01. Evolustruction
02. Haunted by the Past
03. Pray to Kill
04. River of Souls
05. No Last Chance
06. New Faith
07. Breathless (Justice’s Fall)
08. Purgatory
09. Breakdown (Mad Dragzter Cover)
10. Evolustruction (Ext Version)
02. Haunted by the Past
03. Pray to Kill
04. River of Souls
05. No Last Chance
06. New Faith
07. Breathless (Justice’s Fall)
08. Purgatory
09. Breakdown (Mad Dragzter Cover)
10. Evolustruction (Ext Version)
É quando
nos deparamos com um trabalho como esse, que jogamos de vez para escanteio
qualquer duvida sobre a qualidade das bandas nacionais diante de seus pares
estrangeiros. Vindo de um ótimo debut em 2010, Time to Rise, existia uma inegável expectativa pelo segundo
lançamento do Woslom. O que posso dizer aqui, de antemão, é que Evolustruction não decepciona nem um
pouco. O que já era bom ficou melhor ainda, com a evolução da banda, em todos
os sentidos, para esse trabalho.
Inegavelmente,
Dave Mustaine e seu Megadeth podem ser apontados como maior influência da
banda, mas vemos ecos aqui de vários outros nomes da Bay Area, como Metallica,
Testament ou Exodus, e em momento algum o Woslom soa como uma simples cópia das
citadas. Vale destacar também que os vocais de Silvano Aguilera são uma mistura
perfeita de Dave Mustaine com Chuck Billy, sendo um dos grandes destaques do
trabalho. O álbum abre com a faixa título, ótima e com um refrão grudento. O
massacre continua com as diretas e agressivas “Haunted by the Past” e “Pray
to Kill”, dessas de deixar qualquer banger com o pescoço em petição de
miséria. Já “New Last Chance” é um thrashão
agressivo, com riffs grudentos e um refrão bem melódico, que vai grudar na
cabeça do ouvinte. “New Faith” tem um
tempero de Testament em seu instrumental, além de ótimos riffs. Por sinal, o
trabalho de guitarras em todo álbum, a cargo de Silvano e de Rafael Iak, é
excepcional, com riffs absurdamente inspirados. É um álbum bem homogêneo, onde
não existem pontos negativos, e mesmo as faixas que não citei, possuem muitas
qualidades.
Em Evolustruction, o Woslom mostra-se uma
banda mais coesa que em seu debut, mostrando que as turnês que fizeram nesse
tempo amadureceram muito a banda. Aqui, conseguiram equilibrar com perfeição e
muito bom gosto, velocidade, peso, melodia e técnica em sua música, algo raro
nos dias de hoje. Vale a pena destacar também o excelente trabalho de produção,
a cargo da própria banda. É para acabar de vez com qualquer preconceito que
alguns bangers por ai ainda podem ter contra a cena nacional. Algo realmente de
altíssimo nível. E querem saber de uma coisa? Para mim, o Woslom lançou o álbum
que o Megadeth deveria ter lançado há algumas semanas atrás. Uma verdadeira
aula de Thrash e, desde já, candidato a um dos melhores álbuns de Metal do ano
de 2013!
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