01. Anstruther’s Dark Prophecy
02. The Unicorn Invasion of Dundee
03. Angus McFife
04. Quest for the Hammer of Glory
05. Magic Dragon
06. Silent Tears of Frozen Princess
07. Amulet of Justice
08. Hail to Crail
09. Beneath Cowdenbeath
10. The Epic Rage of Furious Thunder
02. The Unicorn Invasion of Dundee
03. Angus McFife
04. Quest for the Hammer of Glory
05. Magic Dragon
06. Silent Tears of Frozen Princess
07. Amulet of Justice
08. Hail to Crail
09. Beneath Cowdenbeath
10. The Epic Rage of Furious Thunder
11. Wizards!
(Bônus Track)
Quando
fiquei sabendo que Christopher Bowes, tecladista, vocalista e alma do Alestorm,
estava formando um novo projeto, e que com ele estaria o ótimo vocalista Thomas
Winkler (Emerald), já imaginei algo mais na linha Power Metal, se distanciando
um pouco do que é apresentado por sua banda principal. E bem, realmente pensei
certo, já que o foco aqui remete a escola alemã do Power Metal. O que você irá
encontrar aqui são riffs energéticos e velozes, solos complexos, vocal forte,
bumbos duplos e teclados muito bem encaixados. Em resumo, tudo que você espera
de um bom disco do estilo.
Antes de
começar a falar sobre o conteúdo do álbum, você deve ter em foco que a ideia
primordial aqui é a diversão do ouvinte. Afinal de contas, um álbum que
liricamente, trata de uma Escócia fantasiosa medieval, recheada de dragões,
feiticeiros e heróis míticos, sendo que em uma de suas músicas, descreve a
conquista da cidade de Dundee por um bruxo que utiliza unicórnios malignos para
isso, dificilmente pode ser levado a sério. Como de praxe, a primeira música é
aquela clássica faixa sinfônica instrumental, narrada, que abre 90% dos álbuns
do estilo. Em seguida, temos “The Unicorn
Invasion of Dundee”, que descreve o evento citado a cima. Apesar da
temática lírica, se trata de um excelente Epic Power Metal, com ótimos riffs
cavalgados e um refrão que vai grudar em sua cabeça de primeira. Quando a faixa
seguinte, “Angus McFife”, começa,
você resolve mandar a parte lírica pros infernos, afinal de contas, o que conta
aqui é a música. Curta, direta e com um refrão na linha Rhapsody, que vai
grudar em seus ouvidos, é a melhor faixa de todo trabalho. “He is
the Prince of the Land of Fife. Noble and true with a heart of steel. Now it is
lost vengeance shall be prince. Angus McFife is his name.”. Guarde bem esse trecho, pois ele ficará
gravado em sua cabeça. Não seria exagero dizer que os refrões são os destaques
desse trabalho, já que dificilmente irá encontrar uma faixa onde eles não se
destaquem. Apesar de a única música realmente descartável aqui se trate da
balada “Silent Tears of Frozen Princess”,
que é um tanto sonolenta, destacaria aqui “Quest
for the Hammer os Glory”, com um instrumental melódico e coeso, e riffs
marchantes, “Magic Dragon”, um Power
Metal que vai te remeter a Stratovarius e Rhapsody e “Hail to Crail”, faixa mais épica e que me fez lembrar de Turisas.
Com um
trabalho fácil de se ouvir e cantar junto, ótimos vocais e trabalhos de
guitarras, melodias simples e cativantes, Bowes mostra com o Gloryhammer que
ainda é possível fazer um bom álbum de Power Metal sem soar como mera cópia de
bandas mais consagradas. Tales From the Kingdom of Fife é recheado de clichês
do gênero? Sim, com toda certeza, e por isso, se não é fã do gênero, corra dele
como o Diabo corre da cruz, mas caso curta a proposta, está aqui um álbum que
deve constar em sua coleção. Se quer algo mais sisudo ou um tratado filosófico,
recomendo a você que leia Nietzsche, Schopenhauer ou Hegel. Mas se você quer se
divertir, se dispa de qualquer preconceito, pegue seu Martelo da Glória, monte
em seu Dragão Mágico e vá ajudar Angus McFife a libertar Dundee do maléfico
Feiticeiro Zargothrax. Extravagante, mas divertido!
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