sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Krucipha - Inhuman Nature (2017)


Krucipha - Inhuman Nature (2017)
(Shinigami Records - Nacional)


01. Hateful
02. Victimia
03. F.O.M.O.
04. Acceptance
05. Non Efficiens, Non Decorus
06. Alter The Image
07. Bureaucrap
08. Mass Oppression
09. Mass Catharsis
Bonus Track
10. Unwilling
11. Reason Lost MMXVI

Surgido na cidade de Curitiba/PR, no ano de 2010, o Krucipha já havia chamado a atenção pelos seus 2 lançamentos anteriores, o EP Preemptive Uproars (10) e seu debut, Hindsight Square One (14) (resenha aqui). Após um hiato de 3 anos, apresentam seu segundo álbum, Inhuman Nature, onde podemos observar uma banda bem mais madura e evoluída, se comparada a sua estreia, já que a mesma soa com mais personalidade aqui.

Musicalmente, temos um Thrash/Groove pesado e agressivo, mas que recebe saudáveis influências de Death Metal, Metalcore, Punk/Hardcore e música regional. Se no debut, apesar da qualidade imensa, a música remetia demais ao Sepultura atual e ao Soulfly, aqui ela já soa como Krucipha. Claro, as influências ainda estão lá, mas em momento algum soa como emulação. Não rola aquela sensação do “eu já escutei isso antes”. Vocais agressivos, ótimos riffs e uma parte rítmica bem variada fazem parte da receita que faz de Inhuman Nature um dos grandes álbuns nacionais de 2017.

Aqui temos 11 canções (2 delas bônus) que vão fazer a alegria de qualquer fã do estilo. A furiosa “Hateful” soa como ótima escolha para abrir o trabalho, sendo seguida de “Victimia”, densa e com um ótimo trabalho tanto das guitarras quanto da parte percussiva. “F.O.M.O.” tem uma pegada mais moderna e soa muito pesada, enquanto a veloz “Acceptance” tem uma queda maior para o Thrash e ótimos riffs. O Death Metal dá as caras na bruta “Non Efficiens, Non Decorus”, com destaque para os vocais, e os elementos regionais se sobressaem na pesada “Alter The Image”.


Lembram das influências de Punk/Hardcore citadas lá no início? Pois bem, elas surgem escancaradas na direta “Bureaucrap”, que conta com participação especial de André Nisgoski nos vocais. Na sequência, o Groove Metal toma conta de tudo com a forte e cadenciada “Mass Oppression” e a enérgica, empolgante e pesada “Mass Catharsis”. Encerrando, temos as faixas bônus, “Unwilling”, onde esbanjam técnica e uma regravação para “Reason Lost”, faixa presente tanto no debut, Hindsight Square One, quanto no EP
Preemptive Uproars.

Gravado, mixado e masterizado no Boom Sound Design e no Silent Music Studio, Inhuman Nature teve em sua produção não só a banda, como também Lucas Pereira, Guilherme Izidro e Karim Serri. O resultado final ficou ótimo, já que soa orgânico, moderno, claro e agressivo. A capa ficou por conta do ótimo Carlos Fides (Artside Studio) e acompanha o alto nível do álbum. Buscando sair do lugar-comum e esbanjando criatividade, o Krucipha se mostra mais do que pronto para assumir posição de destaque dentro do cenário brasileiro.

NOTA: 9,0

Krucipha (gravação):
- Fabiano Guolo (Vocal);
- Luis Ferraz (Guitarra/Baixo/Vocal)
- Felipe Nester (Bateria/Percussão)
Participações:
- Khade Rocha (Baixo em Reason Lost MMXVI);
- André Nisgoski (Vocal em Bureaucrap).

Krucipha é:
- Fabiano Guolo (Vocal/Guitarra);
- Luís "RazorB" Ferraz (Guitarra/Vocal);
- Khaoe Rocha (Baixo/Vocal);
- Nicholas Pedroso (Percussão);
- Felipe Nester (Bateria).

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