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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Desbrava – A Cidade Pulsa (2014)


Desbrava – A Cidade Pulsa (2014)
(Alternative Music – Nacional)

01. Trinta
02. Fantoches
03. Última Carta
04. Becca
05. Entre o Céu e Você
06. Humores Passageiros
07. Notícia Alguma Acalma
08. Vazio Metal
09. Daquilo que Eu Vou Perder
10. Noite em Claro
11. Nada
12. Notas no Ar

Nem tudo na vida é música pesada e em alguns momentos, os ouvidos podem apenas pedir por um bom Pop/Rock. Mas infelizmente hoje em dia tal estilo passa por uma seca de novos nomes no Brasil, ao menos no que diz respeito a popularidade, já que raros são os novos nomes que marcam presença em rádios ou programas de TV.

Mas isso não impede o surgimento de bons nomes, como é o caso do Desbrava, quarteto oriundo de São Paulo. Os caras apostam em um Rock cantado em português, com letras de qualidade, influências de Ska e Reggae aqui e ali. Ruggero se mostra um vocalista acima da média do que vemos dentro do estilo, com um timbre de voz muito agradável, além de se mostrar muito bom letrista. A guitarra de Cezar despeja boas melodias enquanto a parte rítmica, composta pelo baixista Eric e o baterista Alemão se mostra bem firme e imprime diversidade as canções.

Entre as 12 boas composições aqui presentes, os principais destaques ficam por conta de “Trinta”, “Fantoches”, “Entre o Céu e Você”, “Daquilo que Eu Vou Perder” e “Nada”.

Apresentando uma sonoridade sólida e coesa, com peso, mas sem perder a acessibilidade, o Desbrava vai agradar em cheio os apreciadores de um Rock Nacional de qualidade. Se você tem a cabeça mais aberta e não é afeito a radicalismos, pode apreciar sem moderação.

NOTA: 8,0

Desbrava (Gravação):
- Ruggero (Vocal)
- Cézar (Guitarra)
- Eric (Baixo)
- Alemão (Bateria)

Desbrava é:
- Ruggero (Vocal)
- Yuri Bertozzi (Guitarra)
- Rafles Bass (Baixo)
- Igor Oliveira (Bateria)


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Def Leppard - Def Leppard (2015)




Def Leppard - Def Leppard (2015)
(Shinigami Records – Nacional)

01. Let's Go
02. Dangerous
03. Man Enough
04. We Belong
05. Invincible
06. Sea of Love
07. Energized
08. All Time High
09. Battle of My Own
10. Broke 'n' Brokenhearted
11. Forever Young
12. Last Dance
13. Wings of An Angel
14. Blind Faith

Eis que após 7 anos de hiato, desde o lançamento do pavoroso Songs from the Sparkle Lounge, o Def Leppard retorna com um novo trabalho de estúdio, o 11° em 38 anos de carreira. E o que esperar do veterano grupo britânico após tanto tempo de estrada e uma carreira consolidada e forjada hits grudentos e com inegável pegada pop? Bem, no meu caso, confesso que absolutamente nada relevante.

Mas se faz necessário lembrar que esse mesmo grupo lançou grandes álbuns no passado, como On Through the Night (80), High 'n' Dry (81), Pyromania (83) e Hysteria (87). Até mesmo Adrenalize (92) tem seus méritos. Ou seja, mesmo que de Slang (96) em diante a banda tenha começado a descer a ladeira como uma betoneira sem freio e descontrolada (no pior sentido da palavra) e o desastre do último álbum fosse questão de tempo, os fãs (algo que confesso, nunca fui) sempre mantiveram uma ponta de esperança de o Leppard recuperar ao menos algo da energia do passado.

Pois bem, para esses digo que finalmente podem respirar aliviados, já que em seu auto-intitulado trabalho, podemos ver um pouco daquela chama oitentista da banda. Passeando por todas as fases de sua carreira, conseguiram apresentar, se não algo digno de seus clássicos, ao menos uma música muito mais enérgica do que tudo que lançaram pós-Adrenalize. Joe Elliott está cantando muito bem, mostrando estar ainda em plena forma, enquanto Phil Collen e Vivian Campbell conseguem empolgar em muitos momentos, com um trabalho de guitarras bem legal e que não era apresentado há tempos. Destaque também para a parte rítmica, com o baterista Rick Allen e principalmente, o baixista Rick Savage, que brilha em vários momentos.

Claro que nem tudo são flores por aqui, já que aquele pop/rock pronto para tocar nas rádios se faz presente em diversos momentos, principalmente nas baladas presentes, que confesso, achei bem fracas. Não que esse lado comercial seja algo ruim, mas o problema é que em alguns momentos o quinteto pesa um pouco na mão e exagera no comercialismo. Felizmente os refrães grudentos (algo no qual são mestres), os bons coros que pipocam aqui e ali e o clima oitentista que acabam por passar uma boa vibração, acabam sendo em maior número.

 Os destaques aqui ficam por conta de “Let’s Go”, “Dangerous”, “Invincible”, “Sea of Love”, “All Time High”, “Broke 'n' Brokenhearted” e “Wings of An Angel”, temas que irão agradar em cheio aqueles que apreciam o trabalho do Def Leppard. Agora, se você não se encaixa nessa descrição, não serão elas que irão fazer com que mude de idéia a respeito do quinteto.

Um dia o Leppard voltará a fazer algo como no seu período clássico, entre 80 e 87? Sinto lhe informar, mas não, simplesmente pelo fato de que não precisam se arriscar sair de sua zona de conforto, pois sua carreira está mais do que estabilizada e em time que está ganhando, não se mexe (ao menos é o que diz o ditado). Ainda sim, mesmo que esse não seja um trabalho brilhante, passa longe da mediocridade dos últimos álbuns e se mostra digno da carreira dos ingleses. E sem mais, é o Def Leppard lançando um álbum ao estilo Def Leppard, para alegrar o fã de Def Leppard. Então, se você o é, pode comprar sem medo.

NOTA: 7,5

Def Leppard é:
- Joe Elliott (Vocal)
- Phil Collen (Guitarra)
- Vivian Campbell (Guitarra)
- Rick "Sav" Savage (Baixo)
- Rick Allen (Bateria)