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sábado, 26 de abril de 2014

Anette Olzon – Shine (2014)




Anette Olzon – Shine (2014)
(earMUSIC - Importado)

01. Like Show
02. Shine
03. Floating
04. Lies
05. Invicible
06. Hear Me
07. Falling
08. Moving Away
09. One Million Faces
10. Watching Me from Afar

Eis que finalmente Anette Olzon (ex Nightwish) surge com seu primeiro álbum solo, Shine. Não vou ficar aqui falando de sua ex-banda ou das circunstâncias de sua saída, pois sinceramente, o foco aqui é seu trabalho atual. E já vou logo avisando ao prezado leitor que trate mesmo de esquecer o passado da cantora no Nightwish, pois o material contido em seu álbum de estréia em nada lembra o Metal Sinfônico que marcou sua carreira até então.
O que temos aqui é basicamente um Soft Pop/Rock com influência de Folk/New Age e que em muitos momentos pode acabar remetendo o ouvinte a nomes como Annie Lennox, Enya, Loreena McKennitt ou Kate Bush. As músicas são construídas em torno da belíssima voz de Anette, que se mostra muito segura e a vontade aqui, podendo cantar o que tem vontade e não tendo que se adaptar aos desejos de Tuomas Holopainen. Em torno disso, temos ótimos teclados, partes sinfônicas e a guitarra, lá em segundo plano, servindo de apoio. As músicas são boas, mas o peso aqui é algo praticamente inexistente e aqueles fãs de Metal mais radicais certamente irão odiar Shine. Já os de cabeça mais aberta irão curtir muito esse trabalho, principalmente a faixa título, “Floating” (que me remeteu a Enya), “Lies”, faixa mais encorpada, com um que de The Gathering e potencial para tocar nas rádios Rock espalhadas por ai, “Hear Me”, outra com potencial para rádios e com belos arranjos sinfônicos e “Falling” (com ótimos arranjos sinfônicos). Existe certo excesso de baladas aqui e isso, aliado as guitarras tímidas já citadas, pode fazer com que alguns considerem Shine um trabalho monótono. Da minha parte, não vi qualquer tipo de problema, pois não é a toda hora que estou disposto a escutar guitarras altas e distorção, mas sei que muitos headbangers não compartilham desse meu gosto.
Em resumo, Anette resolveu olhar para frente e procurou se afastar o máximo possível do que fez no Nightwish, fazendo de Shine um álbum agradável, leve, suave, com várias faixas cativantes e que, pelo menos a mim, não soou enjoativo, já que apesar de 10 músicas, ele mal dura 35 minutos (pouco para os padrões atuais). É uma ótima estréia, mas volto a bater na tecla, é um álbum indicado apenas aqueles que passam longe do radicalismo e gostem de, eventualmente, escutar um som mais calmo, com uma pegada mais voltada para o Folk/New Age. Se não se encaixa nesse grupo, nem precisa perder seu tempo.

NOTA: 8,0













segunda-feira, 15 de abril de 2013

Amaranthe – The Nexus (2013)




01. Afterlife
02. Invincible
03. The Nexus
04. Theory of Everything
05. Stardust
06. Burn With Me
07. Mecanical Illusion
08. Razorblade
09. Future On Hold
10. Electroheart
11. Transhuman
12. Infinity
13. Burn With Me (Acoustic)
14. Hunger (Acoustic) 

Junte um pouco de Bullet For My Valentine com Techno/pop e adicione algumas pitadas de Death Metal Melódico/Metalcore. Após isso, adicione bumbos duplos e bons riffs de guitarra e sirva em porções de no máximo 4 minutos. Não, você não está por engano no site da Ana Maria Braga, mas sim lendo a receita do som dos suecos do Amaranthe, banda que vem crescendo absurdamente e rapidamente no meio do Metal (por mais que você possa discutir esse rótulo) e recebendo altas notas na imprensa européia.

A pedra angular aqui é o trio vocal que compõe a banda, Jake E (Dream Evil, Dreamland), Andreas Solveström (ex – Cypher System) e Elize Ryd. A forma como se harmonizam durante todo o trabalho realmente impressiona, você goste ou não da proposta da banda. Musicalmente, estamos diante de um trabalho pesado, mas com uma pegada pop absurda. A faixa de abertura, “Afterlife”, um rock energético e com ótimo refrão, é como se fosse uma batida de frente do Children Of Bodom com a Lady Gaga, por mais absurdo que isso possa soar. Já faixas como “The Nexus” e a semi-balada “Burn With Me” possuem uma forte pegada pop. “Razorblade” é quase Techno e “Electroheart” certamente orgulharia os conterrâneos do ABBA. Inegavelmente, dentro do estilo que se propôs a fazer, o Amaranthe é absurdamente competente, a ponto de irritar aquele ouvinte mais radical, já que querendo ou não, as melodias presentes em The Nexus acabam grudando por um tempo em sua cabeça.

Resumindo, se você busca profundidade, seja musical ou de qualquer outra forma, não procure isso no trabalho do Amaranthe. Seu som é melódico, rápido, divertido para os menos radicais, e absurdamente superficial. É daqueles trabalhos que se deixa escutar fácil, mas que 1 hora depois você não irá mais se recordar. Indicado para fãs de Lacuna Coil, Metalcore, Nightwish e Hammerfal....e claro, Lady Gaga.

NOTA: 7,0