quarta-feira, 3 de julho de 2019

Coletânea Roadie Metal Vol. 11 (2019)



Coletânea Roadie Metal Vol. 11 (2019)
(Independente – Nacional)


CD 01
01. Death Chaos – Through the Eyes of Brutality
02. Ravenous Mob – The Enemy Undying
03. Living Louder – The Crow
04. Reffugo – Reffugo
05. Born To Kill – Goodbye Soldier
06. WarAge – Torture
07. Rhegia – Shadow Warrior
08. Lusferus – Luciférico Hino
09. Anguere – Cadeia
10. Tiberius Project – You Bitch!
11. Libertad – Closed Fists
12. Sentinelas do Rei – Rios do Deserto
13. Novo Chão – Terra Dos Homens
14. War Machine – A New Kind
15. War Eternal – Burning Alive

CD 02
01. Krakkenspit – Fear My Name
02. Medicine For Pain – Vendida Como Bonecas
03. Heavenless – The Reclaim
04. Torturizer – Slaughtersouse
05. DialHard – Now You’re Free
06. Epitah – Something Better Than God
07. Cromata – Resigned in Blood
08. Mamute – The End
09. The Damned Human Flash – Inferno
10. In Soulitary – Hollow
11. LoneHunter – Eternal Time
12. Zero Hora – Batina do Papa
13. CxDxM – Como Um Muro Inatingível
14. Obscured by The Clouds

Nem sempre, quando algo chega ao fim, significa que não tenha dado certo. Após 4 anos e 11 edições, a Coletânea Roadie Metal chega ao seu último volume, mas antes que você, fã de Metal Nacional, comece a se lamentar, adianto que esse fim se refere ao seu atual formato, que está sendo aposentado. Daqui para frente elas serão lançadas apenas digitalmente, e segmentada por regiões – a primeira delas foi voltada para o estado de Goiás –, o que vai permitir a mesma ampliar ainda mais o seu alcance, pois, mais bandas terão a oportunidade de mostrar o seu trabalho ao público.

No primeiro Cd, algumas bandas dispensam muitas apresentações, pela qualidade demonstrada não só em volumes anteriores, como também por lançamentos próprios. São os casos do Death Chaos (Death Metal), Ravenous Mob (Thrash Metal), Living Louder (Hard Rock), Lusferus (Death/Black), Anguere (Hardcore) e Rhegia (Heavy Metal). Outros nomes que devem ser citados são Reffugo (Death Metal), Born To Kill (Thrash/Heavy) e WarAge (Heavy Metal). Estes se mostram mais do que prontos para voos mais altos, pois, apresentam um trabalho já maduro e com muita qualidade. Mostram a força que o Metal brasileiro possui, e que não ficamos devendo nada ao que é feito ao nível mundial. Um pouco abaixo desses nomes, mas apresentando um trabalho consistente, estão o Thrash Metal do Tiberius Project e do Libertad e o Heavy Metal do War Machine, por mais que esse último ainda emule um pouco além da conta o Iron Maiden. O Death Metal do War Eternal mostra boa qualidade, e com pequenos ajustes pode render ainda mais, enquanto o Heavy Metal do Sentinelas do Rei até tem bons momentos, mas o vocal não funciona muito bem em algumas passagens. O ponto fora da curva aqui é o Novo Chão, que precisa trabalhar melhor sua sonoridade e produção. Existe potencial ali, mas precisa ser melhor prospectado.

No segundo CD, de cara podemos destacar o Heavenless (Death Metal) e In Soulitary (Heavy Metal), duas das melhores bandas de Metal do país. Se destacam muito também Krakkenspit (Heavy Metal), Medicine For Pain (Thrash/Groove), Torturizer (Thrash Metal), DialHard (Hard Rock), Mamute (Doom Metal), The Damned Human Flash (Death Metal), LoneHunter (Symphonic Death Metal) e Zero Hora (Punk Rock). O Epitah (Heavy Metal) mostra um trabalho de qualidade, e podemos dizer que falta muito pouco para consolidar definitivamente seu som, enquanto o Cromata (Death Metal) e o CxDxM (Punk Rock) estão no caminho certo, e mostram possuir boas qualidades. Obscured by The Clouds, por mais que tenha potencial, precisa trabalhar muito, tanto produção quanto sonoridade, e assim lapidar mais o seu Psychodelic Metal, ainda mais se considerarmos o alto nível da cena, no Brasil e no exterior.

A parte gráfica, criada e concebida por Umberto Miller, é muito bem-feita, com destaque para a bela capa e o encarte, onde contam informações de todas as bandas presentes. Já no que tange a produção, por se tratar de uma coletânea, obviamente temos altos e baixos, mas vale dizer que nesse sentido, boa parte dos trabalhos se encontra em um nível bom, e poucos realmente ficam devendo nesse quesito. No fim, temos mais uma bela inciativa da Roadie Metal, que fecha essa etapa de sua história com chave de ouro. Só podemos agradecer pelas mais de 300 bandas apresentadas nesses últimos 4 anos, e desejar que continuem prestando esse belo serviço aos fãs do Metal feito no Brasil.

NOTA: 78

Roadie Metal
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