou a energia de Twilight of the Thunder God (08) e Surtur
Rising (11)? Também se
fazem presente. Com um trabalho cativante, faixas poderosas, melodias fortes
bem características da banda, o Amon Amarth mostra que está no seu auge
criativo. É desses álbuns para você deixar no repeat de uma vez, já que quando
a audição acabar, você vai querer ouvir ele todo novamente. Um dos melhores
álbuns de 2013!
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