Motherwood – Motherwood (2017)
(Heavy Metal Rock - Nacional)
01. Sadness
02. Despair
03. Solitude
04. Coldness
05. Trauma
06. Faithlessness
07. Fear
Eis que após o single (resenha aqui) do mesmo nome, que contava com as faixas “Sadness” e “Coldness”, o duo originário de Americana/SP, formado por Guilherme Malosso (vocal/guitarra/baixo/bateria, Deathtron/Minottauro) e Yuri Camargo (bateria/ sintetizadores, Deathtron/Macatênia), nos apresenta seu primeiro trabalho completo. E se você já havia apreciado essa prévia, com certeza irá se deleitar com o que o Motherwood nos mostra em sua estreia.
Musicalmente, não temos nada diferente do esperado. Guilherme e Yuri praticam aquele Black Metal que tem seus pés bem fincados na segunda geração do Black Metal, surgida nos anos 90, que apresentou nomes inquestionáveis como Burzum, Emperor e Satyricon, mas com alguma coisa de Dimmu Borgir e saudáveis insights daquele Death/Doom do mesmo período. A diferença é que, apesar de suas influências serem perceptíveis, em momento algum soam como cópia. Graças à maturidade musical dos envolvidos, a música do Motherwood tem uma identidade sua.
Os vocais se mostram bem variados, indo desde às típicas vocalizações do Black Metal até aos guturais que nos remetem ao Death. A guitarra despeja riffs velozes, afiadíssimos e agressivos, enquanto a parte rítmica se mostra brutalmente pesada. Já o teclado é responsável pelas passagens climáticas e atmosféricas, que trazem um clima gélido e melancólico a todo o trabalho. Acima de tudo, a música do Motherwood se mostra densa, coesa, variada e muito bem arranjada.
(Heavy Metal Rock - Nacional)
01. Sadness
02. Despair
03. Solitude
04. Coldness
05. Trauma
06. Faithlessness
07. Fear
Eis que após o single (resenha aqui) do mesmo nome, que contava com as faixas “Sadness” e “Coldness”, o duo originário de Americana/SP, formado por Guilherme Malosso (vocal/guitarra/baixo/bateria, Deathtron/Minottauro) e Yuri Camargo (bateria/ sintetizadores, Deathtron/Macatênia), nos apresenta seu primeiro trabalho completo. E se você já havia apreciado essa prévia, com certeza irá se deleitar com o que o Motherwood nos mostra em sua estreia.
Musicalmente, não temos nada diferente do esperado. Guilherme e Yuri praticam aquele Black Metal que tem seus pés bem fincados na segunda geração do Black Metal, surgida nos anos 90, que apresentou nomes inquestionáveis como Burzum, Emperor e Satyricon, mas com alguma coisa de Dimmu Borgir e saudáveis insights daquele Death/Doom do mesmo período. A diferença é que, apesar de suas influências serem perceptíveis, em momento algum soam como cópia. Graças à maturidade musical dos envolvidos, a música do Motherwood tem uma identidade sua.
Os vocais se mostram bem variados, indo desde às típicas vocalizações do Black Metal até aos guturais que nos remetem ao Death. A guitarra despeja riffs velozes, afiadíssimos e agressivos, enquanto a parte rítmica se mostra brutalmente pesada. Já o teclado é responsável pelas passagens climáticas e atmosféricas, que trazem um clima gélido e melancólico a todo o trabalho. Acima de tudo, a música do Motherwood se mostra densa, coesa, variada e muito bem arranjada.
O álbum abre com a já conhecida “Sadness”, que possui uma pegada mais melancólica e atmosférica, tendo sequência com “Despair”, diversificada e caótica, indo da velocidade do seu início para a cadência subsequente, além de contar com ótimas passagens atmosféricas. Já a fúnebre e pesada “Solitude” se destaca pelo peso e pelo bom uso dos teclados. Em seguida, mais uma já conhecida, a veloz e ríspida “Coldness”, com seus riffs cortantes e brutalidade de sobra. “Trauma” é outra que tem seus pés bem fincados no Black Metal, com boa dose de intensidade e boas passagens climáticas, enquanto “Faithlessness” equilibra bem momentos agressivos com outros mais introspectivos. O encerramento se dá com a instrumental “Fear”, bem climática e atmosférica.
Gravado, mixado e masterizado no Estúdio RG, o trabalho teve produção, mixagem e masterização realizadas pela própria dupla. O resultado é bom, já que apesar de estar tudo audível e claro, conseguiram manter a crueza e rispidez necessárias, além de uma dose equilibrada de sujeira. Já a parte gráfica ficou a cargo de Pablo Ardito e se encaixa perfeitamente na proposta sonora da banda.
Mesmo sem apresentar qualquer novidade, o Motherwood nos apresenta uma boa estreia, mostrando maturidade e muito equilíbrio, com uma música que consegue mesclar muito bem agressividade e melancolia. E repito sem medo o que falei ao resenhar o single tempos atrás: estamos diante de uma banda que vai agradar tanto aos fãs do Emperor quanto aos do Katatonia antigo. Mais um nome nacional que promete muito para os próximos anos.
NOTA: 8,0
Motherwood é:
- Guilherme Malosso (vocal/guitarra/baixo/bateria)
- Yuri Camargo (bateria/ sintetizadores)
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Bandcamp
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