Enslaved - E (2017)
(Nuclear Blast/Shinigami Records - Nacional)
01. Storm Son
02. The River's Mouth
03. Sacred Horse
04. Axis of the Worlds
05. Feathers of Eolh
06. Hiindsiight
07. Djupet (Bônus Track)
08. What Else Is There? (Röyksopp cover) (Bônus Track)
Definitivamente, o Enslaved é uma banda única. Você pode argumentar que hoje é comum bandas misturarem Progressivo com Metal Extremo, e provavelmente estará certo nisso, mas a verdade é que nenhuma delas consegue fazer isso como o quinteto norueguês formado por Grutle Kjellson (Vocal/Baixo), Ice Dale (Guitarra), Ivar Bjørnson (Guitarra/Teclado), Cato Bekkevold (Bateria) e Håkon Vinje (Teclado/Vocal Limpo). Sua sonoridade não possui paralelo em nenhum outro nome da cena.
In Times foi um dos melhores álbuns de Metal do ano de 2015, um sucessor digno de obras-primas como Mardraum: Beyond the Within (00), Isa (04), Ruun (06) e RIITIIR (12). Sendo assim, E, 14º álbum de estúdio da banda, era um trabalho esperado com ansiedade pelos fãs. E bem, os mesmos não irão se decepcionar, já que o Enslaved consegue manter o alto nível que vem apresentando nos últimos anos. Épico, intenso e original, o Enslaved abusa da criatividade durante as 8 canções aqui presentes, que totalizam mais de 60 minutos de duração, mas que passam em um piscar de olhos.
O Enslaved é a prova de que você pode usar e abusar de elementos Progressivos e Psicodélicos, sem precisar abrir mão do peso e da ferocidade em sua música. Tudo é muito uniforme e equilibrado, com os vocais alternando do gutural ao limpo de forma muito natural, guitarras que conseguem nos entregar riffs com aquela frieza típica do Black Metal, mas também belas e agradáveis melodias (com destaque para os solos), uma parte rítmica muito variada e técnica, que impõe o peso nos momentos em que o mesmo se faz necessário, e teclados que dão aquele ar Progressivo/Psicodélico, mas sem exageros, surgindo sempre no momento certo.
(Nuclear Blast/Shinigami Records - Nacional)
01. Storm Son
02. The River's Mouth
03. Sacred Horse
04. Axis of the Worlds
05. Feathers of Eolh
06. Hiindsiight
07. Djupet (Bônus Track)
08. What Else Is There? (Röyksopp cover) (Bônus Track)
Definitivamente, o Enslaved é uma banda única. Você pode argumentar que hoje é comum bandas misturarem Progressivo com Metal Extremo, e provavelmente estará certo nisso, mas a verdade é que nenhuma delas consegue fazer isso como o quinteto norueguês formado por Grutle Kjellson (Vocal/Baixo), Ice Dale (Guitarra), Ivar Bjørnson (Guitarra/Teclado), Cato Bekkevold (Bateria) e Håkon Vinje (Teclado/Vocal Limpo). Sua sonoridade não possui paralelo em nenhum outro nome da cena.
In Times foi um dos melhores álbuns de Metal do ano de 2015, um sucessor digno de obras-primas como Mardraum: Beyond the Within (00), Isa (04), Ruun (06) e RIITIIR (12). Sendo assim, E, 14º álbum de estúdio da banda, era um trabalho esperado com ansiedade pelos fãs. E bem, os mesmos não irão se decepcionar, já que o Enslaved consegue manter o alto nível que vem apresentando nos últimos anos. Épico, intenso e original, o Enslaved abusa da criatividade durante as 8 canções aqui presentes, que totalizam mais de 60 minutos de duração, mas que passam em um piscar de olhos.
O Enslaved é a prova de que você pode usar e abusar de elementos Progressivos e Psicodélicos, sem precisar abrir mão do peso e da ferocidade em sua música. Tudo é muito uniforme e equilibrado, com os vocais alternando do gutural ao limpo de forma muito natural, guitarras que conseguem nos entregar riffs com aquela frieza típica do Black Metal, mas também belas e agradáveis melodias (com destaque para os solos), uma parte rítmica muito variada e técnica, que impõe o peso nos momentos em que o mesmo se faz necessário, e teclados que dão aquele ar Progressivo/Psicodélico, mas sem exageros, surgindo sempre no momento certo.
Aliás, exagero é algo que você não encontra por aqui. Se para muitos, Progressivo é sinal de autoindulgência e de canções intrincadas, para o Enslaved o mesmo significa músicas profundas e de estruturas longas. É ai que está o segredo de sua música. Já na abertura, nos apresentam um retrato perfeito do que encontraremos pela frente, com “Storm Son”: clima épico, belas melodias e peso. “The River's Mouth” possui bons riffs e um ótimo trabalho de bateria, enquanto “Sacred Horse” soa simplesmente hipnótica, com guitarras primorosas, ótimos vocais e momentos que nos fazem lembrar que estamos diante de uma banda de Black Metal. “Axis of the Worlds” mantém a mesma pegada, com riffs pra lá de marcantes e que grudam na cabeça, e “Feathers of Eolh” traz elementos bem legais de Shoegaze, sem abrir mão da intensidade, e com ótimos vocais limpos do novato Håkon Vinje. O lado Prog fica mais do que escancarado na belíssima “Hiindsiight”, que possui peso, ótimas melodias e a participação mais do que especial de Kvitrafn, do Wardruna, e bom uso do saxofone. De bônus, mais duas canções que conseguem manter o alto nível do álbum, “Djupet” e uma versão cheia de personalidade para “What Else Is There?”, do duo de música eletrônica norueguês Röyksopp.
A produção ficou por conta de Ivar e Grutle, com a mixagem feita pelo onisciente, onipotente e onipresente Jens Bogren e a masterização realizada pelo não menos renomado Tony Lindgren. Simplesmente perfeita, deixando tudo claro, limpo e cristalino, permitindo que se escute cada detalhe das músicas. Alguns podem se incomodar com isso, mas é isso que a música do Enslaved pede hoje. Já a capa, como de praxe desde Monumension (01), foi responsabilidade de Truls Espedal. Equilibrando de forma única ferocidade e beleza, e mostrando que sim, dá para ser Progressivo sem deixar de fazer Metal Extremo, os noruegueses emplacam mais um clássico em sua discografia.
NOTA: 9,0
Enslaved é:
- Ivar Bjørnson (Guitarra/Teclado)
- Grutle Kjellson (Vocal/Baixo)
- Ice Dale (Guitarra)
- Cato Bekkevold (Bateria)
- Håkon Vinje (Teclado/Vocal Limpo)
Participações:
- Daniel Måge (Flauta na faixa 5)
- Kjetil Møster (Saxofone na faixa 6)
- Einar Kvitrafn Selvik (Vocal na faixa 6)
- Iver Sandøy (Efeitos e Bateria na faixa 7)
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