segunda-feira, 29 de abril de 2019

Disruption Path - Warped Sanity (2019) (EP)


Disruption Path - Warped Sanity (2019) (EP)
(Extreme Sound Records - Nacional)


01. Waverly Hills
02. Inside My Empire
03. Hatred
04. Insane and Sick

Apesar de ser uma banda relativamente nova, pois, surgiu no ano de 2015, na cidade de Porto Ferreira/SP, a Disruption Path possui em sua formação, músicos com alguma bagagem na cena Metal, com passagens por nomes como Maithungh, Setharus, Apocalispe Nuclear, Inluminatti e Madness. Warped Sanity é seu EP de estreia, e aqui, se enveredam pelos lados do Death Metal puro e simples, sem espaço para inovações e modernidades.

O quarteto formado por Helton Henrique (vocal), Fernando Alan (guitarra), Adler Marcatti (baixo) e Daniel Fuzaro (bateria) não nos apresenta absolutamente nada de novo. Basicamente o ouvinte irá se deparar com um Death Metal bem calcado naquela sonoridade das bandas americanas dos anos 90, com alguns inserts mais melódicos aqui e ali, que podem remeter a cena europeia do mesmo período. Os vocais seguem aquela linha gutural, como manda o estilo, mas com algumas passagens mais rasgadas aqui e ali, com a guitarra sendo responsável por bons riffs, mesmo que esses não apresentem nada de inovador. A parte rítmica se mostra bem coesa e forte, com boa técnica e se destacando pela variedade imposta.


Nas 4 canções presentes, o Disruption Path equilibra de forma competente, passagens mais rápidas com outras mais cadenciadas, o que conta pontos a seu favor. Obviamente, como não poderia deixar de ser em um trabalho de Death Metal, sua música também se mostra bem pesada e bruta. “Waverly Hills” se mostra bem diversificada, resvalando no Thrash em alguns momentos; “Inside My Empire” parece saída diretamente de um álbum de alguma banda da Flórida dos anos, apresentando boa técnica e agressividade; “Hatred” tem peso de sobra e bom desempenho da parte rítmica; “Insane and Sick” é forte, equilibrando velocidade e cadência, causando assim um impacto no ouvinte.

A produção ficou por conta de Alexandre Machanocker e da banda, e ficou com uma qualidade razoável, já que tudo ficou bem audível e pesado. Ainda sim, é um ponto a ser mais bem trabalhado no futuro, mas sem exageros. Já a capa, consegue passar todo o clima de violência que perpassa a música do quarteto. O Disruption Path não apresenta nenhuma inovação em sua música, se limitando a fazer um som que já foi explorado até a exaustão nas últimas décadas, mas o faz com bastante competência, te fazendo esquecer esse detalhe na maior parte do tempo. Agora é aparar as arestas necessárias e partir para um álbum completo.

NOTA: 79

Disruption Path é:
Helton Henrique (vocal)
Fernando Alan (guitarra)
Adler Marcatti (baixo)
Daniel Fuzaro (bateria)

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